terça-feira, 20 de agosto de 2013

Capitulo 24

Conversamos bastante naquela noite. Eu, ele e Rober se divertimos muito. Mas percebi que ele bebia suco. 
- Luan, você não vai beber? 
- Não. 
- Mas por que? 
- Não to bebendo Carol. - Ele disse impaciente, não queria entrar no assunto.
- Não? Mas por que? 
- To com uns problemas. 
Rober começou a falar algo nada haver e percebi que quis me distrair. 
- Ta legal, para Rober. Não vai me distrair. Problemas? Que problemas? Você ta doente? 
- Não, não é isso. Não é problema de saúde. 
- É o que então?
- Coisa minha.
- Coisa sua? 
- É Carolina, não pergunta. 
- Tudo bem. 
Mas tarde, Luan deixou Rober em casa e foi me levar. Parou com o carro na frente do apartamento. 
- Você esta bem? - Ele estava quieto.
- Estou. E você? Não está magoada com o lance do Guto, não é?
- Um pouco, mas eu supero. 
- Eu... Teria falado com mais calma, se soubesse que está apaixonada.
Comecei a rir.
- Não estou apaixonada por ele.
- Não?
- Quem eu quero não me quer, Luan.
- Então estamos na mesma. - Ele olhava pra frente. 
- Você está apaixonado? 
- Eu acho que sim. 
- Isso... - Me coração triturou. - É muito bom, se fazem meses já e você tem que seguir em frente. 
- É, eu também acho. 
- Boa sorte. 
- Obrigado. - Ele sorriu. 
- Vou indo, obrigado. 
Abri a porta do carro e me aproximei pra lhe beijar, depositando um beijinho na sua bochecha. Senti seu perfume, e suspirei. Quando virei pra sair pra fora, ele me puxou pelo braço com uma mão e com a outra puxou minha nuca em sua direção, me roubando um selinho demorado, que se transformou em um beijo mais intenso. Quando nossas bocas se separaram, abrimos os olhos e ficamos olhando um ao outro, bem próximos. 
- Trate de se cuidar moça. 
- E você, cuidado. - Ela sorriu. 

Narrado por Luan. 

Deixei a Carol sair do carro com um sorriso no rosto. Peguei meu celular e mandei uma mensagem pro Guto. "Amanhã, na minha casa ás 15:00. Não foge não." Carolina não precisava saber dessa parte. Dirigi até o condomínio sorrindo. É, eu estava apaixonado. Quando cheguei, me joguei na cama e dormi. Sonhei com Carol e Lili, mas os pais de Duda apareciam e pegavam Lilian de nós. Acordei assustado lá pelo meio dia, levantei e tomei um banho, fui almoçar num restaurante. Era folga de Isadora, minha empregada. Deixei pra pegar Lilian só de noite. Primeiro falaria com Guto. Quando ele chegou, pontualmente, mandei ele entrar. Planejava conversar, mas antes, precisava aliviar minha raiva. E fiz isso acertando um soco nele. Olhei ele se recompondo, mas fiquei em posição de defesa. 
- Isso é pra descontar minha raiva Guto! - Disse alto. - Vai revidar, vai? 
- Não. 
- Bom mesmo, senta. 
Conversamos muito. Ele estava arrependido, pediu muitas desculpas. 
- Eu não te quero mais perto da Carolina. 
- Eu não sabia que você estava apaixonado Luan. 
- Eu sei, mas agora sabe. Aviso dado. 
Ele logo foi embora. Assim que ele passou pela porta, sai pra pegar minha filha, não sabia até quando ela ficaria comigo e queria aproveitar. O dia seguinte seria complicado, e eu podia perde-la. Quando chegamos em casa, peguei, abracei e ficamos deitados. Ela dormiu comigo e acordei com o telefone tocando. Meu pai avisando que passaria em uma hora pra pegar a gente. Maria não viria, dispensei ela. Eu mesmo dei banho em Lilian e coloquei ela no berço, fui me arrumar. Chorei no banho, não queria que nada desse errado, e se desse, eu não saberia como seguir em frente. Grudei na minha filha e não soltei mais. Meu pai chegou e eu fui em silencio, com Lilian no colo. Na audiência, comecei a chorar quando vi que não estava nada bem pro meu lado. O juiz me julgava incapaz de criar uma criança sozinho, e dizia que Lili já tinha sofrido mudanças demais. E alegando que na casa dos avós ela teria mais estabilidade, ele tirou Lilian de mim. Chorava, quieto no meu canto, quando ouvi do advogado que não podia mais fazer nada. Ele pediu pra regulamentar as visitas, mas eu nem me importei. Não queria visitas, queria minha filha. Ficou estabelecido que ela viria me ver a cada quinze dias, no meio da semana por causa da minha agenda, ficaria dois dias. Quando saímos, eu peguei minha filha e me afastei de todos com ela. Meu pai foi atrás.
- Luan, não piora as coisas! 
- Eu não vou piorar, posso me despedir dela pelo menos? 
- Pode. - Ele se afastou com um olhar triste.  
Comecei a chorar abraçado com ela.
- Minha pequena, o papai te ama. Eu juro, juro que te trago de volta. 
Eu soluçava, apertava ela contra meu peito. De longe, olhavam com pena, menos os pais de Duda, que demonstravam impaciência. Fiquei quase dez minutos assim com ela, até uma assistente social se aproximar e sentar ao meu lado. 
- Eu sei que é um momento difícil, mas você precisa se despedir. Vão se ver daqui quinze dias. 
- Por favor, só mais uns minutinhos. 
- Desculpa Seu Luan, eu preciso levar ela. 
Abracei forte Lilian, dei uns beijos e abraços apertados. 
- Papai te ama, eu te amo Lili. Te vivo. 
Com muita dor no coração, entreguei ela a moça, que ficou com dó de mim, mas levou minha pequena. Não quis olhar pra ela indo embora, só escutei se choro e depois ele foi se afastando. Minha família se aproximou e então me abraçaram, mas eu pedi pra me levarem pra casa. Minha mãe pediu pra ir pra casa dele, mas eu insisti e acabei no meu quarto, sozinho, chorando igual criança.

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17 comentários:

  1. obrigada por em fazer chorar! que capitulo tenso Ju, o Luan tem que conseguir a guarda da Lili de novo. Tenho certeza que a Caro vai ajudar ele nisso! Continuaa

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  2. awwwwwwww tadinho do lu! a carol tem q chegar pra ficar com o luan! simone franco

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  3. Que triste :( Tomara que Carol volte e Luan consiga a guarda de Lilian. Ansiosa para o próximo capítulo. Posta logo hahaha

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  4. chorei muito com este capitulo o luan não devia ter perdido a guarda da lili

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  5. Como Carol não sabia de nada, ela poderia aparecer para visitar lilian e acabar encontrando luan naquela situação

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  6. Nossa é mt sofrimento pro Lu,ele perdeu a noiva que amava,a Carol ta afastada dele( sem contar qe ela nem sonha com isso),agora tiram a bebê dele,sacanagem.Quero só saber como a Carol vai descobrir isso! ='(

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  7. A carol precisa saber.. Meu deus que agonia rs

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  8. Ele tem sim como reverter isso, ele é o pai,e alem do mais ele tem todo o apoio dos pais dele pra ajudar na criação da Lili que são pessoas proximas e do convivio diario da criança,e não com os pais da Duda que são praticamente dois estranhos pra ele, com Carol ou não ele tem como argumentar e reinvindicar isso no Justiça e no juizado de menores para pedir a guarda da cirança de volta.Os pais da Duda estão fazendo isso por pura maldade e implicancia.

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  9. ele é o pai tem que argumentar recorrer, ele precisa da Carol devia ter contado pra ela, os pais de duda sao estranhos pra ela e sei que é sujo mais ele podia ter mostrado as provas do aborta da eduarda e alegado que os pais dela sabiam disso juiz nenhum daria a guarda para os avos que concordaram com um aborto antes ...
    a fic ta demais ju posta outro hoje por favor

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  10. posta outro, posta maaaaaaaaaaaaaaaaaaais!!! :)

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  11. Ju meu amor, tá perfeito. chorei de emoção com esse capítulo!
    @umelodepaixao

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  12. o Lu podia entrar em depressão,alguem tem que falar pra carol! :/ maaaaais

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  13. chorei demais ): to com muita dó do Luan, agora acho que ele vai entrar em depressão porque ele perdeu ''tudo'' né ): espero que a Carol fique sabendo logo disso pra ajudar ele...

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  14. Acho q nunca chorei tanto!!! Que ódio desses avós dela. Coitado do Luan. A Carol tem q descobrir logo,pra ajudar ele @EternoFcls

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