sábado, 31 de agosto de 2013

Capitulo 32

Dedicado a Thayná Pedretti! Desculpa, pediu pra mim dedicar e eu perdi seu comentário aqui na fanfic, por isso atrasei... Beijos.

Eles mal passaram pela porta com e Luan já disse, chegando por trás de mim que abria a porta. 
- Temos uma novidade! - Sorria. 
Pegou Lilian do colo da mãe. Entramos e sua mãe perguntou o que era. Ele parou, me olhando sorrindo. 
- Eu e a Carol estamos namorando. - Ele estendeu a mão pra mim e eu peguei, ficando ao seu lado. 
- Namorando? - Dona Marizete fez cara de surpresa. 
- É, por enquanto namorando. - Rimos. 
Bruna veio logo correndo me abraçando, dizendo que sabia desde aquele dia em sua casa. 
- Vocês tem certeza que não estão confundindo nada? 
- Temos mãe. 
- Então eu to feliz! - Ela sorriu e veio nos abraçar. 
O dia foi gostoso, e logo todos estavam sabendo. As fãs do Luan se assustaram, mas depois ficou tudo certo. Estava entretida com a festa junto com a Bruna, e tinha trabalho pra fazer. Lilian começou a querer andar e tentar falar, quando vimos estava engatinhando por tudo e querendo levantar. Bruna e estávamos dando telefonemas pras coisas da festa na cozinha, enquanto Lili brincava na sala. Luan não estava em casa, mas ia chegar e escutei gritos da sala.
- Muié, vem aqui agora! 
- O que foi? - Bruna olhou. 
- Não sei. - Estava com o celular desligado, tinha acabado de terminar uma ligação. 
Corremos pra sala e demos de cara com Lilian dando passos devagar em direção ao Luan. 
- Luan?
- Vem filha... - Ele me olhava sorrindo e então ela apertou o passo mais segura e foi mais rápido até ele. 
- Meu Deus, filha, que linda! - Ele apertava ela num abraço.
Eu e Bru olhávamos sorrindo e me aproximei, pegando ela de seu colo. 
- Como foi isso amor? - Dei um selinho nele. 
- Eu abri a porta, sorri pra ela e ela veio vim em minha direção. - Ele ria.
Apertamos muito ela, depois Luan foi tomar um banho. Nos divertimos muito naquela semana, com Luan, mas o aniversario estava se aproximando e com isso o aniversario de morte de Duda. Fiquei preocupada. Luan estaria em casa, e pensei que talvez fosse ser melhor. No dia anterior, tivemos uma noite gostosa depois que Lilian dormiu. Nos amamos e dormimos juntos. Mas quando acordei, Luan não estava ao meu lado mais.

Narrado por Luan. 

Abri os olhos e vi Carol ao meu lado, sorri ao ver que somente um lençol cobria nossos corpos. Peguei meu celular e ao ver a data, lembrei que era o dia que eu não queria que chegasse. Fiquei um tempo olhando pro teto e pensando em tudo, mas me levantei e me permiti chorar no banho. Um choro entalado. Quando me acalmei, sai e me troquei. Tomei cuidado para Carol não acordar. Eu sabia onde queria ir, queria enfrentar meus medos. Fui até Lilian, ela dormia, como um anjo. Dei um beijo em seu rosto e peguei a chave do meu carro, saindo. Fui o caminho todo pensativo, e me faltou coragem quando parei o carro em frente a casa dos meus pais. Era bem cedo, eles certamente estavam dormindo. 
- Larga de ser covarde Luan. - Disse pra mim mesmo. - Se não entrar agora que veio até aqui, não entro mais. 
Procurei a chave da casa no porta luvas e sai do carro. Respirei fundo, bem fundo e abri a porta. Tudo estava igual a um ano atras, minha mãe tinha feito poucas mudanças. Primeiro parei na sala de visitas. Porta-retratos me chamaram atenção. Havia muitas fotos de Lilian e uma, bem no centro, minha com Lilian e Carol. E ao lado, minha com a minha família. Havia uma de Duda, comigo e com Lili, assim que Lili nasceu. Eu nem lembrava daquela foto. Tinha algumas de Bruna e de meus pais também. No fundo, uma minha com Carol mais novos chamou a atenção. Eu lembrava dela ali, e lembrei que foi motivo de algumas olhadas tortas de Eduarda algumas vezes. Deixei os porta-retratos e fui andando até a sala de TV. E então a escada. Me lembrei de tudo acontecendo, podia até ver a cena em minha frente. Deixei algumas lagrimas caírem e então me sentei na escada. Fiquei por alguns minutos chorando e pensando na vida. 
- Mas quer saber? Chega de chorar Luan. - Me levantei. 
Eu tinha que realmente tocar a minha vida, cuidar de Lilian e ser feliz,mais do que já estava sendo, ao lado de Carolina. Pensei nas vezes que ela me dizia que minha mãe sofria com meu afastamento. Ia embora, sem me despedir ou deixar alguém me ver, mas decidi que não. Subi correndo e entrei no meu quarto. Estava exatamente do jeito que eu tinha deixado. Então sai e parei em frente ao quarto dos meus pais. Abri devagar e espiei. Eles dormiam, então entrei e andei devagar até a cama. Me joguei no meio dos dois e comecei a falar alto.
- Ah, pode acordar os dois! Eu chego e está todo mundo dormindo? Como assim? Ninguém vai me receber não?

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Capitulo 31

Dedicado pra Maria Murta, minha leitora fiel desde sempre! Lembro de você linda hahaha É aniversario dela, e apesar de ter passado da meia noite, quero desejar tudo de melhor no mundo pra você! Parabéns, feliz aniversario!

Apesar de querer voar no pescoço dele, eu me surpreendi e muito, ficando sem reação. Nem nos meus melhores sonhos aquilo era possível! Abri um sorriso enorme e ele também, mas ele tinha a angustia no rosto.
- Eu estou angustiado de tanto que você demora pra responder! - Ele riu nervoso. 
Levei minha mãe até seu rosto devagar e acariciei. Ele colocou a mão sobre a minha e apertou, até abaixando um pouco o rosto e se entregando as minhas caricias, de olhos fechados. 
- Seu toque é bom. - Ele disse sem abrir os olhos. 
Me aproximei devagar e então ele sentiu e se ajeitou, soltando minha mão e se ajeitando. Estava a poucos centímetros de sua boca, olhávamos um aos olhos do outro, enquanto eu ainda acariciava seu rosto. E então nos beijamos, com carinho, como se fosse a primeira vez e estivéssemos num sonho. Luan me apertou a ele, puxando minha nuca e entrelaçando as mãos em meu cabelo, firme mas com carinho e eu ainda segurava seu rosto. Luan tinha uma coisa que poucos tem. Ele sabe ir a dois extremos, sabe ser carinho, delicado, e me tratar bem, mas também pode ser grosso e bruto, tudo ao
mesmo tempo, em uma linha de equilíbrio que eu amava, pra ser bem sincera. Quando nos soltamos, olhei em seus olhos e sorri. 
- Isso te responde algo?
- Sim. - Ele me olhou sorrindo. - Mas quero ouvir você dizer, ouvir da sua boca, nessa voz linda. - Ele olhou pros meus lábios e passou o polegar por eles.
- Então agora eu vou dizer um monte de coisas também... - Rimos. 
- Fale o quanto quiser. 
Sorri tentado ficar um pouco menos nervosa e dizer tudo o que tinha pra falar, mas meu coração começou a bater forte e descompassado. 
- Olha o que você faz comigo. - Peguei em sua mão e levei até meu coração. 
- Você não fica atrás. - Ele riu e fez o mesmo gesto que eu. 
O coração dele batia forte e rápido, tanto quanto o meu. Com minha mão sobre seu coração ainda, continuei a dizer.
- Lu, eu quero te falar umas coisas. Desde que eu me começo por gente somos amigos, e eu a vida toda pensei em como seria perfeito crescermos juntos, como a gente sonhava, pequenos, lembra? - Ele afirmou sorrindo. - Mas as coisas mudaram quando eu tinha mais ou menos 14 anos. Só quando você começou a olhar pra garotas, dizer pra cá e pra lá que iria ficar com uma, com outra, que eu percebi o quanto eu estava apaixonada. Eu já te amava naquela época, e eu comecei a perceber nessa idade. Mas as coisas tomaram outro rumo. Eu sofria cada dia que você chegava me contando suas aventuras e sofri também cada namoro, cada decepção sua. Quando fui pra faculdade e você cantar, a Duda apareceu, com o tempo o seu namoro e depois, aquele dia que ela disse que estava gravida e você a pediu em casamento. Eu jurei que nunca mais pensaria em você, em você como alguém pra amar. Só que o mundo dá tantas voltas não da? Eu queria dizer que nada no mundo vai ser maior que o amor que sinto por você, cada segundo da minha vida! E então, se eu não topasse, eu seria uma idiota bem grande. - Ri.
Ao final, já chorava. Luan me abraçou e sorrindo me beijou de novo. 
- Eu te amo, eu te amo minha princesa. - Ele derramou algumas lagrimas e limpou as minhas. - Vou ser eternamente grato pelo que fez por mim e por Lili, e agora seremos uma família de verdade, eu te prometo. 
- Não promete. 
- Por que? 
- E se você não puder cumpri-las? 
- Você tem razão, minha namorada. - Ele sorriu. 
- Meu namorado. - Sorri igualmente. 
Jantamos naquele clima, abraçados, conversando. Depois ele quis comer de sobremesa espeto de morango com chocolate e fomos comprar numa loja de chocolate do shopping. Assistimos o filme mais entretidos um com o outro que com o que passava. Quando saímos o shopping estava fechado. Fomos pra casa e então tivemos nossa primeira noite de amor. Nos entregamos de corpo e alma não somente ao desejo, mas muito mais ao amor. 

Acordei com o sol entrando pelas cortinas e dois olhos intrigados e um sorriso perfeito. 
- Dormiu bem minha pequena? 
- Nunca dormi tão bem na minha vida. - Sorri pra ele. 
- Acho que nem eu. - Rimos. - Quero contar pro mundo todo que você agora é minha! 
- Vamos com calma mocinho. 
- Mas por que? - Ele fez careta. 
- Primeiro temos seus pais...
- Eu sei, eu sei. Vamos chamar eles pra almoçar? 
- Que horas são? - Ri. 
- Sei lá. - Me afastei dele rapidamente pra ele se levantar. 
Luan se dobrou pro lado procurando o celular. 
- Onde eu enfiei o celular? 
- Não sei Lu.
- Achei... - Ele pegou no chão. - Acho que caiu ontem. - Rimos. - São onze horas ainda. 
- Liga lá. - Ele se deitou, discando.
Conversou com a mãe dele, combinou um churrasco. Seu pai compraria as coisas e viriam pra casa. Ele levantou, foi tomar banho no banheiro do meu mesmo e saiu com a toalha enrolada na cintura. Me levantei, ele me deu um selinho e foi pro quarto dele se trocar. Tomei banho bem demorado, sorrindo. Mal cabia em mim de tanta felicidade. Quando sai, me troquei e encontrei Luan na churrasqueira, já acendendo. Dei uma geral na casa e logo seus pais chegaram.

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Capitulo 30

Ele parou em frente a um shopping perto de casa. 
- Vamos ser normal um pouco? 
Comecei a rir.
- Estou louca pra isso. 
Entramos no estacionamento e depois pela entrada do mesmo local. Quando estava andando, ele pegou na minha mãe, apertou firme e me olhou sorrindo. Andamos de mãos dadas e passeamos pelo shopping inteiro. Olhamos as vitrines, entramos em algumas lojas. Eu estava encantada com seu sorriso e ainda mais com a situação. Andar de mãos dadas, ele feliz por viver uns minutos de pessoa normal e eu por viver isso com ele. O local estava bem tranquilo, vazio. Era meio de semana. Mas então passamos por um cinema. 
- Nossa, devíamos ter vindo assistir um filme... 
- Tem mais tarde, podemos assistir... Que horas vai pegar Lili? 
- Ela vai dormir lá. Podemos madrugar fora se você quiser. - Rimos. 
- Olha, estamos podendo. - Ri. - Vamos assistir? 
- Vamos sim! - Escolhemos um filme e eu fui comprar, pra ninguém reconhece-lo. 
- Vamos comer? - Ele perguntou. 
- Vamos. 
Subimos pra praça de alimentação e resolvemos comer em um restaurante mineiro que havia ali. Luan gostava, e eu também. As mesas eram dentro, então pra gente, era melhor. Fomos atendidos pelo gerente, quando Luan foi reconhecido. Estava vazio, então foi super tranquilo. Depois de Luan conversa um pouco com ele, fizemos os pedidos e então ficamos sozinhos de novo. Ele me olhou sorrindo, estendeu a mão pra mim por cima da mesa. Peguei nela e sorri. 
- Está gostando do nosso passeio? 
- Estou amando... Acho que nunca fizemos isso. - Ri. 
- Verdade. Mas espero fazer sempre. 
- Eu também. Por que você está se sentindo bem não está?
- Lógico! 
- Então temos que repetir isso. 
- Vem aqui... - Ele levantou minha mão puxando um pouco. 
- Eu to aqui... 
- Senta aqui do meu lado. 
Me levantei e sentei ao seu lado. Ele me olhar com um brilho no olhar tão bonito que eu não conseguia desviar os olhos. 
- Vou gravar uma musica nova, quer ouvir?
- Serio? - Abri o sorriso. - É claro que eu quero! 
- Chega mais perto. 
O banco era do tipo sofá, sentei mais perto, colado nele. Luan passou as mãos pelas minhas costas e se aproximou do meu ouvido. Comecei a me arrepiar, mas não parei ele. 
- Presta atenção na letra, ta bem? - Ele falava sussurando. 
- Vai cantar no meu ouvido mesmo? 
- Vou ué, problema? - Ele riu. 
- Nenhum. - Sorri. 
- Fica quieta e presta atenção muie! 
Rimos e ele começou a cantar, ainda sussurando. 
Já pensou, se a gente for, um pouco mais ousado nesse nosso lance? Já pensou, transformar a nossa amizade num lindo romance? Presta atenção em tudo o que a gente faz, já somos mais felizes que muitos casais. Desapega do medo e deixa acontecer, eu tenho uma proposta para te fazer... Eu, você, dois filhos e um cachorro, um edredom, um filme com o frio de agosto, e ai, cê topa? 
Quando Luan começou, não conseguia nem me mexer, mas no meio, ele começou a beijar meu rosto de leve e relaxei. Olhava pra ele sorrindo, enquanto ele tinha o mais belo exemplar desse gesto no rosto. Quando ele terminou, apertou meu abraçou e com a outra mão, virou meu rosto pra ele. 
- Eai, cê topa? 
- Você ta brincando? - Ri e ele fez o mesmo. 
- Carol... - Ele pegou na minha mão e olhou nos meus olhos. - Eu pensei muito nisso, na verdade desde que você saiu de casa, á quase 3 meses. Eu estou sendo ousado agora, por que eu não faço ideia do que você sente. Mas eu preciso te dizer o que eu sinto. Eu estou completamente apaixonado por você, o que eu nunca imaginei que fosse me acontecer, por que você era minha irmã e ainda não imaginei que fosse me apaixonar tão rapido depois do que aconteceu com a Duda. Hoje eu tenho duvida se o que sentia por ela era mesmo tão forte como eu pensava, por que por você, ta ficando cada dia maior. Preciso te dizer, eu ela nunca vai sair da minha cabeça totalmente, ela vai estar sempre aqui, mas eu estou te amando de verdade. E eu quero recomeçar a amar com você. A gente pode começar devagar, eu quero começar devagar. Eai, cê topa namorar comigo? 

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Capitulo 29

Estávamos almoçando quando tocou o celular de Luan. Me envolvi na ligação quando vi seu tom de voz ficar assustado. Em segundo, vi Luan ligar pro piloto do avião e combinar um voo de urgência. Ele me olhou assustado. 
- O que aconteceu? - Perguntei seguindo ele, que tinha levantando da mesa. 
Ele entrou no quarto meio confuso, começou a andar de um lado ao outro, mas depois sentou na cama e me olhava assustado. 
- O que foi? - Peguei em sua mão sentando ao seu lado. 
- Era uma assistente social, ela ligou e disse que Lilian vai voltar, que os pais de Duda morreram em um acidente de carro! 
- Que? 
- Eu não entendi Carol, eu não sei. - Ele colocou as mãos na cabeça. 
- Acidente? 
- É, e a Lilian está sozinha... Vamos ter que ir pra Campo Grande. 
- Mas e eles? 
- Ela disse que eles morreram Carol. 
- Morreram? 
- Eu não queria que fosse assim. - Lagrimas preencheram seus olhos. 
- Calma. - Abracei Luan. - Eles maltrataram sua filha, tiraram ela de você, e você consegue chorar por eles. 
- Isso é ruim, eu sei. 
- Não, é bom. Mostra que você é uma pessoa pura de coração. Eu tenho orgulho de você. 
Logo estávamos em Campo Grande. Tivemos que buscar o velório estava acontecendo e então fomos direto pra lá. Os pais do Luan e Bruna estavam com a gente. Quando chegamos, tinha bastante gente. Eram pessoas importantes, conhecidas. Lilian estava ali com a babá e uma assistente social. Luan foi até elas com seu pai, pegou Lilian, abraçou. Seu Amarildo também matou a saudade dela, mas a pequena não quis sair do colo do pai. Devia estar assustada com tanto movimento. Seu Amarildo conversou muito com a social que estava com ela, e a mesma lhe entregou um papel de guarda provisória da Lilian. A permanente seria entregue na audiência que Luan tinha pedido. Elas se despediram e eles vieram até nós. Lilian quando me viu, estendeu os braços e eu peguei ela. Bruna e Mari beijavam muito ela. Ficamos um bom tempo ali, apesar de Lilian se demonstrar impaciente. Luan queria ficar e então ficamos, demonstrando maior respeito aos dois. Quando fomos embora de Campo Grande, os pais do Luan ficaram. Na hora de dar banho, achei outra marca, dessa vez na perninha. Luan apareceu sorrindo. 
- Essa menininha ta dando trabalho?
- Não. - Sorri. - Mas, olha. 
Levantei a perninha dela. Ele balançou a cabeça inconformado. 
- Mas pronto, acabou, agora ela está aqui com a gente. - Ele acariciou seu rosto. 
Troquei ela sobe olhares dele e ele ninou ela, até dormir. Fui pro meu quarto e então ouvi batidas dele na porta. 
- Entra Lu.. 
Ele enfiou a cabeça e disse: 
- Posso dormir com você? 
- Pode, claro... 
Conversamos muito abraçados naquela noite, e dormimos daquela forma também. No dia seguinte tive que tirar uma fotos de uma cliente pela tarde, e deixei ele com Lili. Quando voltei, estava tudo bagunçado e escutei risadas da área de lazer. Era um dia quente, Luan brincava com Lilian na piscina. Fiquei olhando de longe, até ele me ver. 
- Olha quem chegou... Chama a Carol Lili! 
Ela, já espertinha mexeu os bracinho em minha direção. Rimos e então, subi correndo pra colocar um biquíni. Quando voltei, Luan estava de costas. Pulei, assustando ele. 
- Louca! 
- Assustou bebe? 
- Bebe não Carol...
- Ta bom então, homem! - Ri. 
- Isso ai... 
Ficamos ali até começar escurecer. Saímos e Luan foi tomar banho, levou a Lilian com ele. Deu banho nela no chuveiro, e então fui pro meu quarto tomar um. Quando fui saindo do banheiro dele, ele me chamou. 
- Carol? 
- Oi. 
- Se arruma que a gente vai jantar fora... 
- Ah ta, então vou arrumar a Lilian primeiro, dai tomo banho e me troco... 
- Não, hoje vai só a gente.
- Eu e você? 
- É, Lilian vai ficar na minha mãe. 
- Tudo bem. - Sorri pra ele.
- Pode deixar, eu arrumo ela hoje. - Ele sorriu e eu fui tomar banho. 
Fazia tempos que não saia com o Luan sozinha, então toda empolgada, sai correndo, mas voltei. 
- Onde a gente vai? - Ele estava já de cueca seca trocando a pequena. 
- Não sei... - Fiz cara feia. - Coloca uma roupa normal, nada indiscreto por favor. Não vamos numa balada.
- Tudo bem. 
Tomei banho e coloquei uma calça jeans e uma blusa elegante, com um salto. Quando terminei de me arrumar, sai do quarto, encontrei ele saindo do dele, com Lilian no colo. 
- Vou levar essa pequena e a gente já vai. Ta pronta? 
- To, vamos, dai já vamos direto. 
- Beleza. 
Peguei minha bolsa e Lilian do colo dele. Arrumei ela na cadeirinha e levamos ela pra Mari. Ela saiu lá fora sorrindo e com uma cara estranha. Luan mesmo sai, deu um beijo na sua mãe, eu fiz o mesmo de dentro do carro. Quando Luan voltou, me olhou sorrindo. 
- Esquece de dizer o quanto está linda. 
- Obrigada. Você também está. Eu gosto quando se veste assim.
Ele costumava usar roupas jovens, e eu amava aquilo. Mas no dia, estava simples. Usava um boné, virado pra trás, com uma camiseta branca e calça jeans azul num tom médio. Ele fica lindo com esses tons mais claros. E um tennis descolado.
- E onde vamos? - Perguntei. 
- Topa se aventurar um pouco comigo hoje? 
- Topo tudo. - Sorri e beijei seu rosto. 
- Então bora! 
Mal sabia que a noite, reservava surpresas.

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domingo, 25 de agosto de 2013

Capitulo 28

Brincamos muito com Lilian. Mimamos e tudo mais. Os pais dele e Bruna vieram almoçar e fizemos um churrasco. Rimos, brincamos e foi uma festa. Nunca vi Luan tão feliz. Quando eles foram embora, eu fui dança um pouco. Usei a área de lazer, tinha um espaço bom. Não estava me dedicando ao ballet como antes, mas eu amava. Luan ficou me olhando com Lilian no colo, sorrindo pra mim. Depois se levantou, dizendo que ia dar banho nela. Perguntei se precisava de ajuda, mas ele negou e então deixei ele um pouco sozinho com ela, ele queria um tempo dele. Fiquei dançando mais uma meia hora, então sai e subi. Tomei um banho e então procurei Luan. Achei ele no quarto da Lilian, olhando ela no berço e chorando. 
- Dormiu? E o banho? - Abracei ele pelas costas, mas ele me puxou e me colocou a sua frente, passando os braços a minha volta. 
Lilian dormia.
- Carol, acho que estão maltratando ela. - Ele me apertou. 
- O que? - Arregalei o olho. - Por que Luan? 
Ele se abaixou e descobriu ela, com cuidado subia a manguinha da blusa dela. Tinha um hematoma, roxinho, como uma marca de dedo. 
- Luan... - Olhei pra ele deixando uma lagrima cair. 
- Arruma as coisas dela, e as suas, se você quiser ir junto comigo, por que vamos embora amanhã. 
- Como? - Me desesperei. 
- Vamos levar ela embora, eu não deixo minha filha voltar pra lá de jeito nenhum. 
- Luan, não é assim que se resolve as coisas... 
- Vou resolver como? 
- É sequestro! 
- Ela é minha filha! 
- Luan, calma... - Ele saiu andando atras dele. - Luan, você não pode fazer isso, para! - Ele pegava algumas roupas e colocava numa mochila. 
- Se você não for eu vou sozinho. 
- Luan, é sequestro Luan! - Comecei a chorar. - Você não vai sair daqui com ela! 
- Carol, eu não vou deixar maltrata-la! 
- Calma, podemos resolver de outro jeito! 
- É minha filha! 
- Mas a guarda não é sua! 
- Eu não vou deixar ela ir embora. 
- Eu vou ligar pro seu pai. 
- Não faz isso! 
- Vou fazer sim! - Disse já discando os números. 
- Alô? 
- Amarildo? 
- O que foi Carol? 
- O Luan quer sumir com a Lilian. 
- Desliga esse telefone Carolina. - Ele me olhou serio.
- O que você disse? 
- Ele quer sumir com ela, ir embora. Não deixa por favor, é sequestro! 
- Calma. Eu vou ai, segura ele ai. 
Ele desligou e Luan me olhou bufando. 
- Não acredito que você fez isso. 
- Você quer ser preso? 
- Carolina, agora eu vou ter problemas... 
- Você não me deu escolha! - Chorei. 
Em minutos o pai de Luan chegou e entrou com ele no quarto. Conversaram quase uma hora e quando ele saiu, me abraçou. 
- Se acalma que ele não vai fazer nada. 
- Obrigado. 
- Me chama qualquer coisa. 
Ele voltou pra casa e bati no quarto do Luan. Dormir ali com ele aquela noite, e no dia seguinte ele ligou pro advogado. Mais a noite, os pais de Duda vieram pegar Lilian, e eu que entreguei chorando, já que Luan não quis nem olhar na cara deles. O advogado entrou no dia seguinte com um pedido para adiantar a audiência. Tiramos fotos e tudo pra provar os hematomas de Lilian, mas não foi preciso, naquela semana, quando chegamos de viagem, um telefonema nos assustou. 

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sábado, 24 de agosto de 2013

Capitulo 27

- Eu conversei com seus pais! Eles, a Bru, e eu estamos preocupados com você. Achamos que talvez, fosse mais fácil passar por tudo isso... - Falava com cuidado. - Se você tivesse uma ajuda, se conversasse com alguém, se abrisse...
- Onde quer chegar Carolina? - Ele perguntou serio. 
- Achamos que você poderia conversar com um profissional, seria bom e... 
Ele puxou a mão da minha.
- Psicólogo? - Perguntou já em pé a minha frente.
- Sim, pensa bem, seria bom e... 
- Da onde veio essa ideia? Pra quem seria bom? Pra vocês? 
- Luan...
- Carolina, chega! Eu não vou procurar um psicólogo. 
- Tudo bem, tudo bem! Foi só uma sugestão, não precisa ficar nervoso! - Me aproximei e abracei ele. - Pronto, acabou esse assunto. 
- Não toca mais nesse assunto. - Ele beijou meu rosto. 
- Não vou tocar.
Segunda chegou voando e quando voltamos fui pra casa de Luan. 
- Quer que eu te leve até o apartamento?
- Está me expulsando? - Perguntei sorrindo. 
- De forma alguma. Só não quero que fique aqui obrigada, preocupa comigo. 
- Estou aqui por mim, por que gosto daqui. 
- Eu queria te pedir pra voltar, pra sempre. - Ele me puxou pra sentar em seu colo no sofá da sala. 
- Pede. - Sorri. 
- Não, não posso fazer isso. 
- Por que?
- Por que o juiz disse, na audiência quem que perdi a Lilian... - Seus olhos lotaram de lagrimas. - Ele me disse que se você estivesse aqui, era diferente. 
- Mais um motivo... 
- Não... Não posso te usar pra conseguir a guarda dela de volta. 
- Luan, eu... - Sorri. - Eu quero voltar, não só pela Lilian ou por você, quero voltar por mim. 
- E as coisas que eu te disse? 
- Esquece tudo que me disse, eu já esqueci. - Abracei ele. 
- Quando você volta? - Ele riu. 
- Quando posso voltar? - Sorri. 
- Não precisa nem ir pegar suas coisa. - Ele riu. - Amanhã a Lilian está chegando, que saudade que eu estou dela. 
- Somos dois, eu to louca de saudade... 
- Minha princesinha... - Seu olhar ficou triste. 
- Lu... - Segurei seu rosto e forcei ele a olhar nos meus olhos. - Eu te prometo que a gente vai conseguir que ela volte pra casa, eu te prometo. 
- Eu acredito. 
Meu coração começou a bater mais forte com o olhar dele em mim e eu senti, encostado em mim, o dele ficar agitado também. Aproximei o rosto do dele e depositei um selinho longo em seus lábios, e logo senti a mão dele sobre minha nuca, me apertando e grudando mais a ele. Mas não deixei aumentar o nível. Cortei sorrindo e levantei de seu colo.
- Vou fazer lanche pra gente hoje. O que acha? 
- Por mim tudo bem... - Ele sorriu me olhando e depois pegou o controle e ligou a TV. 
Quando cheguei a cozinha, encostei na mesa e passei as mãos sobre meus lábios, fechando os olhos. Imaginei nós dois, numa praia quente. Luan estava sentando, com Lilian sobre sua perna, sentadinha, com um chapeuzinho por causa do sol e um brinquedo na mão. Luan, só de bermuda, olhava reclamando enquanto eu passava protetor em seu rosto. Como eu quero algo assim. Algo feliz. E de repente, parecia tão alcançável. Balancei minha cabeça. 
- Para de sonhar Carolina! - Sorri pegando as coisas pro nosso lanche. 

Acordei com o despertador. O quarto estava escuro, mas lembrei do motivo e levantei correndo. Deixei tudo que eu e Luan tínhamos desarrumado na noite anterior em perfeita ordem. Tomei banho e me troquei, quando terminava de prender meus cabelos em um coque malfeito, o interfone tocou. Era os avós de Lilian, liberei a entrada e lembrei que Luan tinha pedido pra acordar ele. Bati na porta do seu quarto e abri. Ele dormir igual a um anjo. 
- Lu, a Lilian chegou. - Acariciei o seu rosto. 
- Chegou? - Ele abriu os olhos sentando.
- Ta entrando.
- Ai que bom. 
Ele levantou só de cueca e colocou uma bermuda, e uma camiseta. Foi até o banheiro e logo escutamos a campainha. Luan saiu correndo e fiquei perto, mas atras. Ele abriu a porta sorrindo. 
- Bom dia. - Disse pros avós dela. 
Quando Lilian viu Luan, pulou no colo do avô. Luan estendeu os braços e pegou ela, beijando abraçando.
- Que saudade de você minha pequena. 
Luan saiu da porta e sentou no sofá com ela. Fui até a porta e pedi pra eles entrarem. Eles sentaram e fui até o Luan, acariciando o rosto dela. Ela estendeu os braços e Luan me deu ela.
- Quer ir com a Carol? 
Abracei ela e beijei. 
- Minha pequena. 
- Ela voltou? - A avó dela perguntou pro Luan. 
- Voltou, pra ficar. 
Eles começaram a conversar sobre Lilian e combinavam o horário que pegariam ela no dia seguinte, pela noite. E então, quando eles foram embora, o espirito da casa voltou. 

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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Capitulo 26

- Levanta agora! - Puxei o cobertor de Luan. 
- Nossa, para Carol! - Ele reclamou colocando a mão na bunda descoberta. 
- Nunca te vi de cueca Luan! 
Eu tinha dormido com ele no quarto e ele não estava querendo acordar. 
- Me deixa quietinho.
- Você vai viajar em uma hora e meia! 
- Seria demais pedir pra não ir? Pra me deixar aqui mofando na minha cama? - Ele reclamou escondendo o rosto no coberto. - E me cobrir, claro. 
- Seria muito demais pedir isso, por que você vai acabar com o meu passeio. 
Ele levantou a cabeça e arqueou as sobrancelhas pra mim. 
- Que passeio? 
- Não está precisando de uma fotografa? - Ele sorriu. - Mas já vou avisando que se não levantar agora você vai do mesmo jeito, mas sozinho. 
- Ah, não acredito que você vai! - Ele já se sentou. 
- Minhas malas estão prontas! E as suas? 
- Eu arrumo em dez minutos.
- Então anda que só vão restar 1h20 pra você se arrumar. Vou na casa dos seus pais e quando eu voltar você vai estar pronto né? 
- Vou, pode deixar! - Ele já estava no banheiro escovando os dentes. 
- Quer vir comigo? Eu te espero. 
Ele virou o rosto pra mim, me olhou sem graça. 
- Não, eu vou me arrumar. 
- Tudo bem. 
Não insisti. Peguei meu carro e fui até a casa, próxima dali. Dona Marizete me atendeu, mas logo apareceu Seu Amarildo. Conversamos um pouco. 
- Eu chamei ele pra vir, insisti, mas ele não quis. 
- É melhor não insistir nesse momento. - O pai falou. - Acho que talvez devemos procurar um pro fissional pra ajudar ele com essa situação. Quando ele estava superando a perda da Duda, a Lilian vai embora... 
- Você acha Amarildo? - Mari perguntou preocupada. 
- Talvez acho que demoramos demais pra fazer isso. Talvez seja bom pra ele ouvir outras opiniões, conselhos, se abrir de uma forma mais clara. 
- Fico preocupada. E se a Lilian não voltar? - Eu me manifestei.
- Ela vai voltar. - Mari apertou de lado o marido. 
- O Luan está vivendo o luto da Duda ainda, e se ele mesmo confessou que não sabe o que está acontecendo com ele... Conversa com ele esse fim de semana, vê o que ele acha disso. Não podemos fazer nada se ele não quiser.
- Eu vou conversar. E também, terça Lilian está chegando. 
- Verdade, estou com tanta saudade. - Mari falou. 
- Eu também, acho que todos sentimos falta dela. - Falei e Amarildo concordou. 
- Carol, vou mandar a empregada lá segunda. Você chegam á noite? 
- Vamos chegar a noite.
- Melhor. - Ela sorriu. - Assim fica todo bem pra receber a princesa. 
- O advogado recorreu, vão marcar outra audiência. 
- Precisamos ganhar essa. - Sorri. 
Logo me despedi e fui embora. Quando cheguei, ouvi Luan ao telefone se despedindo dos pais, e fui arrumar uma mesa de café da manhã pra gente. Se passava das 10h e não sabia que horas almoçaríamos. Ele desceu empolgado, cantando. 
- Assim que eu gosto de te ver! - Puxei ele pelo braço até a cozinha. - Vamos comer!
- Primeiro eu quero uma coisa!
Ele me encostou na parede e a nossa proximidade começou a me deixar tonta. Olhei pra sua boca, a centímetros da minha e mordi os lábios, inconscientemente. 
- Lu, temos que parar com isso. - Sussurrei. 
- Por que? - Ele fez da mesma forma com um sorriso travesso. 
- Por que não está certo! 
- Eu não consigo parar, seu beijo é bom. 
- Não brinca comigo. - Minha voz mal saia.
- Então não brinca comigo! 
Mal tinha terminado de pensar quando ele encostou nossos lábios pedindo passagem pra minha boca. Seu beijo era suave, calmo e acolhedor. Quando nos afastamos, ele sorriu e acariciou meu rosto, mas logo se afastou e puxou a cadeira pra mim. Comemos como se nada tivesse acontecido, mas tinha, e eu tinha amado, apesar de pensar que ele só estava curtindo, brincando de me conquistar. Mal ele sabia que não precisava me conquistar. Mas, infelizmente, sua intensão não era essa. Na minha cabeça, Luan só estava carente. Era sábado, depois do show, resolvi falar com Luan, sobre o pedido de seu pai. Esperei ele sair do banho e entrei, quando voltei, ele estava no celular. Estava hospedado com ele, no mesmo quarto de hotel. Me deitei ao seu lado, erguendo o travesseiro e deixando o tronco meio sentando, como ele. 
- Lu? 
- Oi. - Ele olhou pra mim. 
- Podemos conversar? - Sorri. 
- Claro, espera só um minuto. - Ele sorriu. 
Ele twittou algo, acho que devia estar se despedindo das fãs no twitter, depois bloqueou o celular e conectou no carregador que estava do seu lado da cama. 
- O que foi? Ta tudo bem? - Ele se virou pegando na minha mão. 

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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Capitulo 25

Narrado por Carolina.

Estava trabalhando numas fotos no estúdio quando meu celular começou a tocar. Era fim de tarde e na tela, mostrou o nome da Bruna. Atendi, ela chorava.
- Bru? O que houve?
- Carol, ajuda a gente.
- Ajudo, mas com o que?
- Luan não te contou?
- Contou o que? - Levantei assustada da cadeira.
- Os pais da Duda, pediram a guarda da Lili. A audiência foi hoje e o Luan perdeu. Eles levaram ela embora Carol!
- Calma! - Sentei de novo, meio tonta com a noticia repentina. Comecei a chorar. - Eu não acredito nisso! - Escutei Dona Marizete chorar ao fundo.
- Eu e meus pais estamos desesperados!
- Cadê o Luan?
- Ele ta em casa sozinho, por isso que estou te ligando. Meu pai acabou de chegar de lá, ele está sozinho desde antes do almoço, e não atende telefone e não quis abrir a porta pro meu pai.
- Eu vou lá, calma. - Respirei fundo. - Eu to indo lá agora, em dez minutos eu chego. Eu te ligo, mas se acalma, pra ajudar a sua mãe.
Desliguei logo e sai fechando o estúdio. Peguei meu carro e tentei me concentrar, dirigir calma, mas logo estava no condomínio. Bati na porta uma, duas, três vezes e já comecei a chorar. Fazia quase 5 minutos que estava batendo quando a porta foi aberta. Entrei rápido e ele fechou a porta, encostando nela e me abraçando forte.
- Eu vi seu carro pela janela.
- Não faz mais isso, ficaram preocupados. - Peguei meu telefone, já discando o numero de Bruna, mas ele pegou e colocou em cima do sofá.
Acendi as luzes, seus olhos estava vermelhos e molhados.
- Por que não me contou? - Abracei ele novamente.
- Por favor, só fica aqui comigo, não faz pergunta.
- Fico, eu fico. Deixa eu só ligar pra sua irmã, ela está preocupada.
Conversei rapidamente, disse que ele estava inteiro, que ia ficar ali com ele e cuidaria dele, pra se acalmarem. Ele logo me puxou pro quarto dele e se jogou na cama, me puxando. Me abraçou e ficamos daquela forma por horas. Somente abraçados, enquanto fazia cafuné na cabeça dele.
- Ainda não acredito que me levaram ela. - Seus olhos encheram de lagrimas. - Eu não tenho mais ninguém. Deus já me tirou a Duda, agora levam ela pra longe, e eu não tenho mais você, nem minha família. Eu não sei como eu vou sobreviver.
- Você vai conseguir ela de volta, você vai ver! E eu estou com você. - Beijei seu rosto. - Ninguém me tirou e nunca vai tirar de você. E sua família, te ama. Você se afastou muito deles, e eles sentem sua falta.
- Eu não quero entrar naquela casa. Eu não sei o que aconteceu comigo todo esse tempo. Fui grosso com você tantas vezes, apenas acho que queria fugir dos problemas. Eu não sei.
Conversamos muito, mas eu ia e vinha da cozinha, estava fazendo comida.
- Aconteceu tudo muito rápido pra você, eu te entendo.
- Não devia.
- Xi, vem. - Puxei o braço dele.
- Onde?
- Comer, preparei um jantar pra gente.
- Eu não estou com fome.
- Claro que está. Você come uma casa e hoje não te vi comendo nada.
- Uma casa? - Ele riu se levantando.
- É. - Fui puxando ele. - Pelo menos você sorriu!
- Você me faz muito, muito bem Carol.
Passei aquela noite com ele, os os dias seguintes. Ele estava bem mal, porém foi melhorando, aceitando melhor. Quando questionei por que dele não me contar, ele respondeu que não queria que voltasse por causa da guarda da Carol, queria que fosse por minha vontade. Durante esse semana tentei tirar ele de casa o máximo possível, levei ele pra conhecer o meu estúdio.
- Que legal, está muito bacana Carol, você merece... - Ele sorriu. 
- Foi por isso que sai. 
- Eu te entendo, acho que temos que correr atras dos nossos sonhos. 
- Eu to feliz, pela metade, falta a outra.
- O que? 
-Você e a Lili. - Olhei pra ele sem graça.
- Pois então, também falta uma parte de mim.
Ficamos olhando um ao outro em silencio e ele veio na minha direção me abraçando. 
- Tem visto, falado com o Guto? 
- Não, ele não me procurou, e não sou eu que vou procurar.
- Isso mesmo. Mas ele não vai te procurar mesmo. - Senti uma ponta de ironia, sarcasmo.
- Luan, o que você fez? - Ri.
- Eu? Nada.
- Fez sim, não mente. - Ri.
- Só dei uma liçãozinha nele...
- Luan, você não bateu nele né?
- Relaxa, nem deve mais estar machucado.
- Luan, que feio.
- Relaxa, ele mereceu. 
- Verdade. - Ri.
- Mas e ai? Quando vou ser fotografado por você? - Ele se afastou e fez uma pose.
- Você já foi. - Ri.
- Mas não aqui ué. 
- Quer? 
- Quero ué. 
- Vem então. - Puxei ele pela mão e fizemos uma sessão de fotos engraçada e como sempre, elas ficaram lindas. Luan tinha posse. Nunca teria a oportunidade fotografar alguém tão lindo, e eu amava fazer isso pra ele. Aquelas fotos nunca sairia da minha mãe, seria um pouco egoísta. 

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Capitulo 24

Conversamos bastante naquela noite. Eu, ele e Rober se divertimos muito. Mas percebi que ele bebia suco. 
- Luan, você não vai beber? 
- Não. 
- Mas por que? 
- Não to bebendo Carol. - Ele disse impaciente, não queria entrar no assunto.
- Não? Mas por que? 
- To com uns problemas. 
Rober começou a falar algo nada haver e percebi que quis me distrair. 
- Ta legal, para Rober. Não vai me distrair. Problemas? Que problemas? Você ta doente? 
- Não, não é isso. Não é problema de saúde. 
- É o que então?
- Coisa minha.
- Coisa sua? 
- É Carolina, não pergunta. 
- Tudo bem. 
Mas tarde, Luan deixou Rober em casa e foi me levar. Parou com o carro na frente do apartamento. 
- Você esta bem? - Ele estava quieto.
- Estou. E você? Não está magoada com o lance do Guto, não é?
- Um pouco, mas eu supero. 
- Eu... Teria falado com mais calma, se soubesse que está apaixonada.
Comecei a rir.
- Não estou apaixonada por ele.
- Não?
- Quem eu quero não me quer, Luan.
- Então estamos na mesma. - Ele olhava pra frente. 
- Você está apaixonado? 
- Eu acho que sim. 
- Isso... - Me coração triturou. - É muito bom, se fazem meses já e você tem que seguir em frente. 
- É, eu também acho. 
- Boa sorte. 
- Obrigado. - Ele sorriu. 
- Vou indo, obrigado. 
Abri a porta do carro e me aproximei pra lhe beijar, depositando um beijinho na sua bochecha. Senti seu perfume, e suspirei. Quando virei pra sair pra fora, ele me puxou pelo braço com uma mão e com a outra puxou minha nuca em sua direção, me roubando um selinho demorado, que se transformou em um beijo mais intenso. Quando nossas bocas se separaram, abrimos os olhos e ficamos olhando um ao outro, bem próximos. 
- Trate de se cuidar moça. 
- E você, cuidado. - Ela sorriu. 

Narrado por Luan. 

Deixei a Carol sair do carro com um sorriso no rosto. Peguei meu celular e mandei uma mensagem pro Guto. "Amanhã, na minha casa ás 15:00. Não foge não." Carolina não precisava saber dessa parte. Dirigi até o condomínio sorrindo. É, eu estava apaixonado. Quando cheguei, me joguei na cama e dormi. Sonhei com Carol e Lili, mas os pais de Duda apareciam e pegavam Lilian de nós. Acordei assustado lá pelo meio dia, levantei e tomei um banho, fui almoçar num restaurante. Era folga de Isadora, minha empregada. Deixei pra pegar Lilian só de noite. Primeiro falaria com Guto. Quando ele chegou, pontualmente, mandei ele entrar. Planejava conversar, mas antes, precisava aliviar minha raiva. E fiz isso acertando um soco nele. Olhei ele se recompondo, mas fiquei em posição de defesa. 
- Isso é pra descontar minha raiva Guto! - Disse alto. - Vai revidar, vai? 
- Não. 
- Bom mesmo, senta. 
Conversamos muito. Ele estava arrependido, pediu muitas desculpas. 
- Eu não te quero mais perto da Carolina. 
- Eu não sabia que você estava apaixonado Luan. 
- Eu sei, mas agora sabe. Aviso dado. 
Ele logo foi embora. Assim que ele passou pela porta, sai pra pegar minha filha, não sabia até quando ela ficaria comigo e queria aproveitar. O dia seguinte seria complicado, e eu podia perde-la. Quando chegamos em casa, peguei, abracei e ficamos deitados. Ela dormiu comigo e acordei com o telefone tocando. Meu pai avisando que passaria em uma hora pra pegar a gente. Maria não viria, dispensei ela. Eu mesmo dei banho em Lilian e coloquei ela no berço, fui me arrumar. Chorei no banho, não queria que nada desse errado, e se desse, eu não saberia como seguir em frente. Grudei na minha filha e não soltei mais. Meu pai chegou e eu fui em silencio, com Lilian no colo. Na audiência, comecei a chorar quando vi que não estava nada bem pro meu lado. O juiz me julgava incapaz de criar uma criança sozinho, e dizia que Lili já tinha sofrido mudanças demais. E alegando que na casa dos avós ela teria mais estabilidade, ele tirou Lilian de mim. Chorava, quieto no meu canto, quando ouvi do advogado que não podia mais fazer nada. Ele pediu pra regulamentar as visitas, mas eu nem me importei. Não queria visitas, queria minha filha. Ficou estabelecido que ela viria me ver a cada quinze dias, no meio da semana por causa da minha agenda, ficaria dois dias. Quando saímos, eu peguei minha filha e me afastei de todos com ela. Meu pai foi atrás.
- Luan, não piora as coisas! 
- Eu não vou piorar, posso me despedir dela pelo menos? 
- Pode. - Ele se afastou com um olhar triste.  
Comecei a chorar abraçado com ela.
- Minha pequena, o papai te ama. Eu juro, juro que te trago de volta. 
Eu soluçava, apertava ela contra meu peito. De longe, olhavam com pena, menos os pais de Duda, que demonstravam impaciência. Fiquei quase dez minutos assim com ela, até uma assistente social se aproximar e sentar ao meu lado. 
- Eu sei que é um momento difícil, mas você precisa se despedir. Vão se ver daqui quinze dias. 
- Por favor, só mais uns minutinhos. 
- Desculpa Seu Luan, eu preciso levar ela. 
Abracei forte Lilian, dei uns beijos e abraços apertados. 
- Papai te ama, eu te amo Lili. Te vivo. 
Com muita dor no coração, entreguei ela a moça, que ficou com dó de mim, mas levou minha pequena. Não quis olhar pra ela indo embora, só escutei se choro e depois ele foi se afastando. Minha família se aproximou e então me abraçaram, mas eu pedi pra me levarem pra casa. Minha mãe pediu pra ir pra casa dele, mas eu insisti e acabei no meu quarto, sozinho, chorando igual criança.

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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Capitulo 23

Me arrumei, e pela primeira vez em um tempo me sentia bem comigo mesma. Logo Guto chegou e saímos. Fomos conversando normal e rimos muito com o filme, mas as coisas começaram a tomar outro rumo. Resolvemos brincar num fliperama ali. 
- Você é ruim demais nesse! - Ri quando ganhei dele em um dos jogos. - Olha esse! 
- Vamos?
- Eu não sei. 
- Eu te ajudo! 
Peguei uma arminha pra atirar. Era como se fosse tiro ao alvo. Guto ficou atras de mim quando vi, estávamos olhando um ao outro. Eu atirei, mas nem parei pra ver obde foi. Sentia as mãos dele me girando devagar e então nos beijamos. Não vou mentir, foi bom, mas era só atração. Ficamos pelo resto da noite e depois ele me deixou em casa. Tentei não me importar, não pensar no Luan, mas era meio impossível. Mas agora, eu não podia mais fazer nada. Ia esperar minha vida toda por alguém que nunca vai vir? Resolvi investir no Guto. Continuamos ficando, conversávamos por telefone, mas não se vimos, até se passar 15 dias. Ele chegou de viagem com o Luan e combinamos de se encontrar numa balada. Era aniversario do Rober, então Luan e ele sairiam. Gutão foi chamado, mas combinou que iriamos em outra nos encontrarmos. Estava envolvida, e bem com nossa relação. Mas, ele sabia que tinha alguém no meu coração, e talvez desconfiasse do dono. Ele foi me pegar em casa. 
- Tudo bem? - Me beijou quando entrei no carro. 
- To louca pra comemorar! Essa semana abro o estúdio com tudo! 
- Que bom que deu tudo certo, fico feliz! Vamos comemorar então. 
Liguei o som e fomos dançando e cantando. Ele disse que Luan ia pra uma balada, e então, fomos pra outra. Estávamos de camarote, logo saímos dançando. Eu estava leve, realmente a fim de me divertir, sem me preocupar. Estávamos nos beijando em uma grade que dava pra ver o primeiro andar quando uma pessoa trombou no Guto. 
- Nossa cara, me desculpa! Não quis atrapalhar! - Guto virou e eu mentalmente reclamei. 
Era a voz de Luan. 
- Guto? 
- Luan?! 
Senti a tensão do lugar e em seguida senti o braço do Luan puxando o meu e me virando de frente pra ele. 
- Carolina. 
Ele ficou nos olhando e então, vi seus olhos enxerem de lagrimas. O meu fez o mesmo. 
- Luan, a gente... - Guto começou a dizer. 
- Você acha que é assim? Fica se agarrando com a Carolina e pronto? Tudo bem que a gente ta com problemas, mas ela é minha irmãzinha, e você acha que é assim? Vai se aproveitar de outra Guto, não dela.
- Luan, não tem ninguém se aproveitando de ninguém. Eu quis! A gente ta ficando e...
- Carol, Carol, olha pra mim! - Ele segurou meu rosto. - Ele se aproveitou, se aproveitou que brigamos. 
- Eu não acredito... 
- Luan, que historia é essa cara? Eu e a Carol estamos nos curtindo... 
- Não, não está Guto. Carol, confia em mim! 
- Como confiar em você?
Rober parou do lado do Guto e nos olhou.
- O que está acontecendo? 
- Fala pra ela Rober, o que ouvimos ontem no telefone! 
- O que? 
- Do Gutão... 
- Luan, não se mete!
- Me meto sim! - Ele me jogou pra trás dele. - Você acha que se aproveita dela e vai ficar assim?  
- Carol, vamos embora? - Rober me deu a mão.
- Não! 
- Carol! - Luan me virou e me apertou. - Ele está se aproveitando de você. Ouvimos ontem ele dizendo que estava ficando com uma pessoa, se fazendo de amiguinho, mas só queria dormir com você. 
Eu olhei pro Rober assustada, que balançou a cabeça afirmando. 
- Eu não estou mentindo. - Luan disse. 
Olhei pro Guto. 
- Luan, eu disse pra você não se meter. 
- Vai se ferrar Guto. 
Ele segurou minha mão e saiu me puxando. Conversavam entre eles e então pediram o carro. 
- Gente, eu vou pegar um táxi. 
- Por que? 
- Por que é o aniversario do Rober. Vocês tão curtindo. 
- Não, a gente não vai pra casa. - Ele sorriu. - Você sempre saiu com a gente ué, bora! 
No carro, Luan dirigia sorrindo, mas pensativo. Quando chegamos num bar que eles sempre iam, Rober desceu pra ver como estava o movimento. Luan ficou pensativo, olhou pra mim e disse: 
- Você deu o que ele queria? 
Entendi o que ele falava. 
- Não. 
- Mas ia...
- Ia, pra ser bem sincera. 
- Bom, pelo menos ele não conseguiu. 
- Conseguiu! Acreditei nele. 
- Mas não completamente. 
- Luan, não julga ele também. Você faz isso com todas. 
Ele parou me olhando, sem acreditar. 
- Que? 
- To mentindo? 
- Não. Mas eu faço isso com outro tipo de mulher, não com mulheres como você.
- Que diferença faz pra vocês? 
- Pra vocês nenhuma, mas pra mim faz. Eu nunca ia brincar assim com uma mulher "direita". Quanto ao Guto... 
Rober bateu no vidro do carro e fez sinal pra descer. Desligamos o carro e curtimos um pouco a noite. 

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Capitulo 22

- Podemos conversar?
- É tudo que eu mais quero depois dessa. 
- Vem. - Entrei no me quarto e ele veio atrás, fechando a porta. 
- Eu preciso falar uma coisa pra você, na verdade eu fiquei sabendo hoje e... 
- Posso contar primeiro?
- Conta. - Ele sentou ao meu lado na cama. 
Eu estava com medo de falar aquilo pra ele, então respirei fundo. Ele deve ter percebido, por que pegou em minha mão e aperto, me dando mais segurança, ou não, eu sabia que ele ia me matar quando eu falasse.
- Luan, eu tenho que te contar uma coisa faz um tempo já. Desde que sai de casa e tal, eu estava preparando uma coisa pra mim e enfim deu certo agora. 
- O que é? - Ele me olhava assustado.
- Eu vou sair da equipe, eu to indo embora segunda, assim que pisar em Londrina, eu não sou mais da sua equipe.
- O que? - Ele me olhou e vi lagrimas em seus olhos. Os meus estavam cheia também. 
Luan levantou soltando minha mão. Virou de costa de colocou as mãos nos olhos nervoso. 
- Legal Carolina. - Se virou pra mim. - Você misturou as coisas de novo! Ta com problemas comigo não é? Mas vai descontar na equipe! Se você ainda tivesse outro emprego, mas não! Não acredito que você vai fazer isso.
- Quando a gente brigou eu... Peguei o dinheiro da herança dos meus pais, abri um estúdio pra mim, eu não falei antes por que... 
- Por que? 
- Não sei por que.
Ele respirou fundo, limpou as lagrimas e olhou pra mim serio.
- Te pedir pra ficar vai adiantar? 
- Não... 
- Então não tenho mais nada pra fazer aqui. E eu não acredito que fui o ultimo a saber.
- Desculpa. 
- Não, não pede. Você não tem que se desculpar. Só estou colhendo o que plantei. 
Ele se dirigiu até a porta e logo saiu. Respirei fundo e sentei chorando na cama. Tomei um banho e bateram na porta. Eu já sabia quem era. Gutão tinha virado um grande amigo nesse dias que não conversei com o Luan. 
- Entra. 
Ele me abraçou. 
- Você ta bem? Como foi? 
- Complicada. Ele não ficou muito feliz não. 
- Ele ta com problemas e ai mais isso. 
- Que problemas? - Deitamos na cama, um ao lado do outro. 
- Eu não sei, só ouvi dizendo ao telefone.
Ele sabia, mas não quis me contar, então deixei quieto. 
- Não queria que fosse. - Ele disse. 
- Eu vou sentir falta. 
Ficamos conversando por um bom tempo. 

Narrado por Luan. 

- EU NÃO ACREDITO QUE FUI O ULTIMO A SABER! - Entrei no quarto. 
- Pelo visto descobriu.
- Ela vai me deixar quando mais preciso dela. 
- Ela não sabe que precisa. 
- Pois é, eu sei.
- Ai que ódio, ela não pode ir. 
- Por que não? 
- POR QUE EU AMO ESSA MULHER ROBERVAL! Por isso, só por isso. - Sentei chorando na cama. 
- Luan eu não... 
- Sabia? Nem eu sabia. A gente ficou esses dias. Acho que me fez ver ela com outros olhos. Que droga! 
- Você vai fazer o que? 
- Nada. Já fiz ela infeliz demais. 

Narrado por Carolina.

O fim de semana passou voando, e ao fotografar o ultimo show, me peguei chorando. Não queria deixar aquele universo, mas era melhor assim. Gutão me deixou em casa pela segunda. Na hora de ir embora, Luan me olhou chorando quando me despedi também chorando da equipe. Quando fui agradece-lo, indo em sua direção, ele pegou a bolsa que estava ao seu lado, colocou nas costas e saiu de perto, entrou no carro e não abriu nem a janela. 
- Não liga. - Gutão disse. 
- Não, não vou mais me importar. 
Ao me deixar, Guto me chamou pra sair com ele a noite. Íamos no cinema, e eu aceitei. Ele era legal, me sentia bem ao seu lado. Pela tarde, resolvi ir a academia dançar. Fazia um tempo que não aparecia lá, e dançar me fazia bem. Passei a tarde toda por lá e de lá, fui até a casa do Luan ver Lilian. Quando ele abriu, me deu passagem e entrei, pegando ela que estava sentadinha no sofá.
- Que linda meu bebe sentando! - Brinquei com ela, que abriu um sorrisão. 
- Está ou não linda? - Ele riu. - Estava dançando? 
- Estava. - Sorri. 
- Faz tempo que não te vejo dançar. 
- Verdade, faz tempo. 
- Posso qualquer dia ir te ver? 
- Quando tiver uma apresentação, aparece com a Lilian.
- Só me avisar! 
- Aviso.
Fiquei um tempo com ela e depois vi que já era tarde. 
- Preciso ir. 
- Vai sair?
- Vou, vou no cinema com um amigo. 
- Amigo?
- Amigo.
Quando sai, ouvi Luan bater a porta forte.

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Capitulo 21

Voltamos logo pra casa, passei a ficar o tempo todo com Lilian, e como prometido, Carolina ia lá todos os dias quando não estávamos trabalhando. Mas eu não voltei a conversar com ela. Evitava ao máximo, por que na verdade, eu estava bem confuso. Quando ela foi embora, até conversar com ela durante a turnê de shows, eu não pensava tanto em mim, só queria que ela voltasse, mas, quando as coisas se acalmaram, passei a pensar em meus sentimentos. Seu beijo não me saia da cabeça, perdi a vontade de sair com os amigos, e o primeiro pensamento da manhã era ela. Em uma dessas manhãs, quase um mês depois dela ir embora, acordei meio perdido. Tive um sonho com ela, mas Rober me despertou entrando no quarto e me pedindo pra irmos viajar. Quando levantei, quase cai e ainda bati meu dedinho em alguma coisa no meio do caminho até o banheiro. 
- Luan, que isso? - Ele riu. - Ta bêbado?
- Para de brincar que isso é serio! Droga cara! Essa mulher não sai da minha cabeça! - Chutei um tênis que estava no meio do caminho e me fez tropeçar pra longe. 
- Que mulher cara? 
- Nenhuma Rober, nenhuma. 
Entrei no banho e quando sai já trocado, Rober me olhava com o meu celular na mão e cara de desesperado. 
- Que cara é essa?
- Cara, senta aqui, seu pai ta na linha. 
- Aconteceu alguma coisa? Lilian? 
Peguei da mão dele, mas antes que ele pudesse responder, já falava com meu pai. 
- Pai?
- Luan, filho... 
- O que foi?
- Eu não sei como te contar isso... 
- Conta logo! 
- Veio um oficial de justiça aqui.
- Oficial de justiça? Por que pai? O que ele queria? 
- Os pais da Duda...
- O QUE TEM PAI?
- Pediram a guarda da Lili, Luan. 
- Eu não acredito! Como eles tem coragem pai? Mas não, fica tranquilo, não vão me tirar ela, eu sou pai e...
- Luan, eu conversei com o advogado do escritório. Ele me disse que é causa perdida.
Quando ouvi aquilo, sentei sem acreditar.
- Que?
- Luan, você é solteiro, vive sozinho, ela é só um bebe e você viaja muito, ela tem que ficar saindo de casa pra vir pra cá, e... - Já chorava.
- E...?
- E tem saído noticias recentes de você em baladas...
- Faz um mês que não saio pai!
- Eu sei, mas o juiz não... E nenhum juiz acha isso um bom ambiente pra uma criança Luan.
- O problemas deles então é a Carol ter me deixado? É isso? 
- Não é assim, mas se você tivesse a Carol, seria mais fácil, talvez conseguisse acabar com isso.
- Mas eu não tenho a Carol, e ela não vai me perdoar.
- Ta vendo? Você precisa dela.
- Não quero que ela volte por que preciso dela, quero por que eu amo ela!
- Mas você também precisa dela.
- Preciso, mas eu não sei nem por onde começar. Não posso pedir pra ela voltar por que preciso dela.
- Conversa com ela, ela ama a Lilian e...
- Pai, eu já fui injusto demais... Eu quero que ela volte, mas para e pensa o que é de verdade ela voltar? Ela não tem obrigação, fazia por gosto, e eu não tratei ela bem enquanto ela estava comigo. Eu vou conversar com ela pela minha filha, mas eu não sei mais se quero que ela volte.
- Como não?
- Eu quero o bem dela, e talvez não seja mais comigo. To abrindo mão dela por que não quero mais ver ela mal. Talvez o melhor é ela aqui na equipe, como amigos, eu não sei, eu to muito confuso, e isso agora só piorou. 
- Ela é sua melhor amiga e...
- Pai, a gente se beijou, na verdade, algumas vezes, e talvez toda essa aproximação, tenha confundido as coisas. 
- Luan!
- Eu não sei mais nada pai, eu vou te ligar depois, to saindo agora, mais tarde falo com ela. Não deixa ninguém levar minha filha.
- Vai lá e fica calmo.
Desliguei e Rober me abraçou. 
- Calma cara, vai dar certo...
- Não quero perder minha filha... Eu vou falar com a Carol...
- Luan,talvez não seja o melhor pra fazer hoje.
- Por que? 
- Vamos, temos programa agora. 
Encontrei ela saindo do quarto no corredor. 

Narrado pra Carolina.

Quando encontrei Luan no corredor, ele estava com o rosto vermelho, estava chorando disfarçadamente. 
- Podemos conversar depois? 
- Claro. - Respirei fundo e fui na frente dele.
Fomos pro programa e quando voltamos, encontrei Gutão perto do meu quarto e ele me abraçou. Luan ainda não tinha subido.
- Você vai embora mesmo?
- Vou Guto. 
- Contou pro Luan já? 
- Ainda não, vou contar hoje.
- Contou o que? - Luan apareceu atras com Rober que me olhava com uma cara de pena.

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Capitulo 20

Desculpem a demora, postei uma explicação no grupo. Inclusive, falo coisas lá que não vou postar aqui... Vou começar a falar dos próximos capítulos e tal...

Dois dias se passaram, Carolina não tinha voltado nem pra ver Lilian. Fui atrás muitas vezes, ligava pelo menos umas dez vezes por dia, e nada. Conversei com o meu pai e ele me disse pra ter calma, dar um tempo pra ela pra então depois me desculpar. Eu estava sozinho em casa com Lilian, pela madrugada. Ela chorava, deu de acordar de noite, isso por que nunca tinha nos dado trabalho com isso. Ela sentia falta de Carolina, assim como eu. Ninava ela, mas não estava adiantando. 
- Você sente falta da Carol, eu sei filha, também sinto. 
Conversava com ela, e nada. Cheguei a ligar, mas não consegui novamente. 
- Papai foi um idiota amor, me desculpa, eu vou trazer ela de volta, prometo filha. 
Ficava tão desesperado que estava chorando quase. Era de manhã quando consegui fazer ela dormir, dormi com ela um pouco, mas foi insuficiente. Ia pegar voo pra voltar a rotina de shows, e não tinha noção do que me aconteceria, se Carolina iria viajar conosco. Me despedi de Lilian, e levei ela pra minha mãe. Esperamos Carol no aeroporto, mas nada dela chegar. Estava na hora limite combinada de partir, eu estava dentro do avião com Rober, Well e Gutão angustiado. 
- Temos que ir Luan. - Rober falou. 
- Espera só mais um pouco. 
- Não podemos. Ela não vem. 
- Ela vem sim. Por favor. 
Olhando pra fora, vi ela caminhando até o jatinho. Quando ela entrou, levantei, pra falar com ela, peguei em seu braço. 
- Carolina...
- Me larga. - Ela puxou o corpo e eu soltei. 
Ela passou por mim e foi pro fundo, ficando sozinha, mas no meio do caminho, disse: 
- Bom dia Gutão, Well, e pra você Rober,  bom dia, me desculpa o atraso. 
Abaixei minha cabeça e virei de lado, pra janela fechada. Os meninos ficarão com receio de responder, mas responderam. Eles talvez percebiam que ela não estava morando comigo, mas eu não tinha comentado. Fiquei a viagem inteira na mesma posição, e senti uma lagrima cair do meus olhos em alguns momentos. Não me dei o trabalho de secar ou esconde-las, faria isso quando pousasse por causa das fãs, mas não tinha ninguém no aeroporto quando pousamos. Fomos pra um evento de radio, sem trocar uma palavra. Ela tirava fotos o tempo todo e eu estava ficando incomodado. No camarim, enquanto autografava uma coisa pra sortearem, respirei fundo e ela passou na minha frente, respondendo ao chamado de alguém. Peguei em seu braço novamente, deixando cair o que estava em minha mão. Ela se assustou e me olhou. 
- Vamos conversar, assim que chegar no hotel, por favor. Pela Lilian. 
- Luan, você está atendendo. 
- Não me interessa, quero falar com você. 
Ela respirou fundo. 
- A gente conversa, agora por favor, se concentra. 
Voltei a autografar, enquanto ela saiu com Gutão de lá. Quando fomos embora, deixei pra falar com ela quando chegássemos, e foi isso que aconteceu. Respirei fundo quando vi ela indo pro quarto dela, mas apertei o passo e segurei seu braço. 
- Você disse que ia falar comigo. 
- Tudo bem, vem. - Ela me puxou e entramos no quarto dela.
- Fala Luan. - Ela fechou a porta.
- Olha... Me desculpa. Me perdoa, não sei nem por onde começar. Eu fui um idiota com você, esse tempo todo, não foi só aquele dia. Eu to sentindo sua falta, a Lilian está... - Ela me olhava com atenção, mas não demonstrava nenhum expressão. - Eu quero você de volta, por que eu te amo. Você sempre foi minha melhor amiga, eu não sei fazer nada sem você Carol. Se o problema foram aqueles beijos, eu... Sei lá, eu não sei nem por que fizemos aquilo, eu to muito confuso com isso, não consigo achar uma explicação. Me desculpa se te ofendi com isso. Volta, a gente esquece tudo...
- Eu já esqueci demais Luan.
- Me perdoa.
- Esta perdoado, mas eu não vou voltar.
- A Lilian sente sua falta!
- Eu vou ver ela todos os dias...
- Eu quero você morando com a gente, não fazendo visitas. - Abracei ela. 
- Você disse que eu estava atrapalhando, quer mesmo que eu volte? Não é isso que você quer.
- Eu quero, eu juro. Você não atrapalha. - Comecei a chorar.
- Luan, eu não vou voltar. Agora vai embora por favor...
- Para de me tratar assim Carol, por favor.
- Você precisa descansar. - Ela abriu a porta e eu preferi sair do que ficar pior com ela. 
Fui pro meu quarto e chorei.

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