- Levanta agora! - Puxei o cobertor de Luan.
- Nossa, para Carol! - Ele reclamou colocando a mão na bunda descoberta.
- Nunca te vi de cueca Luan!
Eu tinha dormido com ele no quarto e ele não estava querendo acordar.
- Me deixa quietinho.
- Você vai viajar em uma hora e meia!
- Seria demais pedir pra não ir? Pra me deixar aqui mofando na minha cama? - Ele reclamou escondendo o rosto no coberto. - E me cobrir, claro.
- Seria muito demais pedir isso, por que você vai acabar com o meu passeio.
Ele levantou a cabeça e arqueou as sobrancelhas pra mim.
- Que passeio?
- Não está precisando de uma fotografa? - Ele sorriu. - Mas já vou avisando que se não levantar agora você vai do mesmo jeito, mas sozinho.
- Ah, não acredito que você vai! - Ele já se sentou.
- Minhas malas estão prontas! E as suas?
- Eu arrumo em dez minutos.
- Então anda que só vão restar 1h20 pra você se arrumar. Vou na casa dos seus pais e quando eu voltar você vai estar pronto né?
- Vou, pode deixar! - Ele já estava no banheiro escovando os dentes.
- Quer vir comigo? Eu te espero.
Ele virou o rosto pra mim, me olhou sem graça.
- Não, eu vou me arrumar.
- Tudo bem.
Não insisti. Peguei meu carro e fui até a casa, próxima dali. Dona Marizete me atendeu, mas logo apareceu Seu Amarildo. Conversamos um pouco.
- Eu chamei ele pra vir, insisti, mas ele não quis.
- É melhor não insistir nesse momento. - O pai falou. - Acho que talvez devemos procurar um pro fissional pra ajudar ele com essa situação. Quando ele estava superando a perda da Duda, a Lilian vai embora...
- Você acha Amarildo? - Mari perguntou preocupada.
- Talvez acho que demoramos demais pra fazer isso. Talvez seja bom pra ele ouvir outras opiniões, conselhos, se abrir de uma forma mais clara.
- Fico preocupada. E se a Lilian não voltar? - Eu me manifestei.
- Ela vai voltar. - Mari apertou de lado o marido.
- O Luan está vivendo o luto da Duda ainda, e se ele mesmo confessou que não sabe o que está acontecendo com ele... Conversa com ele esse fim de semana, vê o que ele acha disso. Não podemos fazer nada se ele não quiser.
- Eu vou conversar. E também, terça Lilian está chegando.
- Verdade, estou com tanta saudade. - Mari falou.
- Eu também, acho que todos sentimos falta dela. - Falei e Amarildo concordou.
- Carol, vou mandar a empregada lá segunda. Você chegam á noite?
- Vamos chegar a noite.
- Melhor. - Ela sorriu. - Assim fica todo bem pra receber a princesa.
- O advogado recorreu, vão marcar outra audiência.
- Precisamos ganhar essa. - Sorri.
Logo me despedi e fui embora. Quando cheguei, ouvi Luan ao telefone se despedindo dos pais, e fui arrumar uma mesa de café da manhã pra gente. Se passava das 10h e não sabia que horas almoçaríamos. Ele desceu empolgado, cantando.
- Assim que eu gosto de te ver! - Puxei ele pelo braço até a cozinha. - Vamos comer!
- Primeiro eu quero uma coisa!
Ele me encostou na parede e a nossa proximidade começou a me deixar tonta. Olhei pra sua boca, a centímetros da minha e mordi os lábios, inconscientemente.
- Lu, temos que parar com isso. - Sussurrei.
- Por que? - Ele fez da mesma forma com um sorriso travesso.
- Por que não está certo!
- Eu não consigo parar, seu beijo é bom.
- Não brinca comigo. - Minha voz mal saia.
- Então não brinca comigo!
Mal tinha terminado de pensar quando ele encostou nossos lábios pedindo passagem pra minha boca. Seu beijo era suave, calmo e acolhedor. Quando nos afastamos, ele sorriu e acariciou meu rosto, mas logo se afastou e puxou a cadeira pra mim. Comemos como se nada tivesse acontecido, mas tinha, e eu tinha amado, apesar de pensar que ele só estava curtindo, brincando de me conquistar. Mal ele sabia que não precisava me conquistar. Mas, infelizmente, sua intensão não era essa. Na minha cabeça, Luan só estava carente. Era sábado, depois do show, resolvi falar com Luan, sobre o pedido de seu pai. Esperei ele sair do banho e entrei, quando voltei, ele estava no celular. Estava hospedado com ele, no mesmo quarto de hotel. Me deitei ao seu lado, erguendo o travesseiro e deixando o tronco meio sentando, como ele.
- Lu?
- Oi. - Ele olhou pra mim.
- Podemos conversar? - Sorri.
- Claro, espera só um minuto. - Ele sorriu.
Ele twittou algo, acho que devia estar se despedindo das fãs no twitter, depois bloqueou o celular e conectou no carregador que estava do seu lado da cama.
- O que foi? Ta tudo bem? - Ele se virou pegando na minha mão.
Se tiver 8 opiniões eu posto mais ainda hoje amores... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!
JUUUUUUUUUUUHHHH ISSO TA TAAAAAAAAAAAAAOOOOOO LINDO CARA!!!!!!! nossa vou morrer! posta logo nega to mega ansiosa.. bjss
ResponderExcluirHelena
Quero outro capítulo já!
ResponderExcluirJúlia, @forever_lrds! :)
lindooooooooooo cada vez mais. posta mais hj se der, pf juju
ResponderExcluirMeu DEUS!
ResponderExcluirLuan tem que contar o que realmente fez ele perder a guarda da Lilian. Se ele ficar com a Carol, e conseguir ter a Lilian de volta, e a Carol saber da verdade, vai pensar que ele só quis ficar com ela pra ter Lilian de volta.
Luan tem que se abrir com ela e falar que o que tá sentindo por ela é sincero e tal :x posta maissss
ResponderExcluirque demora pra esses dois ficarem juntos. senhoooooorrrrr
ResponderExcluirmaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais pff
ResponderExcluirpostaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maaaaaaaaaaaais! simone franco
ResponderExcluirPerfeito como sempre Ju!!
ResponderExcluirAi que agonia que eles não ficam logo juntos, dormem na mesma cama,no mesmo quarto..e nada,ngm se declara,aiiii
ResponderExcluirta bom demais sóh kk
ResponderExcluirPatricia Peixoto