- Atende a porta pra mim Luan! - Minha mãe gritou da sala.
Estava em casa sábado pela tarde. Meu show havia sido ali perto, decidi voltar pra casa pela noite e dormir ali. Pegaria voo de noite para o sul do pais. Me dirigi tranquilo até a porta e abri. Carolina estava mexendo na bolsa com a cabeça baixa bem na minha frente.
- Boa tarde Mari... - Ela levantou o rosto sorridente. - Ah, desculpa! - Disse, fechando o sorriso.
- Carolina?
- Oi Luan!
- Luan, que lerdeza, quem é? - Minha mãe empurrou pro lado. - Carol, saudade!
- É muito bom ver a senhora. - Elas se abraçaram.
- Vem, a Lilian ta aqui dentro! - Minha mãe saiu puxando ela e passaram por mim como se eu fosse uma lado, um pôster ali na parede.
Sobrou a porta pra eu fechar e eu acompanhei elas devagar até a sala. Lilian escutou a voz das duas conversando e veio correndo. Fiquei olhando a cena encostado no sofá.
- Mamãe, mamãe!
Elas se abraçaram.
- Que saudade meu amor! - Carol pegou ela no colo.
- É legal lá mamãe?
- É sim, muito diferente daqui pequena. Qualquer dia eu vejo com seu pai de te levar pra conhecer minha casa. - Ela apertava ela num braço forte.
- Ta se cuidando direitinho em São Paulo não é? Andando com segurança? - Minha mãe perguntou e eu cresci os olhos.
São Paulo?
- To sim Mari, obrigado pela preocupação. Tem sido uma experiência e tanto!
- Como assim São Paulo? - Perguntei, mas elas ignoraram, e eu respirei fundo, pedido a Deus paciência.
- Qualquer coisa, liga pra gente na hora, por favor! Somos a sua família, não se esqueça!
- Eu fiz uma pergunta, como assim São Paulo?!
Elas se viraram pra mim com olhar de poucos amigos.
- Lilian, sobe um pouco, daqui a pouco vamos lá em cima. - Carol sorriu pra ela e ela subiu.
- Estou morando em São Paulo, algum problema? - Me assustei.
- Claro que tem!
- Tem por que Luan? - Minha mãe perguntou.
- Por que não me contou?
- Por que não conversei com você.
- Mãe, por que não me disse?
- Luan, você não perguntou!
- Luan, minha vida não interessa mais a você, por que quer saber?! - Carolina foi grossa e eu fiquei parado com cara de poucos amigos pra ela.
- Por que tinha que ser assim Carolina?
- Quer mesmo saber?
- Eu conversei com você, fui sincero poxa! Não era pra ser assim!
- Só me cansei de sempre se render a você!
- Quer saber? Eu cansei de me preocupar, por que a ultima vez que diz isso, igual estou fazendo agora com o fato de você viver sozinha numa cidade que não conhece, você me maltratou numa boate. E mãe, da um conselho pra ela, por que quinta-feira, ela, que nunca bebeu, estava bêbada numa balada!
- Luan, para com isso! - Minha mãe me repreendeu.
- Mãe!
- Ela tem razão. Foi ser feliz, e você está ai incomodado com isso.
- Eu me preocupo com ela! - Disse indignado.
- Eu não preciso mais da sua preocupação. - Ela foi categórica.
- Pois é, realmente não precisa. Mas agora, quem não está nem ai pra você sou eu.
Subi as escadas rápido e brava. Carolina conseguia me tirar do serio fácil fácil. Por que tudo tinha que ser tão difícil?
Narrado por Carolina.
- Carolina? - Isadora me chamou batendo na porta da sala minha e dos meninos. Dividíamos a mesma sala e o trabalho era uma festa só. Ela era secretaria do redator-chefe.
- Fernando quer te ver!
Ela saiu batendo a porta e eu olhei pro Carlos, o único dos presentes.
- Nunca é bom quando ele te chama. - Ele riu.
- Para com isso, eu não fiz nada de errado. - Disse me levantando e me arrumando.
- Boa sorte! - Ele beijou minha testa.
Caminhei pelo corredor grande apreensiva, mas quando cheguei na secretaria dele, ela sorriu e disse que eu podia entrar. Bati na porta respirando fundo e escutei uma voz me dizendo que eu poderia entrar. Ele estava de costas pra mim, virado do outro lado da mesa lendo algo. Aquilo me deu um nervosismo sem igual. Ele tinha muita fama ruim ali.
- Sente-se! - Ele disse sem me olhar e eu segui suas ordens. Ele jogou os jornais e se virou devagar. - Essas manchetes policiais me dão repulsa.
Eu me surpreendi com a sua beleza. Ele era bem novo, devia ter uns 25 anos, minha idade, e era muito bonito. Se vestia de maneira formal, mas bem confortável. Com a gravata solta e o cabelo num bagunçado que achei que só o Luan tinha o poder se fazer igual.
- O mundo está cada vez pior. - Disse.
- Você tem razão! - Sorri. - Carolina... - Ele me olhava de uma forma estranha. - Eu tive olhando suas ultimas fotos pra revista.
- Espero que tenha gostado.
- Ta ser em sincero gostei, e muito. Eu gosto sua visão. Eu não faço muito isso, mas tenho que te dizer que você me foi uma surpresa. Eu vi a sua foto do teste e e pra ser sincero, não pensei que tivesse a visão que você tem. A foto estava ótima, é o que eu precisava contratar, mas não era o que eu queria. - Ele me olhava nos olhos e batia a caneta na mesa. - Mas era o que eu precisava.
- Fico muito feliz com isso. - Sorri.
- Então, espero que não tenha medo de seguir em frente com seu tipo de visão.
- Não tenho! - Disse firme.
- Isso é muito bom. - Olhava pra ele e vi quando ele desceu os olhos pro meu decote. - Ãn... Acho que... Vamos nos entender. - Ele voltou a olhar pra cima e dei um sorriso lindo! - Tenha um bom dia Carolina. - Me estendeu a mão.
- Igualmente senhor. - Apertei ela.
E sai andando. Por um espelho a minha frente, conseguir ver ele me seguir pelo olhar. Sai dando risadas da sala e quando cheguei a minha, Carlos desligou o telefone curioso.
- E ai? - Fechei a porta e comecei a rir.
- Louca, o que foi?
- Ta calor né?
- Calor? Ta normal.
- Meu Deus Carlos, que homem!
Ele começou a gargalhar.
- Achei que seu tipo era ser irmãzinha do Luan Santana. - Ele piscou rindo.
Era Carlos que estava comigo no dia da balada.
- Muito engraçado. Já fui por muito tempo, mas não mais.
- Ele é muito trouxa Carol, me desculpa, mais é.
- Eu sei!
- Termina com você, diz que ama outra e vem com papa de irmãzinha?
- Luan e seus dilemas, vai entender! Eu desisti a um tempo já.
- Desencanou?
- Não, não na verdade. Eu amo muito ele, e acho que sempre vai restar um pouco aqui. Mas estou bem aberta a novas pessoas.
- Isso é muito bom! E o que ele queria?
- Ele?
- Fernando.
- Nada, ele me elogiou.
- Como assim?
- Não sei. - Sentei rindo e o telefone tocou. Era de um evento onde eu e Carlos faríamos umas fotos pra revista. Atendi e fui trabalhar.
Se tiver 12 opiniões eu posto mais HOJE... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!
maissss perfeito. mais quero ver os dois juntos de novo. mais antes acho q o luan deve sofrer um pouco. kkkk bjossss
ResponderExcluirbem que o Fernando poderia investir na Carol ne hmm, continua
ResponderExcluirIsabella
POSTA MAAAAAAAAAAIS
ResponderExcluirContinuaaaaaaaaaaaaa
ResponderExcluirpostaaaaa
ResponderExcluirCarol e Fernando, Hmmmmmm
ResponderExcluiracho q a carol vai ficar com o fernando ai o luan vai se dá conta q ama ela...
ResponderExcluir+1 hojeeeeeeeeeee
ResponderExcluirUm tal de Fernando,um lance assim,sem graça... Faz q nem a musica, a Carol ter um lance sem graca com o Fernando! Posta mais hj Ju,beijao!
ResponderExcluirai meu deus! postaaa mais pvr
ResponderExcluirCarol e Fernando..huuuuuum achu q senti um clima ;)
ResponderExcluirahahaha'
vamos ver se Luan ñ tem cíumes msm ahaha'
Capitulo perfeito Ju...Bjuss
Fran' AAAh! Posta mais ;)
kkkkkk Socorro o que é o Luan sendo ignorado pela mãe,qnd mãe defende a ex-namorada,aí é fogo,e o pior é ele e a Carol brigando e D.Marizete tentando apaziguar como se fosse a mãe dos dois! kkk
ResponderExcluir