segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Capitulo 44

Narrado por Luan

- LUAN! - Escutei Carolina gritar. 
- Eu preciso desligar, a Carolina chegou. - Disse a Malu. 
- Tudo bem, beijos. 
- Beijos. 
Desliguei o celular e esperei ela aparecer no quarto. 
- Tudo bem meu amor? 
- Tudo ótimo, e como você princesa? - Ela se aproximou e me deu um selinho. 
- Preciso de um banho! - Ela foi tirando a blusa ali mesmo e depois entrou no banheiro. 
- Trabalho puxado hoje? 
- Sim, fotografar crianças é complicado. - Ela riu. - E a Lili? 
- Está dormindo... 
Ela ligou o chuveiro e parou de responder. Eu tinha feito uma grande amizade com Malu, mas não me sentia bem em expor isso pra Carolina. Não conseguia entender o motivo. Tinha visto ela algumas vezes mais, ela era uma pessoa com uma visão diferente da vida. Não demorou muito Carol estava saindo e entrou no closet, saiu trocada. 
- O que vamos fazer hoje? - Sorriu subindo na cama e acariciando meu rosto. 
- Não sei meu amor, o que quer fazer? 
- Eu não sei, mas está gostoso esse calor... 
- Quer ir ao cinema? Igual aquele dia que fizemos, que te pedi em namoro?
- Vamos?
- Vamos! Vou ligar pra minha mãe e pedir pra ela ficar com a Lili. 
- MAMÃE! - Escutamos a Lilian gritando. 
- Alá ela! - Ri. 
- Vou lá dar banho nela! 
Ela saiu do quarto e liguei pra minha mãe. Depois apitou meu celular, um iMessage da Malu.
"Espero não ter te causado problemas!"
Respirei fundo e respondi:
"Fica sossegada, não tem problema algum."
Levantei e fui tomar banho. Mais tarde fomos ao shopping e tentei o máximo possível não chamar atenção. Carolina deu um jeito de entrar numa livraria, parando perto da prateleira de revistas da semana. Quando se agachou pra pegar um livro, vi uma revista de fofocas do dia anterior a minha volta pra casa, quando sai com o pessoal, e na capa havia uma foto minha, de Sorocaba e Malu, abraçada comigo. Me assustei. 
- Lu, como é mesmo o nome?
- Não lembro! 
Peguei a revista e virei a capa de costas, pra ela não ver. 
- Achou? 
- Não! - Ela levantou. 
- Vamos embora então! - Sai puxando ela e fiz questão de dar um jeito de sumirmos logo dali. Quando chegamos, aproveitamos que Lili não estava e resolvemos cuidar da gente um pouco, no amamos com desejo e carinho. 

Narrado por Carolina. 

No dia seguinte, acordei cedo. Tinha medico pela manhã e acabei tendo que fazer esse sacrifício. Tomei banho e dirigi até lá bem tranquila. Iria passar com o meu ginecologista, ele tinha pedido alguns exames e eu estava levando o resultado pra ele ver. Esperei um bom tempo, mania de medico de nos dar chá de cadeira. Quando me atendeu ele foi gentil e agradável, fez as perguntas como sempre. Pegou os exames na mão e olhou, olhou, olhou. Não fez uma cara agradável e depois me fitou. 
- Algum problema doutor?
- Como eu temia. Lembra que te disse que tinha algumas suspeitas?
- Lembro, fala logo por favor. 
- No nosso ultimo exame, achei uma coisa estranha. E talvez, bom, foi bom eu ter pedido esse exame. Pode ajudar a evitar, vamos dizer, angustias futuras. 
- O que houve? - Estava assustada já. 
- Carol, você não pode ter filhos. 
Eu pretendia ter filhos, dar a luz, gerar uma vida, apesar de ter a Lilian, então aquilo foi uma facada pro meu coração. 
- Que?
- É um problema complicado. Mas existem muitas opções hoje em dia, tem muitas crianças sem pais, sei que não tem planos pra já, mas você e seu marido, no futuro, podem adotar. E seu namorado tem a filha, que é uma filha pra você... 
Já chorando, me levantei da cadeira e sai, batendo a porta. 

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sábado, 28 de setembro de 2013

Capitulo 43

No dia seguinte, acordei com Luan me chamando. Ele estava em cima de mim, com aquele seu sorriso lindo. 
- Bom dia! 
- Bom dia Lu. 
- Trouxe café na cama, levanta e como comigo ou vou ter que ficar dando beijinhos? - Ele começou a acariciar meu rosto e dar beijos e mais beijos no meu pescoço. 
- Eu não vou levantar agora mesmo! 
- Sem vergonha! - Ele se afastou rindo. - Eu sabia que ia ter que comer sozinho, já que não tenho namorada e sou solitario mesmo, vou ir pra balada hoje pegar umas 20, o que você acha? - Ele já mexia seu suco e bebia olhando pra mim, bem naturalmente. 
- Acho que não ta com essa moral toda, isso que eu acho. - Ri muito virando de costas pra ele ainda deitada.
- Não to com essa moral? Beleza! - Ele riu. - Não é isso que você mostrou ontem! 
- Viado! - Ri dele. 
- Você sabe bem que não sou viado Carolina, sabe bem. - Ele tinha um sorriso cínico no rosto. 
- Sei? 
- Sabe, agora levanta ai antes que eu te mostre como eu estou com essa moral toda. 
Ri e me levantei, comemos conversando, em tons de brincadeira e depois ele levou as coisas na cozinha e eu fui tomar banho. Demorei um pouco, a água estava quente, gostosa, e quando voltei, ele estava na cama com o celular. Ele saiu dizendo que precisava fazer xixi e deixou o celular sobre a cama. Sentei nela e terminei de me enxugar, mas o celular me assustou, apitando. Olhei pra ele e estava escrito no visor: "iMessage de Malu". A previa da mensagem estava desativada, então não se podia ver nada ali, tinha que desbloquear e lógico que não faria isso, mas estava intrigada. Quem não deve não teme e ele estava temendo, pois tinha reservado a mensagem pra ver só quando colocasse a senha. Mais tarde iria ver se ainda era a mesma ou ele tinha mudado. 
- Amor, vamos aproveitar a praia? - Ele saiu sorrindo e veio me dar um selinho. 
- Vamos ué, deixa só eu botar biquíni, por que quero tomar sol, em Londrina não tem sol, fico com essa cor de morta. 
- Carol, o sol ta muito forte, não te quero estendida ali na areia. - Ele riu. - Por favor né? 
- Quer que eu pegue sol como? 
- Passando muito protetor e indo nadar comigo ou então ficar abraçada comigo olhando o mar. 
Fiz a vontade dele e passamos o resto da manhã abraçados, curtindo o mar, com beijinhos e caricias. A praia ali estava quase deserta, então ficamos muito sossegados. Luan me explicou que ali no ponto que a gente tinha pegado era o melhor da praia, mas o condomínio estava vazio, sem muitas pessoas. Voltamos pra nos arrumar e ir almoçar, e ele deu sossego e foi tomar banho, dizendo estar cheio de areia. Peguei seu celular e realmente a senha não era mesma. Dei como estava e com a cabeça a mil fui procurar uma roupa pra ir até o restaurante que nos indicaram na praia que ficava fora do condominio. Diziam que era muito bom, mas grande e sossegado, então não teria problemas. Quando terminei, ele me gritou. 
- O que foi? 
- Vem tomar banho comigo amor! - Ele riu. 
Acabei tirando minha roupa ali mesmo e entrei com ele. Trocamos muitas caricias ali e nos amamos também. Mas ele logo saiu e disse que me deixava terminar enquanto se trocava. Terminei logo e ali no banheiro mesmo sequei minha cabelos com a toalha e fiz um trança embutida, com meu cabelo grande semore ficava bom. Quando sai pro quarto, Luan não estava. Botei um biquini e em seguida um shorts e uma camiseta, bem leve e uma rasteirinha. Roberval tinha deixado um carro com a gente, então desci logo e encontri Luan dentro mexendo no GPS e colocando o endereço que o porteiro tinha nos dado. - Conseguiu? 
- Consegui! - Ele sorriu e olhou pra mim. - Esta linda! 
- Obrigado. - Sorri. - Vamos, estou com fome. 
Fechei tudo e fomos logo pra comer. Luan queria comer camarrão e eu também, então aquele lugar parecia ser o melhor da cidade pra isso. Depois andamos de mãos dadas pela praia ali mesmo e vimos umas pessoas andando de bicicletas duplas, triplas e mais um monte de "plas". Luan me olhou com cara de quem está aprontando e saiu me puxando em direção ao local que aluga. - Espera aqui! - Fiquei encostada na árvore e ele foi lá conversar com o cara.
Voltou com um sorriso no rosto e disse: 
- Ele vai preparar uma pra gente.
- Luan, não sei andar. - Sorri falando mais baixo, com vergonha. 
- Que? - Ele riu.
- Eu não sei andar de bicicleta amor, vamos embora.
- Não, vamos aprender! - Ele gargalhava. - Não precisa ficar com vergonha, vou te ensinar. 
- Para de rir! Luan, você deve saber menos ainda. Faz quanto tempo que não sobe nisso? 
- Um bom tempo, mas dizem que quando aprende, nunca mais esquece. 
E então ele me fez subir naquilo. Começamos a andar e não era difícil, por que era de três rodas. Ele foi na frente e quando olhava para tras, parecia criança quando ganha o melhor brinquedo de sua infância toda. No mesmo momento, esqueci que esportes não era pra mim e me diverti como nunca tinha feito antes ao lado dele. 

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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Capitulo 42

Narrado por Luan.

Trabalhei muito no fim de semana e só pude respirar mesmo na segunda. De volta a São Paulo, faria um show de radio, era mais cedo e depois iria pra casa do Fernando. Quando cheguei, cumprimentei o pessoal e então conversei com nossos amigos, e um tempo depois Malu chegou cumprimentando a gente e se sentou ao meu lado. Conversamos muito aquele dia. Ela era uma menina mulher muito viajada, sua experiencias encantavam. Tinha 21 anos e no final já havia vivido tanto. Ela contava as coisas que fazia com tanta intensidade, que dava vontade de fazer loucuras também. Podia ver nela uma amizade pra crescer, por que ela era uma pessoa legal. Trocamos numeros e quando me despedi, sem querer calculei mal a direção e acabamos dando um selinho. 
- Me desculpa. - Rimos. 
- Você é um safado, coitada da sua mulher! - Ela riu. 
- Mas foi sem querer! - Ri. - Não me deixa com a consciência culpada a toa!
- Me engana, já saquei a sua... 
- A minha? 
- Tem cara de santinho, mas não é... 
- Não sou mesmo! - Ri. - Mas nunca trai ela. 
- Não duvido. - Ela sorriu sapeca. 
Me despedi e sai dali pensando naquilo. 
- E você e a Malu?
- O que tem Roberval? - Olhei pra ele. 
- Nada ué... 
- Somos amigos cara, ela é legal. 
- Não bobeia Luan, não bobeia. 
- Eu nem vou contar do selinho pra Carol, foi sem querer.

Narrado por Carol. 

- Isso, assim! Agora agacha!
Estava no fim de um ensaio quando senti umas mãos na minha cintura me puxando pra trás. Era Luan. Me virei rápido. 
- Luan? 
- Oi meu amor! - Ele me deu um selinho. 
Gritei que era intervalo. 
- O que ta fazendo aqui? - Sorri abraçando ele. - Achei que tivesse show hoje ainda. Que saudade.
- Eu também estava, mas... Vim te buscar!
- Por que?
- Lembra da viagem que te prometi? 
- Lembro. 
- A gente tem dois dias, é pouco, mas só pra gente. 
- E seu show? 
- Hoje é em Floripa! Você vai comigo, já arranjei um lugar bacana pra gente lá, praia particular. Bonito e quente, como você gosta. Temos amanhã e quinta até o fim da tarde. 
- Serio? - Sorri de orelha a orelha. 
- Seríssimo princesa. Estamos precisando. 
- Então vou terminar aqui logo! 
- Termina que vou te esperar! - Ele me deu um beijo e sorriu. 
Voltei a fotografar e em meia hora tinha acabado. Fomos pra casa, arrum minhas coisas e as dele, depois o pai dele veio nos buscar. Lilian iria ficar com ele, tive que me despedir. Eu não me sentia bem longe dela. Fui com ele embora, o show foi incrível. Tinha saudades disso e aproveitei pra curti e tirar fotos e mais fotos. Quando saimos de lá, entramos na van e Rober perguntou pra ele se iamos pro hotel.
- Não cara, pra aquele lugar. 
Eles pegaram um papel e então deram ao motorista. Estava cansada, Luan me colocou no seu colo deitada no ultimo banco, e eu acabei dormido com ele fazendo cafuné em mim. Só despertei quando chegamos e Luan me chamou devagar. 
- Amor, amor... Carol! 
Abri os olhos e ele sorria. 
- Chegamos meu amor. 
Levantei e ele me apoiou, desci da van e ele segurou minha mão e com a outra pegou as mochilas. Conversou com Rober, combinaram algumas coisas e eu aproveitei pra olhar o local. Era bonito demais, parecia ser um condomínio. Havia muitas casas viradas pra rua e eu podia ouvir atras o barulho do mar e alguns vestígios da areia branca. Eu amava o mar. Luan engim parou de falar com ele e se despediram, acabei fazendo mesmo e ele me puxou pra casa atras de nós. 
- Que barulho gostoso do mar. - Sorri. 
- Faz tempo que não vou a praia pra curtir. 
- Eu também. 
Ele parou olhando pra mim na sala, com a luz do abajur acessa. 
- Sabia que você é linda demais?
- Você acha?
- Tenho certeza.
Ele me abraçou e sussurou em meu ouvido. 
- Essa viagem é um pedido de desculpas, por não estar sendo um bom namorado pra você. 
- Eu também te devo desculpas. 
- Não, quem tem errado sou eu. Você sempre me fez bem, e eu só dou mancada com você. Mas não viemos discutir com isso. 
- Não? - Sorri. 
- Não. 
Ele me beijou de forma intensa e então retribui. Sem eu ver, estava em seu colo e ele subia as escadas, sem cortar nosso beijo. Nos amamos com muita paixão naquela noite. 

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domingo, 22 de setembro de 2013

Capitulo 41

Passamos uma noite boa. Bebi claro, mas nada demais e mesmo assim não deixaria Carol saber. Fazia tempo que não saia só com os caras e foi bom, talvez até leve, sem me preocupar com nada. Os caras se levantaram e foram mexer num negocio pra colocar som pras mulheres dançarem, já que a esposa do Fernando estava pedindo e antes só cantávamos com o violão, fiquei sozinho na mesa com Malu. Pulei pra cadeira ao seu lado e puxei assunto 
- Eia, quantos anos você tem? 
- Indelicado você. - Ela riu com sarcasmo. 
- Mas nossa, você parece muito nova, se incomoda tanto assim?
- Não pra falar a verdade. - Olhei rindo. 
- Então! 
- Tenho 21, você? 
- 24. 
- Eu nunca tinha te visto nessas festa, ta ficando velho rabugento? - Ela era expontânea. 
- Claro que não. - Ri. - Eu tenho ido pra casa nas folgas. 
Meu celular tremeu no bolso e peguei, era uma mensagem da Bruna enchendo o saco. Nem abri, mas coloquei o celular em cima da mesa. O olhar dela foi pra tela, uma foto minha abraçado com Carol e Lili no colo dela segurando nossos rostos. 
- Sua esposa e a filha de vocês é linda. 
- Ah... - Olhei. - Obrigado. - Sorri. - Mas não somos casados. É minha namorada.
- Ah é? Eu não sabia. 
- Muito pensam que sim. 
- Parece. Formam uma bonita família. 
- Você acha? 
- Acho. 
Ela começou a falar alguma coisa, eu prestei atenção. Era muito diferente de Carol, era do tipo que quer curtir a vida, ser feliz e mais nada. E muito bonita, ficava até sem jeito enquanto ela falava. Logo chamaram ela e então se levantou, e fiquei olhando sua dança, do meu lugar mesmo e bebendo. 
- Para de babar na menina cara... - Rober falou sentando ao meu lado. 
- Não to babando em ninguém, tenho namorada e to muito bem lá em casa. - Desviei o olhar. 
- Serio? Por que você não tira os olhos. 
- Achei ela bonita, só isso. 
Olhei meu celular, era quase quatro da manhã. 
- Vamos embora?
- Vamos, to cansado já. - Testa reclamou. 
- Mas você só sabe dizer que ta cansado. 
- E você é chato demais Luan. 
- Olha aqui, não é pra falar nada pra Carol.
- Ela não sabe que você ta aqui?
- Sabe, mas não conta que bebi a noite toda e nem que achei ninguém bonita hein?
- To ligando pra ela agora. - Ele saiu rindo e começou a chamar os outros. 
Fui me despedir de todos e depois Fernando disse que seria aniversario de sua esposa e ele faria outra festa na segunda, me chamou e eu confirmei. O show começaria cedo e acho que dava pra passar ali depois. Fui me despedir das mulheres e de Malu, com um beijo no rosto e um abraço. Logo estávamos no hotel e dormi até tarde, acordando de ressaca. 

Narrado por Carolina. 

Na sexta, fui com a academia de ballet fazer uma pequena apresentação num teatro. Levei Lilian, que estava a cada dia mais encantada com a dança. Ela já sabia a base de alguns passos com pouco mais de um ano. Mesmo com passos desajeitados, ela pelo menos tinha uma noção dos movimentos e era a princesinha do grupo, que tinha somente pessoas da minha idade e ninguém tinha filhos. Ela era a única filhote dali. Falei com Luan no telefone antes de ir, ele me contou da festa na noite anterior, disse que matou a saudade dos amigos. Porem, depois da dança, passei mal. Minha pressão caiu e eu quase desmaiei. Quando me recuperei, uma amiga dirigiu meu carro até em casa, peguei algumas roupas e resolvi dormir na casa dos pais de Luan. Pelo menos não ficava sozinha com Lilian não estando boa. Seu Amarildo levou ela embora enquanto Dona Marizete quase me levou no hospital de tanta preocupação e cuidado comigo. Lilian logo foi dormir.
- Eu to bem agora Mari, obrigado. 
- Ai que bom que decidiu vir pra cá! 
Meu telefone tocou e era Luan. Ele estava no show e ligou antes pra não me acordar de madrugada. 
- Estou na casa dos seus pais. 
- Meus pais?
- Eu passei mal no teatro, preferi vir pra cá.
- Como assim passou mal? 
- Está calor meu amor. 
Expliquei pra ele, e ele me pediu pra ter cuidado, especialmente com a escada. Logo acabou indo desligar e fazer o show. Já estava com saudades, e ele só voltaria na terça de madrugada. 

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Capitulo 40

- Não, eu não vou deixar isso acontecer, te prometo. 
- Quero que me diga quando não me quiser mais. 
- Eu sempre vou te querer. 
- Promete? 
- Prometo. 
- Posso te fazer uma pergunta?
- Duas. 
- Por que você... - Parei um pouco pensando. - Por que não está indo mais na psicologa?
- Como você sabe? 
- Não saiu mais na segunda pela manhã.
- Eu não tenho problemas Carol, eu não preciso.
- Eu pensei que... - Acariciei seu rosto e ele me puxou me deitando em seu peito. - Pensei que estava te fazendo bem. 
- Estava, mas eu estou bem agora. 
- Está inseguro. 
- Eu achei que a psicologa fosse sobre a Eduarda e não sobre a gente. 
- É sobre você.
- Talvez não. - Ele ficou impaciente. - Eu não quero mais falar disso, estou me incomodando com esse assunto Carolina. 
- Tudo bem. - Sorri forçado. - Acho que precisamos viajar, bem um tempo pra gente. 
- Acontece que não temos esse tempo. - Ele riu. - Só daqui uns 3 meses, no fim do ano, tiro ferias e vou com você pra bem longe, pode ser? Só nós dois.- Ele beijou meu pescoço.
- Pode. Vai ser bom.
- Me sentiria melhor se viajasse comigo todos os dias. 
- Não quero brigar com você nesse momento, por favor. 
- Tudo bem. 
Seu Amarildo logo chegou com Lilian de um passeio. A semana foi tranquila, nenhum briga ou problemas, só tranquilidade e harmonia, mas Luan nos deixou logo, indo viajar enquanto eu fiquei no estúdio e com Lili.

Narrado por Luan.

Estava no quarto de hotel me arrumando quando Rober bateu na porta. Era uma quinta-feira.
- Calma, já to quase pronto! 
- Abre logo Luan. 
Caminhei bufando até a porta e abri. 
- Não vou me atrasar, estou adiantado, não fica nervoso. 
- Luan, o show foi cancelado. 
- Por que? 
- Por que ta chovendo muito lá, acharam melhor adiar pra segunda. 
- Ah, tudo bem então. Vamos comer em algum lugar? A gente ta em São Paulo poxa. 
- Tudo bem, vamos ué. 
Meu telefone tocou. 
- Eai cara? - Era Sorocaba. 
- Tudo certo?
- To sabendo que o show de hoje foi cancelado. Estamos fazendo um churrasco aqui na casa do Fernando, vem pra cá. 
- Ah, beleza, vou sim. 
Me despedi e desliguei. 
- Bora pra um churrasco na casa do Fernando? 
- Bora. 
Terminei de me arrumar e Rober foi fazer o mesmo. Chamamos o Guto e o Well que estava com a gente, e fomos. No caminho liguei pra Carol, conversamos e disse que voltaria só na terça, então ficaria só dois dias em casa, já que quinta iria embora novamente. Ela ficou um pouco decepcionada, mas entendeu e disse que eu devia me diverti um pouco, mas recomendou que não bebesse. Ela não gostava de bebidas e vivia me repreendendo com isso. Era um ressentimento antigo, ela não falava sobre isso, mas o seu pai provocou o acidente que matou ele mesmo e sua mãe por que havia bebido muito. Eu estava me sentindo estranho no nosso relacionamento, e não fazia ideia do por que. Carol era perfeita, eu a amava, mas não estava me sentindo bem. Quando chegamos, cumprimentei nosso amigos e quando fui sentar na mesa com alguns, meu olhar cruzou o caminho de uma moça, que eu até então não conhecia, muito bonita por sinal. Fernando se aproximou, falou comigo e depois disse: 
- Deixa eu te apresentar! Essa é a Malu, Maria Luisa! - Olhei pra ela e sorri enquanto ela retribuía, eu me levantei e dei dois passos passando pela cadeira vazia que nos separava e beijei seu rosto. - É amiga da minha mulher, os caras já conhecem ela, mas você sumiu nos últimos tempos né?
- Tenho ficado muito em Londrina com a Lilian e a Carol! - Sorri. - Mas é um prazer conhece-la Malu, posso te chamar assim? 
- Claro, fica a vontade. É um prazer Luan.

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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Capitulo 39

E de repente tudo voltou a mudar. Luan passou a demonstrar ciúmes do meu trabalho. Naquela semana fiz a campanha enquanto ele viajava. Era uma revista de moda, fotos um pouco sensuais. Homens musculosos sem camisa e tudo mais. Ele voltou pelo domingo como já era costume e então matamos um pouco a saudade. Fui acertar umas coisas no estúdio pela segunda a tarde, logo que ele voltou na psicóloga e almoçamos. Quando voltei, procurei ele pela casa e encontrei no escritório. 
- Lu, temos um jantar na casa da Vanessa hoje! É aniversario dela e... 
- O que é isso? - Ele levantou uma das fotos que estavam em cima da mesa. 
- Ah, você viu? - Sorri. - É daquela campanha do dia da premiação, ficaram bonitas né?
- Não sabia que você tirava foto de homem nu. 
- Não amor, ele não está nu. - Ri.
- Olha isso! 
- Luan, um homem sem camiseta, coisa de outro mundo? 
- É, é insinuativo. 
- Amor, só por que ele tem corpo? 
- Quer dizer que ele é mais bonito que eu? 
- Claro que não! - Abracei ele rindo. 
- Ta dizendo sim... 
- Você é o mais bonito e gostoso pra mim.
- Não quero mais que faça fotos assim. 
- Luan, para, é meu trabalho amor.
- Volta a trabalhar comigo. 
- Aqui eu fico com a Lili. 
- Levamos ela, sem problemas. Sinto falta de vocês.
- Não, mas não quero brigar. Vem cá vem. - Abracei ele e fui beijando seu rosto.
Consegue distrair ele, mas as coisas pioravam a cada dia. 

Tinha acabado de sair de casa por uma crise de ciúmes do Luan com meu trabalho. Sempre era ele que ia dar uma volta, mas dessa vez fiz questão. Parei o carro num shopping e desci, meio que chorando. Acabei indo até ali, não sei, acho que não tinha um destino e fui no primeiro que pensei. Estacionei e entrei com a minha bolsa. Não quis olhar vitrine  nenhuma, simplesmente eu andei uma pouco mais rápido que as pessoas em direção a praça de alimentação. Sempre quando estava ansiosa, eu como mais. E eu estava ansiosa. Parei numa doceria e pedi um bolo que eu amava. Peguei, paguei e fui sentar numa mesa ali perto mesmo. Enquanto comia, duas amigas pararam ao meu lado, na mesa da frente.  Elas conversavam, e uma dava conselhos a outra. 
- Amiga, abre o olho. 
- Acho que não amiga. 
- Ele é muito ciumento. 
- Mas ele sempre foi e... 
- Não, não tente se enganar, ele não é ciumento e nunca foi. Tem algo de errado ai. 
- O que você acha? 
- Acho que ele ta te traindo. 
- Mas por que? - A outra ficou surpresa e eu comia escutando a conversa, identificando alguém ali, então também assustei.
- Já dizia minha mãe, que quando o homem é ciumento, ele tem outra. Ele age assim com medo de te perder, de que você descubra, então é o mais atencioso possível. Culpa também faz isso. Ele ve que se ele pode ter outra, ser feliz com outra, você também pode ser. 
Levantei, peguei o final do meu bolo e me dirigi até o lixo, sai do dali. O que ela dizia, me fez refletir e então, quando entrei no carro, fiquei um tempo chorando, encostada no volante. 
- Não pode ser, será?
Pensava e vasculhava a mente atras de alguma coisa que me chamasse atenção, mas não encontrei nada. Pensei muito, talvez não desse mais certo, talvez eu só estava com coisas na cabeça. Reparei que ele não havia mais saído de manhã na segunda a algumas semanas e que desde então, ficávamos muito vem, até ele vir com o papo de largar o estúdio e ir viajar com ele ou sairmos entre amigos e quando voltava ele reclamava da minha roupa, de ter conversado "demais" com algum amigo. Resolvi voltar pra casa e depois ver o que faria. Quando abri a porta, ele levantou correndo do sofá e veio até mim me abraçando. 
- Me desculpa, desculpa. 
- Ta tudo bem Luan, já me acostumei com suas crises. 
- Vem cá. - Ele puxou minha mão e sentamos no sofá. - Prometo que vai acabar, eu prometo. 
- É bom mesmo, por que eu to ficando cansada disso. 
- Eu estou muito inseguro. Eu não sei por que, não sei. Vou ver bem sincero agora. Estou com medo de levar nosso relacionamento adiante.
- Que? - Senti como se levasse uma facada. - Você fala de casamento?
- Sim.
- Deixa eu te perguntar uma coisa: alguma vez eu te cobrei isso ou se quer conversamos sobre isso? 
- Não. 
- Então por que ta se sentindo cobrado? 
- Eu não sei. 
- Luan, se não me quer mais, fala, vai ser vem mais fácil pros dois. 
- Não, eu te quero, te amo. Quero me casar com você, você sabe disso. Só estou abrindo meu coração. Estou inseguro. 
Ele começou a chorar. 
- Posso te dizer uma coisa? - Enxuguei suas lagrimas. 
- Pode. 
- Para com as brigas, eu te ajudo com essa insegurança, você nem tem motivos pra isso. Por que Lilian ta crescendo e começando a perceber. Uma criança não merece viver num ambiente assim. Briga entre os pais são terríveis, quem dirá do seu pai com alguém que nem é sua mãe.
- Mas você é e... 
- Sou de coração. Quando o assunto realmente é entre seus pais, a criança fica sem saída, mas quando ela vê alguém brigando com seu pai, mesmo que considere muito o outro, ela vai pegar birra de mim, e eu não quero isso, de forma alguma. Vou morrer se ela não gostar mais de mim.

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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Capitulo 38

Falei pra Lili comer mais rapido e então descemos até o carro. Quando chegamos ele abriu a porta e eu coloquei ela, depois entrei. 
- Luan... 
Ele não respondeu. 
- Amor! 
- Papai, papai, olha! - Lilian disse e ele encostou o carro olhando pra fora. 
Era um outdoor, da propagando de um show que ele faria ali. 
- Viu que legal filha... 
- Lindo papai. 
Ele voltou a dirigir e então a me ignorar. Chamei até perto do condominio. 
- Luan, você tem que entender... 
- Você me prometeu e... 
- Aconteceu que é importante pro meu trabalho. 
- E você tem noção do quanto queria que estivesse lá? De quanto é importante pra mim? Não tem não é? 
- Eu não sabia a data! 
- Presta mais atenção no que eu falo que saberia.
- Você não disse. 
- Presta mais atenção Carolina, presta. 
Ele parou o carro em frente a casa de sua mãe e desceu. Lili dormiria ali. Dei um beijo nela e ela entrou com ele. Fiquei esperando no carro quase 15 minutos até ele voltar. Ele não quis conversar e foi dormir logo. Eu não podia fazer nada e nem ia dar o braço a torcer, então nem fui atras também. Quando acordei, as 10:00, ele não estava mais em casa. Procurei sua mala que tinha já deixado pronta e então descobri que ele tinha saído já, sem se despedir. Tomei banho e tomei café sozinha, depois fui pro estúdio. 
- Que desanimo é esse? Hoje é o dia! - Vanessa, minha assistente falou. 
- Dia da minha morte. - Joguei a bolsa no sofá da minha sala. 
- Nossa, que foi? 
- Luan... O que mais Van?
- O que ele fez?
- Uma premiação, hoje! E adivinha? Ele tinha me dito, disse que queria que eu fosse, eu não sei se não prestei atenção ou o que, mas prometi que ia. Agora quando acordei ele tinha ido pra São Paulo sem se despedir. 
- Ele tem que entender. 
- Exato, não vou dar o braço a torcer. 
Fiquei trabalhando o dia todo, preparando para as fotos, fui pra casa no fim da tarde, tomei banho e me arrumei, e então, quando estava saindo de carro, as 17:00, meu telefone tocou. 
- Tudo certo Van? 
- Carol, o diretor passou mal, ele não vem, não tem campanha hoje, só depois de amanhã. 
- Mas como assim?
- Carol, vai pra SP, vai... 
Eu pensei dois segundos e voltei correndo pra dentro de casa. 
- Eu vou, tchau.
Entrei no closet e peguei um vestido apropriado, e fui calçando o salto no meio do caminho, já estava magoada e meu cabelo estava bom, graças a Deus. Me dirigi ao aeroporto e corri comprar a primeira passagem pra São Paulo. Paguei caro por ser em cima da hora, mas valeria cada centavo. Liguei pro pai do Luan e ele me encontrou lá em minutos, levando meu carro com ele. Quando entrei no avião, sorri já pensando em como ele ficaria feliz. E assim foi até lá. Quando cheguei, peguei um taxi e dei o endereço que achei no convite que Luan havia deixado em casa, que era o meu, então usaria ele pra entrar. Era uma festa fechada, e antes, havia tipo um coquetel. Entrei discretamente, procurando por ele, até que o vi bebendo algo e conversando com o Well, que era o único que estava com ele. Well me olhou e sorriu, depois apontou pra mim, falando algo com Luan. Abri um sorriso enquanto ele se virava assustado. Pediu pra Well segurar seu copo e então veio vindo em minha direção sorrindo. 
- O que você está fazendo aqui menina? - Me abraçou. 
- Meu lugar é ao seu lado. 
- Carol, por que fez isso? E seu trabalho? Ai, me desculpa, é culpa minha. Eu não queria que desistisse dacampanha, eu só fiquei triste e...
Segurei seu rosto e beijei sua boca com delicadeza. 
- Esquece ta bom? - Colei nossas testas. - Eu te amo, entende isso. 
- Eu entendo, eu te amo, não precisava ter feito isso e...
- O diretor passou mal, eu não fiz nada.
- Me desculpa. 
- Vamos curtir a noite e torcer pelo meu cantor predileto. 
- Você é linda, mas hoje está deslumbrante e é minha, quer coisa melhor? - Riu.
- É o cantor da noite, mais bonito e gostoso é meu.
Ele riu e selou meus lábios, me puxando pela mão até o Well. A noite foi bom, gostosa. Ainda mais quando Luan levou o prêmio e eu estva lá pra aplaudi-lo em pé. Depois, fomos nos divertir um pouco, mas só nós dois, no hotel. 

Voltei com tudo! Se tiver 12 opiniões eu posto mais amores... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Capitulo 37

Dedicado a Arielly Ambrósio  Desculpa pelo capitulo curto, pela má edição, por tudo, você não merecia isso mas não podia deixar você sem ele. Quero te desejar muitas e muitas felicidades, muita paz, saúde e muito Luan! Você me acompanha a muito tempo, tenho por ti um carinho enorme. Feliz aniversario. 

Luan foi embora e me deixou sozinha. Eu resolvi não fazer almoço, havia perdido a fome e era somente eu. Fiquei assistindo TV na sala a tarde toda e então acabei dormindo. Dei uma leve despertada horas depois, quando senti os braços de Luan em minha volta e depois ele me levando no colo pra cama. Ainda sonolenta, não abri os olhos. Senti ele me colocar na cama e então me dar um beijo carinhoso no rosto. Ele saiu do quarto e me despertei, abrindo os olhos. Fiquei olhando pro nada alguns minutos e então ele entrou no quarto. 
- Acordou? - Ele sorriu e entrou em baixo da coberta, vindo me abraçar. 
- Me desculpa. 
- Eu não consigo ficar bravo com você minha bebezinha... - Ele me deu um abraço. - Me desculpa também, fui grosso com você. 
- Eu só fiquei preocupada. 
- Eu sei, eu sei. Me entende também. 
- Eu entendo. 
- Eu estou me sentindo bem com isso, de verdade. É bom conversar com alguém sem medo. Mas estou me sentindo bem assim, só eu, tranquilo. Sem ter que dar explicações.
- Me dá uma beijo. 
- Dois. 
Ele me girou e me colocou em baixo dele, me beijando com amor e intensidade. Nos amamos com intensidade naquela noite e a cada noite eu tinha mais certeza que amava ele como minha própria vida.

- Amor, vamos passear com a Lili? 
- Vamos... 
Arrumei ela e em minutos estávamos no shopping. Foi uma tarde feliz, comemos e brincamos muito, porem quando caiu a noite, Luan resolveu jantar lá. Pedimos lanche, e comemos enquanto conversávamos e Lili comia batatas. 
- Então, na quarto você vai comigo pra Sampa no meio do dia, deixamos a Lili na minha mãe e...
- Quarta? - Lembrei do meu compromisso.
- É ué... Eu não disse? Estou ansioso, e vai ser muito bom ter você lá e... 
- Luan, eu não sabia que era quarta. 
- Mas algum problema? - Ele parou de comer. 
- Eu... 
- Fala. 
- Eu tenho um ensaio, pra uma revista... Importante e não posso cancelar. 
- Você ta querendo dizer de uma forma simplificada que você não vai, é isso? 
- Não, é que... 
- Não sei por que estou surpreso. 
Ele levantou visivelmente decepcionado e sorriu, saindo no local e descendo. provavelmente tinha ido pro carro. 

É hoje! Rezem muito por mim ta? Vou precisar! Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Capitulo 36

Fiquei encantada mas ao mesmo tempo assustada. Peguei a boneca olhando pra ela e depois pro Luan.
- Lu... 
Ele estava parado olhando pra nós e se levantou com a mesma expressão surpresa minha, mas depois sorriu. 
- Vai dizer que não é mãe dela? - Ele agachou do nosso lado e acariciou meu rosto. 
Olhei pra Lili que ainda sorria pra mim. Puxei ela e abracei forte, deixando algumas lagrimas caírem. 
- Sua boneca é linda fi.. - Olhei pra Luan e ele sorriu me encorajando. - Filha.
Ela sorriu e depois saiu correndo pro quarto. Luan me abraçou. 
- Você gostou? 
- Eu amei. - Sorri. - Só me assustei, fiquei surpresa. Você não mandou né?
- Claro que não! 
Ele levantou e me puxou, sentando no sofá.
- Eu fiquei com medo de você talvez achar ruim e... 
- Carol, você cuida dela desde que ela nasceu. Você me ajudou a dar mamadeira, banho, me acolheu na sua casa no começo, passou noites acordada comigo quando ela não quis dormir e ficou chorando. Acho mesmo que eu ia achar ruim que ela te chamasse de mãe? Você é a mãe que ela não vai ter. 
Ficamos bem juntinhos aquela noite e durante a semana também. Passeamos muito com Lili e com sua família, mas Luan implicou um pouco quando tive que sair pela tarde na quarta e não pude acompanha-lo. Lilian sentia muita falta dele sempre, e sempre perguntava por ele. Ela começou a soltar as palavras rapidamente. Tinha um ensaio pra uma revista e eu não podia faltar e falhar com eles, era uma grande oportunidade pra divulgar meu inicio de trabalho. Tudo ficou bem quando voltei e decidi que na próxima semana que Luan estivesse em casa, nós viajaríamos com Lili. Na semana seguinte ele estava meio ocupado, não ficaria muito, viajaria na quarta, então adiamos pra outra. Quando ele foi embora na sexta a tarde, peguei o cartão da tal psicologa e liguei. Queria saber se ele estava indo ou só tinha ganhado talvez o cartão e guardou. Uma secretaria atendeu, cumprimentei e disse:
- Estou ligando pra saber o dia da próxima consulta do meu namorado. Ele não se lembra. 
- Claro, qual o nome dele?
- Luan, Luan Rafael. 
- Luan Santana? 
- Isso. 
- Foi marcada pro mesmo dia e mesma hora de sempre, segunda-feira as 10:00.
- Ah sim, ele anda esquecido, obrigado.
- De nada. 
Me despedi e desliguei. 
- É lá que ele vai então... 
Não iria comentar que estava sabendo, e esperava que ninguém fizesse isso na clinica. Fiquei feliz de saber que ele estava conversando com alguém sobre as coisas, apesar de estar bem melhor, era muito bom isso pra ele. No sábado, Lili já reclamava de saudades. 
- Mamãe! 
- Oi filha. - Agachei com ela que puxava minha perna enquanto arrumava cozinha.
- Papai mamãe! Quer papai mamãe!
- Logo ele está ai pequena. 
- Papai... 
- Ele não vai demorar pra voltar linda, daqui uma semana mais ou menos, vamos viajar, pra um lugar bem legal, só a gente, ta bom? Vamos ficar muito com o papai. 
No domingo, almoçamos com seus pais e ele chegou mais cedo. O show foi a tarde e ele veio pra jantar. estava animado, tinha sido convidado pra uma premiação importante. Me pediu pra acompanha-lo e eu então disse que ia, sem saber o dia. Naquela semana tinha marcado um ensaio a noite. Ia ser ao ar livre e o contratante queria nesse horário, um uma chácara da cidade. Era uma campanha publicitaria e ia fazer bem pro meu trabalho. No dia seguinte, Luan saiu novamente cedo e eu fui até o mercado. Quando cheguei, ele me esperava na sala, sentado no sofá, serio.
- Oi meu amor, como dormiu? - Fui dar um beijo nele. 
- Senta. - Ele se desviou. 
Coloquei as sacolas na mesa e sentei ao seu lado nervosa. 
- O que foi? 
- Por que ligou na clinica? Por que mentiu e por que não me disse que tinha descoberto? Como você descobriu Carolina?
- Me desculpa. - Respirei fundo.
- Carolina, não foi certo o que você fez. Você descobriu e ligou lá? Deu uma desculpa e jogou verde? Desculpa, mas estou magoado. - Ele se levantou. - É uma coisa minha, não me sentia a vontade pra falar disso, por isso não disse, e você não me respeitou.
- Eu só me preocupei com você.
- Você agiu errado e eu não gostei. Cheguei hoje lá e a secretaria me diz isso, eu ainda tive que mentir. Não esperava que você fosse atrás disso.
- Eu não fui atrás, descobri sem querer e quis tirar a duvida. Não foi por mal, me desculpa.
- Ta desculpada, mas eu vou almoçar com meus pais, eu quero esfriar a cabeça, não quero brigar.
- Tudo bem, eu vou pegar a Lili e almoçar num restaurante e...
- Vou levar a Lili.
- Tudo bem. - Sai dali e fui pra cozinha e comecei a chorar.

Amores, eu vou me EXPLICAR aqui pra todos. Eu sumi eu sei,vocês tem razão de cobrar, coloquei uma meta e desapareci. Já disse e repito que aceito criticas, desde que venha com educação, não me senti ofendida com nenhuma, então estou tranquila. Vou colocar meu lado e espero que entendam. Dia 15 tem show do Luan na minha cidade, eu estou nervosa, ansiosa e pensando em tudo, então minha mente se esvaziou. Estou realmente cansada com a escola, mas sei que vocês não tem culpa nenhuma disso, só espero que entendam. Pra terem uma noção,quando a Ana Julia Furquim me mandou uma mensagem falando que estavam me procurando no grupo da fanfic, eu simplesmente perguntei: "Que grupo Ana?"! Sempre coloquei metas e sempre quando posso eu posto, independente se não tiver batido, o que ainda não aconteceu com essa fanfic, mas já aconteceu com outras. Se eu chegar aqui e não tiver os comentários, mas estiver capítulos prontos, eu vou postar, quem me acompanha deve lembrar disso, já fiz isso varias vezes em outras fanfics. Coloco comentários pois amo ver as opiniões, comentários, apostas e tudo mais, isso me anima demais pra escrever. Eu não prometo que vou me acertar até domingo, mas vou tentar me acertar até lá, mas a partir de domingo, as coisa voltam ao normal, então nem vou colocar uma meta, por eu sei que quem sempre comenta, não vai deixar de comentar por isso. Só peço que entendam meu lado essa semana pelo menos e tenham mais 5 dias de paciência. Vou postar até lá, só não prometo um monte. Acredito que estou aqui amanhã e ficaria feliz se visse vocês se envolvendo com dicas e "apostas", mas vai de vocês. E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem... Grupo para notificações: aqui!

sábado, 7 de setembro de 2013

Capitulo 35

- Amor? - Carol cochichou.
- O que foi?
- Me da um beijou? - Sorriu sapeca.
Me aproximei com vontade dei um daqueles beijos de cinema. Só pro cara aprender que com mulher dos outros não se mexe. Com Carol me acertava depois. Tirei ela logo daquela mesa e quando chegamos em casa, Lili estava morrendo de sono. Carol deu banho nela e depois trocou, eu coloquei ela na cama e estava na sala assistindo TV quando Carol sentou ao meu lado.
- Você fico bravo?
- Mas é claro que fiquei Carolina. O cara passando a mão em você, no se cabelo, rosto e você deixou.
- Eu não deixei.
- Deixou.
- Eu perdi pra ele parar, pedi respeito.
- Mas não impôs.
- Luan, você não pode se importar tanto.
- Me importar tanto? - Fiquei nervoso. - Claro que posso. Ele te secou o tempo todo, não me respeitou, e nem respeitou você. Isso não é amigo.
- Mas pra mim só existe você! - Ela sorriu ficando de joelhos e sorrindo, vim em minha direção.
Subiu no meu colo, colocando uma perna em cada lado do meu corpo e me abraçou.
- Eu sei pequena, eu sei. Acontece que você é muito ingenua.
- Mas eu tenho você pra me proteger.
- Eu vou sempre te proteger! 
Nos beijamos e a noite acabou com muito amor, no nosso quarto. No dia seguinte, Luan viajou e eu fiquei. Tinha que trabalhar. Nos despedimos e Lilian acabou falando papai, o que fez ele ir embora todo feliz. Deixei ela com Dona Marizete pra poder ir trabalhar. Tinha umas fotos pra fazer e algumas coisa pra resolver. Voltei pra casa quase no fim da tarde e fui jantar na casa dos pais do Luan. Só naquele momento pudemos conversar realmente sobre Luan nos últimos dias. Seu Amarildo, apesar de muito feliz, não deixou de se preocupar com o fato dele não se abrir com ninguém. Ele tinha ido, estava bem, mas não fazíamos ideia do que se passava na cabeça dele naquele momento. Comigo, sobre isso foram somente algumas palavras trocadas, e com seus pais, quase nada. Sua mãe não queria pensar nesse lado e estragar sua felicidade. Foi uma noite gostosa e então voltamos pra casa. O fim de semana passou bem vazio. Fui passear com Lilian e Dona Marizete. No domingo Luan ligou pela nojte e disse que chegaria de madrugada. Acordei no meio da noite com ele se trocando e deitando. Abracei ele e conversamos um pouco, mas eu logo cai de sono. Pela manhã, acordei as 10:30 e ele não estava em casa. Estranhei, mas fui dar mamadeira pra Lili e fazer o jantar. Ele chegou pouco antes da hora do almoço, todo pensativo e estranho, mas resolvi deixar pra lá e comemos enquanto eu perguntava de sua semana de shows. E então todo final de semana foi assim, ele aparecia de madrugada, e sai na segunda, voltando sempre na mesma hora. Comecei a achar muito estranho até que um dia que  estava frio, ele saiu pela manhã com uma jaqueta e atarde, quando levou Lili pra ver os avós e eu fiquei, resolvi arrumar as coisa que estavam jogadas pela sala. Ele tinha colocado uma blusa mais leve pois havia esquentado e então deixou a jaqueta na sala. 
- Luan deixa tudo jogado. - Resmunguei.
Quando peguei a jaqueta e balancei arrumando pra levar pro quarto e guardar, caiu um cartão de seu bolso. 
- Que isso? - Abaixei e peguei, estranhando. 
Tinha o nome de uma mulher, o telefone e em baixo estava escrito psicóloga. 
- Psicóloga? 
Escutei o carro parar na frente de casa, peguei meu celular e tirei uma foto do cartão e devolvi no bolso, correndo pro quarto e pendurando no armário. 
- Carol! - Luan gritou entrando na sala. - Vem cá amor! 
Escutei risadas de Lili e dele, então fechei o seu closet e sai pra sala. 
- Oi amor! - Ele estava sentado no sofá com Lili em seu colo. 
Colocou ela no chão, dizendo: 
- Mostra pra Carol o que você ganhou da vovó filha! 
Ela foi se aproximando com seus passinhos chacoalhando uma boneca e eu parei esperando e sorrindo. 
- Mamãe! - Ela disse estendendo a boneca pra mim quando chegou a minha frente. 

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Capitulo 34

Narrado por Luan. 

Foi uma noite divertida e gostosa. Lilian foi paparicada pelos avós e pela tia, mas o centro das atenções foi Luan, num churrasco só pra gente. Bru me chamou, lembrei do que ela queria mostrar. Segui ela até ao quarto. No caminho perguntava da vida dela, como estava indo, fazia um tempo que não conversávamos. 
- E o Guilherme? Ta te tratando direitinho? 
- O Gui é um anjo. - Ela estava namorando. 
- Espero mesmo. - Rimos. 
Ela abriu a porta do seu quarto. 
- Eu fiz umas fotos mês passado, queria que você visse, ainda não mostrei pra ninguém, só pro pai e pra mãe. 
- Ah, deixa eu ver. - Me joguei na cama dela.
Bruna trouxe o álbum e eu comecei a ver.
- Nossa, que gata. - Ela sorriu. - Estão lindas! 
Continue a ver e comentava, depois nos jogamos na cama e ficamos conversando, fazia tempo que não fazia isso com ela. Logo minha mãe apareceu e chamou a gente pra descer. Quando chegamos lá embaixo, Lili dançava com uma musica que a Carol tinha colocado, toda linda. Peguei em sua mão e improvisei alguns passos parecidos com o dela, e então dançamos juntos. Todos riam e pedi pra Carol gravar um video pro Instagram. Foi uma noite gostosa, mas voltamos logo por que tinha a festa no dia seguinte. Carol decidiu fazer na quarta, por que ela melhor uma festa de quarta que terça e ainda tinha a questão da morte de Duda. No outro dia eu fiquei com Lilian e meu pai enquanto Carol, minha mãe e Bruna resolvia tudo. Estava tudo pronto, mas elas mandaram a gente buscar isso, aquilo e mais aquilo outro, então ficamos rodando a cidade. Depois elas foram pro salão e novamente Lili ficou com a gente, aproveitamos pra dormir, os três. Quando elas chegaram, já estávamos prontos. Lilian já estava com a roupa que ela me deixou e tudo mais. Ouvi elas subindo as escadas e resolvi colocar sobre a camisa social uma gravata. Ela abriu a porta.
- Me ajuda? - Pedi pra ela. - Você está linda meu amor, vou ficar com ciúmes. 
Abracei ela e beijei. Carol estava em um vestido preto todo brilhoso, com as costas de fora e uma manga até o cotovelo. 
Ela deu uma voltinha sorrindo e me abraçou.
- Carol, que vestido é esse? 
- Ta feio? 
- Ta lindo. Mas eu você ta muito linda muié, vai roubar a atenção dos marmanjos. 
- Eu só quero a sua atenção! - Ela me beijou. 
- Clareou os cabelos? - Eles estavam enrolados, e havia mais luzes um tom abaixo do seu mel. 
- Você não gostou amor? 
- Está linda meu anjo, um mulherão. Quero nem ver o ciumes hoje, quero nem ver, ta doendo aqui já. 
- Amo quando você se veste assim, descontraído e formal ao mesmo tempo. 
Ela ajeitou minha gravata e ouvimos meu pais nos chamar. 
Lilian estava vestida de bailarina. Ela ia as vezes com Carol na academia de dança e via muito Carol dançar, então quando perguntou o que queria de festa, logo rodopiou com as mãos pra cima, caindo. A festa foi gostosa, todos os meus amigos foram e as crianças que Lili brincava, amigos mais próximos da antiga faculdade da Carol e tudo mais. Mas no meio dos amigos surgiu um engraçadinho, de longe via ele secando ela, com ela ao meu lado e quando ela foi ficar um pouco na mesa deles, ele pegou uma cadeira pra ela se sentar ao seu lado. Estava sentado olhando quando Bruna chegou, dizendo que Lili estava me chamando pra ver algo. Levantei com a pequena segurando nas minhas pernas quando vi ele acariciar os cabelos de Carol. Parei observando por um tempo, quando Lili bateu em minha e me puxou. 
- Calma filha, vem, vamos lá. 
Dei uma ultima olhada e ele tinha se afastado. Respirei fundo, decidido a tirar a Carol de lá assim que voltasse. Levei Lilian ao pula pula, ela queria que eu visse ela. Mal sabia andar e queria pular. Ri e acabei ficando um tempo ali, depois que ela saiu, correu me abraçar depois saiu andando devagarzinho pra brincar com uma menininha. Voltei pra lá e fui até a mesa onde Carol estava com aquele cara. 
- Posso me sentar? 
- Senta aqui meu amor. - Ela puxou uma cadeira do seu lado, oposto ao que o rapaz tava. 
Abracei ela pelo lado e puxei pra mais perto de mim. Ela percebeu que eu estava bravo e ficou quieta. 

Amores, teve um comentário aqui de uma pessoa pedindo pra mim criar um horário pra não precisar entrar sempre aqui,mas eu não tenho como fazer isso, já dei uma opção pra vocês pra isso,tem o grupo aqui no fim do recado, eu sempre aviso lá. Se tiver 12 opiniões eu posto mais daqui a pouco amores... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Capitulo 33

- Luan? - Meu pai abriu os olhos sonolento.
- Pode levantar seu Amarildo. 
- Filho?! - Minha mãe me abraçou. 
- Bom dia mãe. 
- O que você ta fazendo aqui meu querido? 
- Vim te ver. - Sorri. 
- Meu amor. - Ela me abraçou e começou a chorar. 
- Me desculpa mãe. - Enxuguei suas lagrimas. 
- Você não tem que se desculpas filho. - Meu pai colocou a mão sobre meu ombro e abracei ele.
- Mais que converseiro... - Bruna entrou reclamando. - Luan?
- Oi Bruninha! - Comecei a rir e ela veio me abraçar.
Fiquei ali por um bom tempo, fomos tomar café rindo e conversando, até eu decidir fazer outra coisa.
- Pi, vem aqui no meu quarto que eu quero te mostrar uma coisa...
- Eu vou embora Pi, mais tarde eu volto aqui com a Carol e a Lili e vejo, tudo bem?
- Mas já vai filho? - Minha mãe perguntou.
- Eu quero levar umas flores pra Duda e não pode ficar tarde, se depois tiver movimento eu me enrolo. 
- Iamos lá hoje né Amarildo? Podemos ir junto filho e... - Ela continuou a falar e eu pedi ajuda pro meu pai pelo olhar. 
- Mari, calma... - Ele riu. - Deixa ele ir sozinho meu amor, deixa Luan respirar um pouco. Vamos com calma... 
Bruna me olhou rindo, me deu um abraço e disse que ia subir. 
- A hora que eu voltar, você me mostra o que tem pra mostrar?
- Claro. - Ela sorriu, me deu um beijo e subiu.
Me levantei, me despedi dos meus pais e disse que voltava a noite pra um churrasco, combinado com meu pai. Minha mãe se mostrou tão feliz, que me perguntei como pude estar tanto tempo sem ir ali. Dirigi devagar até o cemiterio onde Duda estava enterrada. Comprei flores no caminho, tulipas azuis, como ela gostava. Eu nunca tinha ido ali depois do velório. Quando cheguei, tinham belas flores, frescas e velas acessas. Me perguntei quem pudesse ter ido lá, já que ela não tinha ninguém ali em Londrina. Mas logo o choro entalou e então eu deixe ele cair. Jurei que deixaria ali todas as lagrimas, angustia e tristezas. Estando disposto a seguir a minha vida em frente, jurei que tudo de ruim que levasse a Eduarda eu deixaria ali, só lembraria dela com carinho. Fazia quase 30 minutos que estava ali que me acalmei, acalmei meu coração. Conversei com ela, conversei com Deus e então, arrumei minha flores do lado da das que já estavam, acendi velas também. E então fui embora um novo Luan, revigorado, bem. Fui pra casa, quase na hora do almoço. Quando cheguei, Carol estava arrumada, cozinhava. Primeiro fui até ao banheiro e depois fui ao seu encontro. 
- Oi meu amor, saiu? - Perguntei abraçando ela por trás. 
- Sai. Fui fazer umas coisas. 
- Cadê a aniversariante? - Ri.
- Esta com a Maria brincando lá fora.
Ela se virou e pegou meu rosto com as mãos. Selou meus lábios e em seguida acariciou meu rosto.
- Você está bem meu anjo? 
- Estou, bem melhor. Na verdade, acho que a um ano não me sinto tão bem. 
- Quer conversar sobre isso? 
- Claro, mas depois que terminar ai. Não vou te atrapalhar. E ainda tenho que dar parabéns pra minha vidinha. - Ri. 
- Tudo bem então. Estou fazendo uma coisa que você adora. 
- O que? - Já fui bisbilhotar. 
- Frango com quiabo! - Ela riu e eu cheirei a panela. - Claro que não vai ser a mesma cousa da sua mãe, mas eu tentei.
- Que cheiro bom amor, vai ficar uma delicia.
Beijei ela e sai atras de Lilian, que estava querendo soltar algumas palavrinhas. Abracei, beijei e joguei ela pra cima. Fiz muita festa com ela enquanto ela batia palminha. Comemos e depois eu e a Carol entregamos o presente dela. Brincamos um pouco e depois ela capotou. Carol dispensou a Maria e então me chamou pra conversar. 
- E então? Como se sente?
- Bom, eu tirei tudo de ruim que estava no meu coração sabe? 
- Isso é muito bom. As vezes, por mais dificil que seja, temos que nos libertar. 
- As vezes penso: Será que ela se magoaria com a gente? Nosso relacionamente e comigo por querer tirar isso do coração? 
- Eu posso te contar uma coisa? 
- Claro. 
Ela pegou em minha mão. 
- Ela me mandou cuidar de você naqueles minutos que conversou comigo. Disse que sabia que eu podia fazer isso, e que ia ficar feliz se eu te ajudasse a seguir em frente. 
- Ela disse isso? 
- Sim, ela disse. 
- Eu te amo, sabia? - Sorri pra ela. 
- Eu que te amo. - Ela me deu um beijo. 
- Fui na casa dos meus pais, alias, temos um churrasco lá a noite. 
- Sua mãe me ligou. - Rimos. 
- Dona Marizete não perde tempo rapaz. 
- Ela ficou muito feliz com você lá. Ela me ligou assim que você saiu, estava tão empolgada que até chorou de alegria. Bru falou ao fundo toda feliz também e seu pai o mesmo, apesar de tentar controlar sua mãe. - Rimos. 
- Foi muito, muito bom pra mim. Eu to realmente bem. 
Ela ficou um pouco comigo ali, namorando e a noite, fomos na casa dos meus pais. 

Narrado por Carolina.

Estava muito feliz pelo Luan estar bem, pelo dia que ele teve, por tudo. Estive no cemiterio depois que ele saiu de casa, e quando vi ele chegando, me afastei e não deixei ele me ver. Levei flores, acendi velas, e rezei pra ela. Fez bem pra mim também, mas eu não deixaria ele me ver, era seu momento e ele devia fazer aquilo sozinho. 

Se tiver 12 opiniões eu posto mais daqui a pouco amores... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!