quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Capitulo 71

E assim escrevi uma frase. 

"Tem dias que eu acordo pensando em você, em fração de segundos vejo o mundo desabar."

Dias se passaram, e quanto mais eu botava minha cabeça no lugar, mais ela ficava confusa. Mas não era uma confusão ruim. Eu deixei de pensar em Roberta, nunca mais queria ver ela na minha frente, e talvez tudo que ela tinha dito fosse a mais pura verdade, quanto mais o encanto dela quebrava, mais pensava em Carolina. Boas e ruins lembranças passaram a me atormentar. Cheguei a puxar o braço de uma mulher na praia, pensando ser ela. Ligava pros meus pais de dois em dois dias, mas não perguntava por ela. Comecei a pensar no  casamento e a dor por ele me atormentou cada vez mais. Lembrei do nosso anel, que comprei pra pedir sua mão, mas nem acabei usando. Talvez hoje estaríamos casados. E de repente, em quinze dias, aquele lugar todo não fazia mais sentido, minha vida não tinha mais sentido. O que antes tinha fogo, paixão, sumiu e deixou um buraco, mas era um buraco diferente, era tristeza. Eu olhava pro mar azul e pensava na nossa vida, que poderia ter sido perfeita. Criava esperanças, dizia pra mim mesmo que ia consertar tudo, então lembrava daquele convite em minhas mãos, do quanto ela estava feliz, do quanto ele poderia fazer ela muito mais feliz do que eu podia.

"E ai que cai a ficha, que eu não vou te ver, será que esse vazio um dia vai me abandonar?"

Essa viagem foi libertadora e ao mesmo tempo atormentadora. Era inevitável pensar que tinha perdido o que meu coração mais ansiava. O tempo com a minha família e a minha filha eu poderia recuperar, mas não com Carolina. Ela ia casar e eu pensava muito em como Fernando era bom pra ela, fazia ela feliz, muito mais do que eu poderia. E mesmo se pudesse, ela nunca mais voltaria a me desculpar. Parti da ideia que de precisava ser feliz novamente e superar o trauma de um golpe daquele tamanho. Resolvi que aquelas ferias seriam pra isso e não pra remoer meus sentimentos por Carolina. Escrevi algumas coisas, mas nada que conseguisse ligar de verdade e as melhores frases eram pra ela. Na verdade, sempre foram, desde que percebi que a amava quando Eduarda morreu. Roberta nunca ganhou uma musica minha. Cheguei a conhecer uma mulher, de longe. Ela estava hospedada ali, e piscou pra mim quando passou. Ela era linda, corpo escultural, mas não me senti atraído e ficou por isso mesmo. Quando parava olhando o mar, pensava num futuro pra mim, e nele, estavam Lilian e Carol, lado a lado. Passei a imaginar como seria perfeito e comecei a sonhar. De repente, ela gravida não era mais um medo. 

"Tem gente que tem cheiro de rosa, de avelã, tem o perfume doce de toda manhã, você tem tudo, você tem muito."

Narrado por Carolina.

- Amor! 
Entrei correndo na sala dele.
- Fala Carol. 
- Os pais do Luan me ligaram... 
- E ai? - Ele levantou. 
- Lilian vai entrar! - Abracei ele forte. 
- Oh meu amor, ta chegando. 
- Ta chegando! - Sorri. - Vai ser um sonho!
- Seu vestido? 
- Ta prontinho, não posso engordar... 
- Você nunca engorda Carol. - Rimos abraçados. - Conversei com meus pais, eles estão felizes. 
- Os meus te aprovariam. - Acariciei seu rosto.
- Eles aprovam, dentro do seu coração. E tem os representantes deles aqui né? 
Sorri. 
- E o Luan? Vem?
- Não sei. - Fiz careta. - Acho que não. Seu Amarildo me disse que ele ta viajando, foi esfriar a cabeça. Vou conversar com ele quando ele voltar. Saiu mais uma matéria na TV ontem, você viu? 
- Vi, seu nome como vitima... 
- Eles aumentam. 
- Você também foi uma Carol. 
Me afastei e selei seus lábios.
- Bom, vou fotografar uma amostra de arte... 
- Arrasa lá. 

Se tiver 14 opiniões eu posto mais... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Capitulo 70

Narrado por Luan.

- Pai, eu vou ficar bem, prometo. São só alguns dias... Por favor!
- Seus shows?
- Pai, eu preciso, se não, eu vou enlouquecer! - Disse já deixando meus olhos molharem.
- Luan, eu vou conversar com o Fabio. 
- Quando? 
- Hoje! Amanhã volta os shows. Tudo bem. 
Ele saiu, foi pro escritório e eu fiquei no meu quarto. Liguei a TV, mas estava passando o noticiário, então tratei de desligar na hora.  A policia teve que liberar a noticia do golpe e meu nome estava em todos os jornais, noticiários, revistas e sites. Aquilo me maltratava por dentro. Peguei o convite de casamento em cima do meu criado mudo. Minha mãe havia deixa ali pra olha-lo. Abri com calma, havia dizeres bonitos, mas não fazia sentido pra mim, então logo fechei e deixei de volta no mesmo local. Fazia dois dias da descoberta de tudo, e minha cabeça ainda confusa, girava quando parava pra pensar em tudo. Decidi ir viajar. Queria um lugar calmo, praia talvez. Escolhi até o local, Ilhas Malvinas. Só precisava de despensa dos shows. Fabio aceitou, e até o fim da tarde, o escritório havia resolvido tudo. Consegui um mês. Comprei a passagem na mesma hora. O paraíso ficava próximo á Argentina. Estávamos no verão, fazia calor. Arrumei hospedagem num daqueles chalés que ficam no meio do mar, com um quarto, banheiro e uma área externa com acomodações da relaxar e uma escada para as águas cristalinas. Era tudo que eu precisava. Arrumei minha mala, colocando muitas roupas e cadernos pra composições, além de alguns bons livros. Carregador de celular também, mas só pra falar com meus pais. Ele passaria a maior parte do tempo desligado. E então, no dia seguinte, me despedi da minha mãe, meu pai e minha pequena Lilian e segui até São Paulo, onde peguei voo. Algumas horas depois já conseguia ver o mar da onde me alojaria, as águas que seriam meu refugio. Em pouco tempo estava hospedado. Arrumei minhas coisas e sai na área externa. Eu só podia ver o mar, cristalino. Dava a paz que eu não sentia desde que entrei naquele quarto de hotel. Sentei na berrada e fiquei observando, como era lindo. Lembrei de uma coisa: um dia, eu e Carolina, planejamos passar uma ferias toda na "praia do chalézinho". Era assim que chamávamos o local. Eu dizia que quando fossemos adultos, eu seria cantor, bem rico e viajaríamos o mundo, sozinhos. Afastei os pensamentos e desliguei o celular, pois já havia ligado pros meus pais, e voltei pra dentro, como já estava escurecendo, fechei tudo e fui deitar, cansado da viagem. 

Acordei já havia amanhecido, com fome. Mas dormi bem, como a dias não dormia. Levantei, me troquei e segui em direção a sede do hotel e tomei café da manhã por ali mesmo. Decidi ir até o centro, em um mercado e comprar coisas pra comer, pra não precisar sair dali. Voltei e decidi entrar no mar raso da frente do meu chalé. Fiquei ali relaxando por um bom tempo até sentir fome novamente. Comi a primeira coisa que achei nas sacolas e voltei pra fora, mas fiquei acomodado num tipo de sofá, de nível mais baixo que o assoalho, onde uma escada dava acesso a confortáveis almofadas e a "parede" que dava pro mar era transparente. Armei uma estrutura pra sobra e fiquei ali, olhando aquela imensidão azul, só com o meu silencio. Quando vi, estava cochilando e então sonhei com ela, Carolina. Ela chorava, fugia de mim. De repente, Roberta, ou Malu, sei lá, tomava cena e a enforcava, e era ai que uma parede de vidro me proibia de ajudar. Acordei assustado, ainda era tarde. Levantei e apoiei a cabeça nos joelhos. 
- Pois é, tem dias, que eu acordo pensando em você, mas você nunca vai me perdoa. 
Aquela frase ficou na minha cabeça, martelando. Levantei depressa, subi as escadas e entrei no quarto revirando a mala atras de um caderno.

Se tiver 14 opiniões eu posto mais... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

Capitulo 69

Capitulo dedicado a Gabriela Machado!

Ele começou a dizer chorando:
- Eu sai daqui, fui encontrar Maria Luiza no hotel, mas cheguei de surpresa, ela não me ouviu entrar. Foi quando escutei ela conversar com um homem, ele dizia que ela precisava engravidar. E então ela disse que eu era idiota, por que me cuidava muito nessa parte, que tinha medo e tal, por causa de Duda, chamou a Lili de pirralha e o homem dizia que ela tinha que me prender, casando, mas o melhor era um filho. E então ele disse que depois que cassasse, eles me matavam. - Começou a chorar mais. - Ela é uma golpista. 
- Luan... - Sua mãe disse.
- Espero, deixa eu terminar... - Eu escutava abraçada no Fernando, e seu pai estava estático. Sua mãe não parava de chorar. - Eles eram amantes, eu vi os dois na cama. E então ela começou a dizer, como fez pra me deixar louco por ela, me seduzir e então me fez terminar com a Carol. Depois humilhar ela, pra que nunca mais houvesse nenhuma chance de reconciliação e não atrapalhasse seus planos. Dizia que também fez a minha cabeça contra vocês, que me manipulou contra toda família, até Lili, pra ninguém se meter e não atrapalhar. - Ele tentava secar as lagrimas. - Ela armou tudo, cada detalhe do que aconteceu e me fez agir como ela queria. Não passa de uma golpista. E eu cai. Lembro dela dizendo que a mãe não gostava dela, que não via a nossa felicidade, ou que a Carol colocava a Lilian contra mim. Mas nunca foram acusações vazia, ela dava um jeito de me mostrar que as coisas eram como ela dizia. Não tinha como não acreditar sabe? 
- Luan, ta tudo bem filho. - Seu pai pegou em seu ombro. - A gente tem que ir na policia. Eles iam te matar, e se fizessem isso com outro? E se você não tivesse descoberto?
- Pai, agora não...
Mari abraçou ele bem forte. 
- Ta tudo bem agora filho.
Logo levantou e trouxe um calmante. Seu pai perguntou do carro, ele disse onde estava. Ele tomou o remédio, se despediu da gente, agradeceu e logo subiu, dizendo que ira dormir. Contamos exatamente tudo que havia acontecido, como achamos ele. Mari ficou desesperada e quase surtou. Fomos com seu Amarildo pegar o carro e então fomos pro hotel descansar do dia agitado.
- Quer dizer que foi tudo uma armação...
- Ele fez aquilo. - Eu respondi deitava no peito de Fernando.
- Ele foi manipulado. Se eu te manipular você faz qualquer coisa que eu quiser.
- Você acha que devo perdoar?
- Acho. Ele foi tão vitima quanto você. Eu sei que você sofreu, mas vai doer bem menos no seu coração perdoar. Vai falar com ele?
- Vou.
- Carol, se você ama ele, eu acho que... - Botei minhas mãos sobre seus lábios.
- Eu amo você.
- Tem certeza que é isso que você quer?
- Tenho.
- Eu te amo. - Ele me beijou delicado. - Quando vai falar com ele?
- Quando ele estiver melhor, botar a cabeça no lugar.
- É melhor.
- Eu queria que ele tomasse o lugar que sempre combinamos que ia ser dele, mas acho que não vai dar.
- Qual?
- Padrinho. Eu sempre quis casar com ele claro, mas sempre combinamos, desde pequenos, que ele ia ser me padrinho e eu a madrinha dele.
- Chama ele amor.
- Acho que nem ir ele vai Fer.
No dia seguinte, quando cheguei lá, estava calmo.
- Cadê Lilian? - Perguntei abraçando a Mari.
- Ela dormiu na amiga dela, e vai ficar hoje lá também. Entrem...
Um policial estava se despedindo de seu Amarildo e nos cumprimentou, saindo.
- O que houve?
- Foram na delegacia hoje de manhã... Ela chama Roberta, é uma golpista bem procurada, por dois assassinatos. Não era brincadeira quando ela disse que ia matar ele.
Seu Amarildo chegou me beijando.
- O plano inicial dela era dar o mesmo golpe que planejava pro Luan, no Fernando Zor, mas dai o...
- Eu cai melhor que a vitima. - Luan apareceu descendo as escadas. - Tudo bem?
- Roberta? - Perguntei.
- Pois é. - Ele disse bem tristinho.
- Como você está?
- Mê dá uma braço? - Ele pediu olhando pro Fernando.
- Ta tudo bem cara. - Fer riu e ele também.
Ele me puxou e apertou forte.
- Me desculpa, eu nunca mais vou te perdoar pelo que te fiz passar.
- Ta tudo bem Luan, quando você esfriar a cabeça, a gente vai conversar, ta bom?
- Tudo bem Carol...
- Te quero no meu casamento, se você quiser claro... Espera, você sabe?
- Sei. Eu vi o convite na mesa e sou curioso, você sabe... - Ele deu um meio sorriso. - Estou feliz por você, você merece.
- Então, levamos a policia até ela, e agora...
- Ela ta presa. Ela e o cara. - Luan disse quando me soltou.
- Você ama ela. - Disse triste.
- Estou confuso. Mas nunca mais quero ver ela na minha frente.
- Não vai tão cedo. - Seu pai disse.
- Fernando... - Luan falou.
- Oi.
- Quem sou eu pra falar algo, mas... Cuida dela ta? - Ele deu um sorriso triste.
- Pode deixar Luan. - Fernando sorriu.
- Você vai? - Perguntei.
- Não sei não Carol... - Ele me olhou como quem pedia desculpas pelo olhar.
Eles nos chamaram pra almoçar, mas Luan preferiu subir pro quarto. Comemos conversando, comentando e se recuperando do susto. Eles falaram que estavam preocupados com o Luan, mas sabiam que tudo levava seu tempo.

Se tiver 14 opiniões eu posto mais HOJE... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

Capitulo 68

Capitulo dedicado a Everlin Gomes!

Narrado por Carolina.

Ele parou vendo eu correr na chuva em sua direção, mas logo voltou a correr, mas fui mais rápida e peguei no seu braço.
- Luan...
- Me deixa sozinho Carolina.
- Luan, o que aconteceu? Você ta bem? 
- Não precisa ter pena de mim! - Ele puxou seu braço da minha mão chorando. - Eu mereço Carolina.
- Não to com pena! - Levei as mãos ao seu rosto. - Cadê seu carro? Foi assaltado?
- Antes fosse, que me levassem junto também, matassem. Não quero mais saber.
Fernando saiu do carro e parou atas de mim, me segurando pelo ombro. 
- Me deixa sozinho, por favor.
- Amor, vamos. Ele não quer ir.
- Fernando, não posso...
- Carol, esse cara ai te abandonou, te trocou por outra te fez sofrer um ano longe da filha dele. Ele não quer e não merece sua ajuda.
Parei olhando pra ele enquanto escutava Fernando dizer.
- Ele tem razão Carol.
- Não, claro que não. Não importa o que você me fez, eu não vou pagar o mal com o mal. 
Ele me olhou nos olhos e começou a soluçar. 
- Isso não ta acontecendo comigo, diz que não ta! - Sentou no chão apoiou o rosto no joelho.
- Fer, me entende... Aconteceu alguma coisa com ele.
- Eu entendo.
Eu tomei coragem, agachei e virei seu rosto. Eu sentia que o que tinha acontecido era muito grave. Seus olhos me davam pena, apesar de não sentir nada por ele, cortei meu coração. Eu era humana, e não podia ver sofrimento, mesmo que fosse com quem mais me fez mal. Me aproximei e abracei ele. Ele primeiro olhou pra Fernando e então eu sorri.
- Ta tudo bem... 
Ele se entregou e se aconchegou em meus braços. Chorou igual criança.
- Ta tudo bem, vamos... Vou levar você pra casa, você vai se acalmar, tomar um banho e me dizer o que aconteceu. Estou aqui, sua família te ama Luan, suas fãs te amam, vai ficar tudo bem. Estamos com você! 
Ele ficou cerca de um segundo abraçado comigo até Fernando botar a mão no meu ombro e dizer que era melhor irmos pra casa dele. Soltei Luan, levantei e puxei ele com as mãos. E então fizemos isso. Botei ele no carro e decidi ir atras. ele deitou sua cabeça no meu colo e voltou a chorar. 
- Eu não mereço isso, eu não mereço. 
- Luan, calma...
- Você é tao boa Carol, eu nunca te mereci. Me desculpa...
- Depois a gente conversa. Se acalma, eu estou ficando assustada!
- Ela... Ela armou tudo, eu cai Carol, tudo sempre foi programado e eu entrei no jogo Carol... Minha filha, minha mãe... Não acredito! - Ele dizia inconformado com algo, mas estava sem condições de responder qualquer pergunta, cheguei a pensar que estava delirando.
Peguei o telefone e liguei pro seu pai.
- Amarildo?
- Oi Carol, olha a Lili se atrasou, estamos fechando a casa.
- Olha, estou indo pra ai, não sai dai.
- O que foi?
Fernando me olhou e disse:
- Conta pra ele, pede pra tirar a Lilian de casa, ela vai se assustar Carol...
- Olha, eu estava indo pro restaurante, achei o Luan na rua, ele tava na chuva, sem carro, sentado na guia, chorando. Acho que ele está delirando, ele ta muito mal. 
- Onde vocês estão?
- Indo pra ai. Mas tirar a Lilian dai, ele perturbado por alguma coisa, eu não sei. - Estava entrando em desespero.
- Vou levar ela na casa da amiguinha, é segunda-feira, ela ta lá. 
- Por favor, estou chegando. 
Logo desliguei e em minutos estávamos parando na casa e seu Amarildo chegava logo atras. Tentava convencer o Luan a sair do meu colo e nada. A mãe dele apareceu com toalhas, chorando.
- Calma Mari, calma.- Fernando entrou com ela e convenci o Luan a sair. Seu pai pegou em seu braço mas ele veio até mim. 
- Por favor, não me deixa sozinho. Eu preciso pedir desculpas e...
- Calma, vamos entrar, eu vou ficar aqui. Não assusta sua mãe, por favor...
Entramos e Mari veio até nós, nos dando toalhas e abraçou o Luan forte. 
- Mãe... - Ele começou a chorar. - Desculpa mãe.
Sentamos ele no sofá e Fernando sentou ao meu lado, dando água pra ele. Sua mãe sentou com ele de um lado e o pai de outro.
- Luan, o que foi? - Ele perguntou.
Ele se acalmou um pouco, devagar e começou a contar chorando.

Carol tinha que mostrar que ela era melhor que ele, que não virava as costas... Se tiver 14 opiniões eu posto mais... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Capitulo 67

Todos ficaram em silencio. Ele continuou a descer as escadas e nos olhou. Caminhando em direção a cozinha disse: 
- Boa tarde. 
Respondemos e depois saiu. Fez o caminho de volta e voltamos a conversar, como se nada houvesse acontecido. Respirei fundo e depois combinamos de sair pela noite pra jantar. Nos despedimos logo, Pedro dirigiu até o hotel e nos arrumamos. Mas, enquanto nos dirigíamos ao condomínio novamente, eu vi uma coisa e gritei pra Fernando parar o carro. 

Narrado por Luan. 

Logo que escutei o barulho do carro indo embora eu peguei meu celular, a carteira e a chave do carro. Já tinha tomado banho e estava até arrumado, dó esperando eles saírem. Desci, dei um beijo em Lilian e quando ia sair, me olhei no espelho e em cima da mesinha havia um envelope bonito, um convite. Olhei pra ver se vinha alguém e peguei. Abri devagar e então vi seu nome ali, com o do namoro. Casamento. Só podia ser brincadeira né? Quanto tempo faz que eles estão junto? Seis meses? 
- Não pode ser...
Olhei melhor, verifiquei 5 vezes. Era. Com data pra ali dois meses.
- Luan, ela não ta nem ai pra você, não esteja nem ai pra ela também! - Disse enquanto fechava e guardava de volta no mesmo lugar e sai. 
Fui o caminho todo martelando aquilo na cabeça. Na recepção do hotel de Malu, entrei sem avisar e nem nada. Eu sempre fazia isso, ninguém me parava. Vi que havia esquecido a chave no quarto da ultima vez que tive ali. Uma camareira viu que eu teria que bater e então abriram pra mim. O quarto era grande, provavelmente ela não escutaria. Mas eu escutei. Escutei voz masculina mistura com a doce dela. Fiquei parava ouvindo a conversa, que mais poderia chamar de soco no estômago. 
- É um perigo isso, você precisa prender ele. Já era pra ter engravidado, faz mais de ano. 
- Ele é um idiota Bruno! Toma muito cuidado com isso, não tem como engravidar dele. 
- Não é possível não ter! 
- A mulher lá, mãe da pirralha, morreu no parto. Ele morre de medo.
- Casa! Fala que o sonho é casar, sei lá. Você tem ele nas suas mãos! Ele te ama. 
- Ama nada, ama aquela outra infeliz da Carolina. Ele é louco por ela, só pensa que me ama. 
- Isso é bom. - Riram. - Mas é mais um motivo pra você engravidar, o tempo ta estourado. Se essa mulher resolve que quer voltar pra ele? 
Ela deu uma risada enorme e então disse:
- Nunca. Lembra quando nos conhecemos? 
Pelo espelho, vi ela se levantar e subir em cima dele, olhando nos olhos, cobertos por um lençol. Queria sair dali, mas eu não conseguia. Lagrimas caiam muito e eu não tinha movimento.
- Eu fiz ele humilhar ela! Ele ficou louco por mim, desejo, mas ele acha que é amor. Ele deixou ela por mim, ele acabou com todo amor que tinha dentro dela. Ela nunca mais vai voltar pra ele. E a familia dele, ele acha que todos implicam comigo. Fica aqui nesse hotel do que na casa ele, ele não quer mais nem saber deles, nem da filha.
- Você se armou. - Eles gargalharam. - Se você casar, matamos ele e não vamos precisar de mais nada. Mas se engravidasse, era muito melhor. 
- Vou tentar mais uma vez. Por que o idiotinha morre de medo amor. - Ela beijou ele. - Ele não é homem igual você. Eles riam muito da minha cara e me esforcei e puxei meu pé, saindo de lá o mais rápido possível. No elevador eu encostei na parede e desabei em lagrimas. 
- Eu não acredito! - Coloquei as mãos no cabelo desesperado. - Eu cai! Ela armou tudo meu Deus, o que eu fiz? O que eu fiz meu Deus? Minha família, a Carolina! 
Sai do elevador correndo e da mesma forma do hotel. Eu nem parei pra pegar meu carro, comecei a correr na rua mesmo, igual um louco sem saber pra onde ir. Eu não sabia nem descrever como estava me sentindo. Era uma avenida, bem aberta por sinal, tava escuro já. Cansado de andar, sentei em uma guia e comecei a chorar mais, com a cabeça entre os joelhos. Por que aquilo estava acontecendo comigo? Eu era tão ruim assim? Tinha sido tão ruim assim? E a Malu? Eu amava uma golpista. Amava não é? Lembrei dela falando da Carolina e comecei a me perguntar se realmente não era verdade. Começou a chover e cada vez aumentando mais. Mas eu fiquei ali, chorando. Via algumas pessoas passando e olhando com dó, sem me reconhecer. Eu nem queria que fosse ou não reconhecido, só queria sumir. Pensei até em me atirar no primeiro carro que passasse, mas não tinha força nem pra me levantar. Me sentia fracassado, destruído, enganado e traído. Uma criança que caiu no conto de fadas. 
De repente levantei a cabeça e em segundo depois parou um carro bruscamente na rua e eu olhei. Fiquei assustado, e enquanto estacionava bem perto de mim, eu levantei, preparado pra sair correndo. E corri, mas escutei gritos e reconheci sua voz. 
- Luaaaaan! 

Se tiver 14 opiniões eu posto mais... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

domingo, 27 de outubro de 2013

Capitulo 66

Um ano depois...

Narrado por Carolina.

Olhei pra baixo e já pude avistar a linda cidade. Eu estava amando São Paulo, mas Londrina era meu coração. A quanto tempo não pisava ali... Me trouxe muita felicidade, mas também muita tristeza, como da ultima vez. Olhei pra Fer sorrindo ao meu lado e ele me puxou pra um beijo gostoso. Eu não poderia estar feliz, só se tivesse mais uma pessoa comigo, Lilian. Mas ia matar a saudade dela, saudade de um ano.
- Nervosa? - Fer pegou em minha mãe.
- Muito! - Sorri. - Estou quase morta de saudades.
- Eu tenho certeza que ela também. Estou ansioso pra conhecer a menina que roubou seu coração. - Ele sorriu.
- Eu não podia estar mais feliz.
Logo pousamos e descemos do avião. Fer pegou nossas malas.
- E agora?
- Vou ligar pra Mari.
Peguei o celular e disquei os números tão bem conhecidos.
- Mari?
- Carol, minha linda, chegou?
- Cheguei Mari. Vamos nos encontrar onde? Estou indo até o hotel com o Fer e depois vamos alugar um carro.
- Venha até aqui, estamos te esperando. Lilian está até arrumada sentadinha no sofá.
- Ai que saudade! - Fernando colocava as malas num táxi que ele encontrou e entramos. - Mas Mari, referia que fosse em outro lugar.
- Carol, pode vir, sem problemas.
- Tem certeza? Não quero transtornos.
- Ele está aqui, mas não vai sair do quarto. Além do mais, sabe que vocês vem!
- Mari...
- Venha Carol...
- Tudo bem.
Me despedi então falei com Fernando. Fui observando a cidade, estava mais bonita talvez. Depois nos hospedamos no hotel e logo o táxi nos deixou numa locadora de carros. Logo estávamos dirigindo em direção ao condomínio, sobre meus comandos Fernando seguia. Meu coração batia forte, estava louca pra ver a minha menina. Nossa entrada já estava liberada e aconteceu sem problemas. Logo paramos em frente a mansão de Luan. Dei a mão pra Fernando e ele apertou. Nervosa, toquei a campainha. Não demorou quase nada e uma Mari animada me recebeu com um sorriso enorme e um abraço bem apertado.
- Como é bom ver a senhora.
- Não é por que não me vê todo dia que tem que começar a me chamar de senhora! - Ela repreendeu. - Que saudade!
- Imensas!
Seu Amarildo apareceu me beijou a testa, me apertando forte.
- Minha menina, como está linda.
- O senhor está fortão hein?
- Está me chamando de velho Carol? Não sou hein? Te peguei no colo menina!
Rimos e então olhei pra eles.
- Esse é o Fernando, que falei pra vocês! - Sorri.
Eles se cumprimentaram e quando olhei pra trás minha menina veio correndo.
- Mamãaae!
Agachei e peguei ela nos meus braços abracando forte. Chorei muito.
- Que saudade, que saudade de você! - Beijava seu rosto.
- Promete que não vai mais me deixar mamãe?
- A mamãe não pode te prometer isso meu amor. - Aquilo me cortou o coração. - Não depende de mim. Mas vamos curtir um tempinho, não vamos? Como você está enorme!
- Cresci!
- Cresceu! - Ri e a peguei no colo.
Apresentei ela ao Fernando e quando vi ela já estava no colo dele, rindo de alguma coisa. Sentamos no sofá e então Lili me disse:
- Mãe, o pai ta muito chato, fala com ele mamãe. 
- Mas o que aconteceu? - Perguntei e olhei pra Mari.
Ela fez uma careta e eu pedi pra Carol ir brincar um pouquinho que eu já falava com ela. Ela subiu rápido e eu olhei.
- Mas o que houve?
- Ai Carol... - Ela começou a chorar. - Ele não é mais o mesmo. Ele se afastou muito da gente, está grosso demais, até com a Lilian. Mal aparece aqui.
- Não sei mais o que eu faço... - Seu Amarildo disse.
- Mas por que? - Fer me abraçou de lado.
- Eu tenho certeza que essa Malu ai virou a cabeça dele! - Ela disse.
- Mari... - Levantei e peguei em sua mão. - Um dia ele vê o que ele ta fazendo. Luan não é assim, eu sei disso, apesar de já ter deixado de acreditar nele.
- Que bom que você pulou fora. - Ela sorriu.
- Aprovado? - Fer perguntou e rimos.
- Aprovado! - Seu Amarildo respondeu.
- Bom... - Sentei ao lado do Fernando e peguei em sua mão. - Vou aproveitar que a Lilian subiu. Eu vim aqui realmente pra uma coisa. - Abri minha bolsa e peguei o envelope. - Vim trazer meu convite de casamento.
Eles arregalaram os olhos e Seu Amarildo pegou ele a minha mão.
- Nossa Carol, que ótimo! - Ele sorriu, mas percebi que se assustaram. - Claro que vamos, vai ser um prazer... Parabéns pra vocês! - Eles se levantaram, nos cumprimentaram e tudo mais.
- É, eu mandei pra todos, até pra... Ele. Mas eu sei que ele não vai. E a Bru, fala que ela está intimada hein? Eu queria que a Lilian entrasse na igreja, mas não quero problemas.
- Eu converso com o Luan, mas eu não prometo. - Seu Amarildo falou voltando ao lugar dele.
- Mas tem mais uma coisa.
- Meu Deus, o que? - Mari riu. - Está gravida querida?
- Não Mari! - Rimos.
- Na verdade eu queria fazer um convite pro senhor, e pra senhora também...
- Fale minha linda. - Ele pegou na minha mão. Olhei pro Fer e ele sorriu. 
- Queria que o senhor entrasse comigo na igreja. - Sorri.
Ele parou me olhando e depois sorriu.
- Serio? 
- Muito serio. O senhor era amigo dos meus pais, é o que eu tenho mais próximo de um pai. Sempre ajudou meus pais comigo, é meu padrinho. - Sorri. - E Mari, quero que entrem como meus pais.
Eles começaram a chorar e depois me abraçaram. E é claro que aceitaram.
- Mas eu não quero ter problemas...
- Mas de forma alguma... Você é uma filha pra gente Carol.
- Estamos muito felizes, vai ser uma honra Carol. - Ele me disse. Lilian desceu e paramos com o assunto por um tempo, ela sentou ao meu colo e começamos a jogar conversa fora. Escutamos passos na escada e virei o olhar. Era ele, parado olhando pra nós.

Se tiver 14 opiniões eu posto mais... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

Capitulo 65

Quando cheguei com Malu em casa, Lili estava brincando na sala com cara de brava pra mim.
- Filha, vem aqui! 
- Não! 
- Lili... - Ela se levantou e parou na minha frente. 
- Amor, essa daqui é a Malu, namorada do papai.
- Namorada?
- É meu amor! - Ela olhou pra Malu e a mesma sorriu pra ela. 
- Tudo bem linda? 
- Eu não gosto dela!
Ela saiu batendo o pé. 
- Lilian, que feio, cadê a educação? - Falei enquanto ela subia as escadas. 
- Luan, que confusão, para de brigar com ela. - Minha mãe apareceu. 
- Mãe, ela ta muito mal educada! Me desculpa Malu. - Acariciei o rosto dela.
- É criança Luan. 
Apresentei ela pra minha mãe e logo pro meu pai. Bruna não estava em casa, ficaria pra próxima. Então percebi que minha mãe não havia gostado dela. Era sempre muito simpática com as pessoas e foi bem seca com ela. Lilian comeu quieta e jantamos da mesma forma. Ela puxava assunto com meus pais, eles respondiam, conversavam no inicio, mas depois logo cortavam. Logo Malu começou a pedir pra ir embora. Puxei ela pra um canto, e disse que ela dormiria ali.
- Claro que não Luan, me leva pra um hotel.
- Malu, é minha casa e você vai ficar em hotel? 
- Luan, seus pais podem não gostar e...
- Claro que não. 
- Eles não gostaram de mim, pensa que não percebi? Eles me odiaram Luan. 
Ela fez cara triste, manhosa, me abraçou.
- Calma, não é verdade. Mas se você se sente melhor, vamos, eu vou ficar lá com você.
- Não, aqui é a sua casa e você nunca está aqui. 
- Eu vou com você.

Os dias foram passando e passando. Em um deles estava no dentista sozinho mesmo em Londrina e abri uma revista fotográfica. Dei de cara com uma matéria da Carolina. Ela aparecia numa foto bem grande, com o homem que beijava no hospital e atras grande painéis de fotos. A manchete chamava a atenção: "A bela de belas fotos". Me chamaram e antes de entrar pedi a revista pra secretaria. Ela, me deu sem exitar. Entrei, me consultei e quando sai corri pra casa. Tratei logo de correr pro quarto e ler. Lá dizia que ela tinha feito uma grande exposição bem aceita pela critica, e destacava como ela conseguiu crescer profissionalmente depois da separação do antigo namoro comigo e também citava o seu mais novo namorado, de nome Fernando, como editor-chefe, algo assim. 
- Namorando? - Parei e pensei se já devia ser do dia do hospital. - Acho que não. 
Ali dizia que ela era de outra revista muito famosa onde seu chefe era o namorado e que apesar disso, tinha se destacado muito e além de grande revelação da fotografia, era uma grande promessa. Depois começaram a dizer como o casal combinava e foram feitos um pro outro por ter os mesmos talentos, pelo visto ele era fotografo também e uma falação fiada sem fim. Eu fiquei enojado e joguei a revista em qualquer canto do meu quarto. Naquele mesmo dia, quando peguei o avião e fui pra um show, não esperava que iam me questionar sobre ela na entrevista que daria antes. Me perguntaram o que achava da nova vida dela. 
- Ah, ela é boa no que faz. To feliz por ela. - Sorri. 
- Ela ta com outro, você também, bola pra frente?
- Bola pra frente sempre! - Sorri. 
- E sua relação com ela por causa da sua menina, Lilian?
- Melhor impossível. 
Sai de lá bufando e tive tanta dor de cabeça depois do show que tomei duas doses de remédio pra poder dormir. Naquele mesmo fim de semana resolvi ir pra casa sábado a tarde de surpresa, e quando cheguei, dei de cara com Carolina com Lilian no colo na sala.
- Posso saber o que significa isso? - Peguntei pra minha mãe.
- Luan, não briga na frente da Lilian! - Meu pai apareceu.
- Então faz o favor de subir pro seu quarto agora Lilian.
- Mas a mamã...
- AGORA!
Ela se assustou e então deu um beijo na Carolina e subiu.
- Mãe, o que eu disse pra senhora mãe? - Estava muito bravo.
- Luan, a Lilian estava muito triste, com saudades e...
- Não mãe, eu disse que não! - Comecei a elevar o tom.
- Luan, abaixa a bola ai que você é um moleque pra gritar com a sua mãe! - Meu pai entrou na frente.
- Pai, eu tinha dito que não e a mãe chama ela?
- Eu que mandei sua mãe ligar pra ela.
- O que?
- Você não pode fazer isso. Afastar Carolina da sua filha? Pelo amor de Deus, você só pode estar cego. QUANDO ESSA MENINA FICAR DOENTE A CULPA VAI SER SUA!
- Seu Amarildo, eu estou indo embora, desculpe o transtorno. - Carolina levantou com uma postura firme.
- Mas é claro que está indo embora! - Eu disse alto e inconformado.
- Licença Luan, eu não estou falando com você.
Fiquei surpreso com seu tom de voz. Ela pela primeira vez me enfrentou, olhando nos meus olhos. Ela dizia firme, autoritária, como eu costumava ser, e não a tímida menina.
- Sai da minha casa! - Olhei pra ela, mas o sofá nos separava.
Ela parou de olhando estática.
- Sai da minha casa agora ou eu vou ter que te colocar pra fora? Eu não te quero dentro da minha casa Carolina. - Peguei em seu braço e fui puxando ela em direção a porta.
Minha mãe começou a gritar e meu pai me seguiu me repreendendo. Quando cheguei na porta, joguei ela pra fora. Carolina parou me olhando, sem acreditar. Olhei em seus olhos, e nele só vi um ódio enorme, uma decepção que talvez nunca pretendi criar. Aquilo me cortou por dentro, mas virei as costas e entrei. Ouvi meu pai conversar com ela, ele levaria ela embora. Depois me gritou:
- É muito bom você estar aqui quando eu voltar, por que se não eu pego o primeiro avião pra onde quer que você for fazer show e você vai ver a surra que vai levar, moleque!

Se tiver 14 opiniões eu posto mais HOJE... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

Capitulo 64

- Bom dia, a secretaria me mandou trazer essas fotos. - Entrei na sala do Fernando. 
- Bom dia Carol. Entre. Me deixe ver? - Fui até ele que estava em pé atras da mesa. 
- Maravilhosas, todas suas? 
- Sim. - Sorri. 
- Está cada vez melhor. 
- Obrigado! 
- E sua filha, como está? 
Ele havia me ligado no sábado e no domingo pra perguntar dela. Mas não lhe contei o que Luan havia feito comigo. 
- Ela está muito bem, recuperada. Luan levou ela pra casa hoje de manhã. 
- Isso é muito bom. Podemos nos encontrar mais alguma vez, dessa vez espero que sem contra tempos. - Ele sorriu e contornou a mesa com as mãos no bolso da calça social até onde eu estava.
- Está com uma cara de cansada. Vem cá. - Me estendeu o braço e nos abraçamos. 
- Só fiquei preocupada. 
- Eu entendo, não tenho filhos, mas entendo. 
Sorri pra ele. 
- Eu vou tirar umas fotos agora.
- Está um dia lindo. 
- É, está tendo um evento de arte corporal no Morumbi, malabarista, contorcionistas, essas coisas, e eu acho que vão dar fotos maravilhosas. 
- Tenho certeza que sim, vai lá. - Ele me deu um beijo na testa e me despedi tímida. 
Quando estava na porta, ele chamou meu nome. 
- Vamos tomar um sorvete a noite? Eu conheço um lugar ótimo. 
- Claro. Que horas?
- As 20:00, passo pra te pegar. 
- Tudo bem. - Sorri e sai de lá com um sorriso no rosto.
Apesar de amar muito o Luan, ele conseguia me fazer esquecer de tudo e ficar alegre. Era fácil, as vezes até natural. A gente conseguia se envolver fácil, e quando vi, ele estava me pedindo em namoro depois que alguns encontros. Era fácil ver que estava apaixonado, ele sabia transpor as coisas, e eu, encanta com aquele gentleman, logo acabei me envolvendo muito e começamos a namorar. Apesar de sentir muita falta de Lili e chorar por ela sempre, tudo estava umas mil maravilhas, pelo menos comigo. 

Narrado por Luan.

- Lilian, você vai comer!
- Eu não quero. - Ela disse com o meu autoritarismo. 
- Por que não quer Meu Deus! 
- Eu estou com saudades da comiga da mamãe. 
- Meu amor, a da vovó é maravilhosa.
- Mas eu quero a da minha MÃE!
- Lilian, não grita comigo! 
- Papai, a mamãe não vem mais me ver por que papai? - Ela fez cara de choro e as lagrimas caiam. 
Meu pai me olhou feio enquanto comia.
- Você vai resolver isso Luan, escuta o que estou te dizendo. - Ele disse calmo. 
- Está feito pai! 
- Pai! - Lilian bateu na mesa. 
- Olha aqui, para de ser mal educada. - Disse bravo. - Seus avós estão comendo, estamos na mesa, onde está o respeito? 
- Mamãe papai, liga pra ela!
- Lilian, eu já disse que não, não quer comer não come, vai pro seu quarto, ta de castigo! 
- Papai! - Ela começou a chorar.
- Não vou falar de novo. 
Lilian levantou emburrada e saiu correndo. Voltei a comer mas já tinha até perdido a fome. 
- Isso ta errado Luan. - Minha mãe disse. 
- Errado é ela ficar me julgando, isso é errado. 
- Só pensou em você, e na Lili? 
- Ela vai se acostumar. 
- Fazem 15 dias que ela não vem, está com saudades. 
- Mãe, eu já te disse, a Carolina está proibida de ver ela, e ponto. Eu não quero saber. 
- Luan, isso... 
- Vocês não queriam que ela vivesse a vida dela? Pronto, ela está lá, vivendo. Já tem até outro, e vocês ai, com dó. Pra mim já deu isso! - Sai da mesa pegando meu prato e jogando a comida fora. 
- Come Luan! - Minha mãe disse. 
- Perdi a fome. - Peguei a chave do meu carro. - Estão sabendo né? Malu vem jantar aqui hoje. 
Sai dirigindo pela cidade, pensativo. Eu juro que não queria que as coisas fossem assim, juro. Mas eu não tinha nem outra opção. Cheguei na hora de buscar a Malu no aeroporto. Tomei banho, avisei minha mãe que iria busca-la, ela estava fazendo comida, então peguei e fui. Mandei SMS pra ela pra falar onde estava e ela mesmo veio. Olhei Malu chegando, de cabelos soltos, salto alto, calça jeans e uma blusa com devote generoso. Ela era gostosa demais e logo vi os caras olhando quando ela passava. Sai do carro e fiquei olhando ela se aproximar sorrindo. Quando ela chegou, me deu um abraço e logo depois um beijo quente. Quase desisiti de ir pra casa. Abri o porta mala e guardamos suas coisas, depois fomos em direção a casa. 
- Você ta uma delicia com essa roupa! - Sorri pra ela. 
- Sem vergonha. - Ela riu. - Será que sua mãe vai gostar de mim? 
- Claro que vai! 
- E sua filha?
- Ela ta um pouco chata hoje. Então se ela criar problema, não liga, ela era muito apegada a Carol. 
- Tudo bem amor, você sabe que viu fazer de tudo pra ela gostar de mim. - Ela me olhou com um sorriso lindo. 
- Você é um anjo, quem pode não gostar? 
De uns tempos pra cá, depois que pedi ela em namoro, da mulher corajosa que conheci, Malu se transformou numa garota manhosa e que estava sempre disposta a ajudar e amar a todos. Eu estranhava, mas nunca liguei de verdade.

Se tiver 14 opiniões eu posto mais HOJE... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

sábado, 26 de outubro de 2013

Capitulo 63

Chegamos no hospital e logo internamos a Lili. Ela ia ficar em observação, e deram um remédio pra alergia. O medico acreditou que era algo que ela tinha comido. Logo dormiu e então fui até a recepção. Fernando me esperava ainda, era quase meia noite. 
- Ela vai dormir aqui? - Ele perguntou quando sentei ao seu lado. 
- Vai. Fer, pode ir, já ta tarde e desculpa pela nossa noite. 
- Você vai ficar sozinha?
- Não, o Luan já me mandou SMS, disse que fez o show e está vindo. É aqui do lado, ele deve chegar em uns 20 minutos. 
- Vocês se dão bem?
- Não muito. 
- Quando ele chegar eu vou. 
Ficamos lá conversando por um tempo e quando vi, ele já estava conseguindo me fazer rir. 
- Eu gostei de hoje, apesar de tudo. - Eu disse. 
- Eu também. - Ele sorriu. - Você é divertida, leve. 
- Eu divertida? - Rimos. - Você me fez ir o tempo todo. 
Ele parou me olhando e depois sorrindo, acariciou meu rosto. 
- Eu to com vontade de fazer uma coisa já faz tempo. 
- Faz!
Sorri pra ele e então ele me beijou. Um beijos calmo, gostoso e acolhedor. Depois que nos separamos, ele me abraçou e beijou minha testa. Olhei por cima do seu ombro e Luan nos olhava estático. Me soltei dele devagar e disse: 
- Eu... - Apontei na direção dele, que agora estava encostada no entrada da sala me olhando. 
- Ah, ta. Eu vou indo Carol. A gente se vê, eu te ligo pra saber dela. - Levantamos. 
- Tudo bem! - Sorri r nos abraçamos. 
- Se cuida, qualquer coisa me liga. Ele te leva pra casa? 
- Fica tranquilo que eu me resolvo com ele aqui. 
- Tudo bem. - Sorri e ele me puxou pra um selinho, saindo olhando pra Luan. 
Estava louca com ele e nem fui ate ele, cruzei os braços e fiquei olhando ele bufando e vindo em minha direção. 
- Nossa, cena emocionante, quase chorei. 
- Luan, o que você quer?
- Saber da minha filha! - Ele estava nervoso. - Cadê ela? Ela ta bem? 
- Ta, o medico acho que é uma alergia, ela vai ficar de observação. 
- Alergia?
- Intolerância a alguma coisa que ela comeu. 
- Mas ela ta bem?
- Ta, dormindo. 
- E esse cara, quem é?
- Te interessa? 
- Ah, interessa, por que você tava com ele junto com a minha filha! - Ele falou bem cínico. 
- Filha que você deixou sozinha com uma mulher que não sabe cuidar de criança! Não sabe ou estava de má vontade, vai saber... - Elevei o tom de voz. 
- Para de falar assim comigo! Abaixa o tom de voz, sabe por que? Por que cansei de você me dizer que não sei cuidar dela! 
- E não sabe mesmo! - Quase gritei com impaciência. - Onde já se viu ela quase deixar a menina morrer por que não trouxe no hospital! 
- Foi um acidente! - Ele rosnou. 
- Não Luan, falta de socorro não é acidente. E eu achando que tinha que te pedir desculpas por aquele dia! - Ri. - Mas quer saber, eu realmente acho tudo que te disse. 
- Não repete! - Ele tampou os olhos com as mãos.
- Você não está nem ai pra sua filha! 
- QUER SABER DE UMA COISA? Você esta proibida de ver a Lilian! 
- O que? - Disse sem acreditar. 
- É isso mesmo que eu disse. 
- Luan, não... 
- Sim Carolina. Você acha que não sou bom pai não é? Então problema resolvido. Eu cuido dela do jeito que eu achar melhor agora. 
- Você não pode fazer isso comigo. - Disse baixo, já começando a chorar.
- Posso e vou. - Ele bufou e botou as mãos na cabeça. - Você está me enlouquecendo, não era pra ser assim! Não era, que saco. 
- O que eu fiz pra você?
- Fica me magoando. 
- E eu Luan? - Chorei. 
- Para! Eu já disse que não era pra ser assim. Eu estou apaixonado, eu te contei e não trai você. E então você fica me acusando e acusando, dizendo que não sei cuidar dela e... Um monte de coisas, eu perco a cabeça! Não dá assim pra mim. 
- Luan... 
- Eu to falando serio. - Ele começou a chorar. - Eu sei que eu estou errado, mas agi como achei que devia, pensando que talvez fosse ficar tudo bem. Eu te entendo, mas e eu? Você não tenta me entender e estou cansado das suas acusações. 
- Luan, eu digo o que eu penso! 
- Mas não se preocupa se isso vai me machucar... Então, não vou me preocupar de o que estou fazendo vai te magoar. Eu tentei poxa, mas você não está dando um jeito de tentarmos entrar num acordo, de nós darmos bem e levarmos isso da melhor forma Carolina! Você pensa que eu não sinto de ter feito isso com você? É claro que eu sinto! De ter me apaixonado por outra, de ter te deixar, e de afastar Lilian de você agora... - Ele olhou limpando as lagrimas.
- É assim? - Enxuguei as minhas. - Você tem certeza?
- Tenho. Obrigado por tudo.
- Tudo bem Luan. 
Peguei minha bolsa e olhei pra ele com os olhos vermelhos. Ele aproximou as mãos do meu rosto pra secar as lagrimas mas eu afastei sua mão e sai correndo dali. 

Se tiver 12 opiniões eu posto mais... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

Capitulo 62

Dedicado a Ari que é muito exigente! u.u

Iria me encontrar com Fernando naquele dia pela noite, e assim que sai do escritório no fim do dia, corri pra casa e me arrumei da forma mas bonita que consegui. Van estava me ajudando e disse que eu nunca estive tão linda como naquela noite.
- Encantada pelo chefe? - Ela riu. 
- Não, ele só é gostoso.
Rimos muito enquanto ela me ajudava a se maquiar melhor. O interfone tocou e me avisaram que era ele. Desci e deixei a copia da chave da casa com a Van, ela iria fechar pra mim. Quando sai, Fernando estava pra fora do carro e esperou eu ir até ele com um sorriso. 
- Você está maravilhosa. 
Fiquei sem graça e dei um sorriso. 
- Muito obrigado! Você também está muito bonito. 
- Vamos? 
- Vamos! - Ele deu a volta comigo e me abriu a porta do carro. 
No caminho conversamos sobre o dia, ele me perguntou como havia sido, se estava tudo bem e eu fiz o mesmo. Acabamos num restaurante italiano e logo fizemos pedido. Ele era muito engraçado e chegava a encantar. Ele contava historia dele, e me perguntava também. Sobre minha escolha da profissão, sobre planos de vida. Disse que tinha percebi que eu era tímida e reservada, e acrescentou que ele era igual. Me olhava de uma forma bonita, com interesse. Ele questionou por que eu havia dito que tinha começado a curtir a vida agora e eu respondi que tinha deixado o passado para trás. Havia um espaço em que casais dançavam musica típica e ele me chamou. fui tímida, mas ele conduzia bem. 
- Você dança bem. 
- Sou filho de italianos. - Ele riu. - Aprendi com a minha mãe. 
- Isso é muito legal Fernando. 
- Fer! - Ele disse me puxando pela mão de volta a mesa. 
Não demorou pro nossos pratos chegarem e comemos conversando. Assim que terminamos, estava escolhendo a sobremesa quando meu telefone tocou. Abri a bolsa e olhei, era o numero de Luan, por volta das 21:30. Ele tinha show, então não entendi, mas também não atendi. 
- Ah, desculpe. - Deixei no meu colo. - É um amigo. 
- Não quer atender?
- Imagina, claro que não. - Sorri. 
Mas o telefone tocou de novo e era uma SMS: "Me atende!", e logo em seguida uma nova ligação. 
- Fer, eu acho que vou precisar atender.
- Fica a vontade, vou escolher aqui. - Ele sorriu. 
Levantei rápido e atendi no caminho pra área mais silenciosa do restaurante.
- Fala Luan!
- Carol, eu preciso muito de você. 
- O que foi? 
- A Lilian... 
- O que aconteceu com ela? - Fiquei preocupada, sua voz estava urgente. 
- Eu trouxe ela pro show comigo esse fim de semana, mas preferi que ela ficasse no hotel, deixei ela com a Malu e ela acabou de me ligar, disse que a Lilian ta passando mal. Por favor, vai lá, ela disse que ela precisa ir pra um hospital, ta sufocada, eu não sei! Vou entrar no palco agora Carol.
- Luan, o que essa mulher ta fazendo que ainda não levou ela pro hospital Luan? E se eu não atendesse?
- Carol, a Malu não sabe cuidar de criança...
- Luan, como você me deixa Lili sozinha com ela se não sabe cuidar de criança? - Eu já estava nervosa.
- Você não vai brigar comigo agora vai? Se eu pudesse, não tinha nem te pedido, eu tinha ido lá, mas eu não posso, estou trabalhando, por favor. 
- Eu to indo Luan, arrumar sua irresponsabilidade mais uma vez!
Desliguei o telefone brava e depois mandei uma SMS pedindo o endereço do hotel, ele respondeu na hora e ainda mandou o quarto e disse que a entrada estava liberada. Respirei fundo e voltei pra mesa. 
- Aconteceu alguma coisa? - Ele perguntou preocupado. - Você está nervosa. 
- Aconteceu, me desculpa, mas vou precisar ir embora, mil desculpas. 
- Acha, não tem problema. 
- Eu vou pedir um taxi lá fora...
- Não, que isso, eu te levo. - Ele leantou o braço chamando o garçom e pediu a conta. 
- Fernando, obrigado pela sua gentileza, mas eu vou precisar ir pra outro lugar, e depois pra um hospital, então é melhor um taxi do que ficar esperando depois...
- Hospital? O que foi?
- Minha filha, ela ta passando mal...
- Eu não sabia que tinha uma filha. - Ele sorriu.
Chegou a conta e ele não me deixou dividir, estava tão atordoada que não insisti. Saimos logo. 
- Eu faço questão de te levar, e no caminho você me conta. 
Entramos no carro e passei o endereço do hotel. 
- Filha,.. Estou surpreso.
- Ela não é bem minha filha, é de criação, mas é minha filha. - Ri. - Ela é filha do meu ex, a noia dele morreu no parto e na época éramos amigos e eu ajudei ele a criar ela e então começamos a namorar. 
- Que legal, estou surpreso. Isso é muito bonito. Ela tem quantos anos?
- Vai fazer 3 aninhos. Eu a amo como se fosse nascida de mim.
Quando chegamos, pedi pelo quarto do Luan Santana e ao Fernando abriu a boca pra mim. A mulher implicou e eu, já nervosa, mandei ela ligar pra inútil da Maria Luiza e pedir pra ela liberar. Ela ligou e enfim podemos subir. No elevador Fernando me olhou. 
- Luan Santana? - Disse sem acreditar.
- É. - Fiz careta. 
- Ele é o pai da menina?
- É. 
A porta abriu e eu logo sai batendo na porta do quarto. Não deu quase nada e ela pareceu, já fui entrando, puxando o Fernando. 
- Cadê ela?
- Na cama. 
Ela estava sentada, respirando com dificuldade. Abracei e ela começou a chorar. Estava com febre também, logo senti. 
- Meu amor, que saudade. Mas agora vou te levar pro medico ta bom? Vai passar, ta tudo bem. - Peguei a botinha e coloquei nela com pressa e cuidado. 
- Ela comer alguma coisa? - Perguntei sem olhar pra ela. 
- Pedi um file de frango, Luan disse que ela comia bem, que não tinha problema. 
- Pega o cardápio e anota pra mim num papel tudo que tinha nesse prato! Onde ta a mala dela? - Ela apontou pro chão e saiu correndo pegar o menu e logo estava escrevendo. Ela já estava de calça, então peguei um sobretudo meio pesado, já que estava bem frio naquela noite. Peguei ela no colo e desci logo, pegando antes o papel. 
- Se o Luan ligar, o que eu digo? - Ela perguntou.
- Manda ele ter mais responsabilidade com a filha dele. E se ele não gostar, manda ele pra aquele lugar por mim.
Deixei ela falando sozinha e Fernando já estava no elevador. Logo estava dentro do carro, atras com ela enquanto ele ia pro melhor hospital da cidade. Luan tinha dinheiro mesmo, então ele que gastasse um pouco mais.

Amores, sobre o flash back, é ela de manhã, se lembrando do que viu na noite anterior. O que entra no meio do flash back é a lembrança! Se tiver 12 opiniões eu posto mais... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Capitulo 61

Narrado por Luan.

Fiquei um tempo na sala acalmando minha mãe. Apesar de estar destruído por dentro, eu preferi acalma-la. disse que precisava descansar antes do Rober chegar e subi pro meu quarto dando um beijo na cabeça das meninas. Quando entrei pela porta, sentei na cama e pensei nas palavras da Carolina, mas logo em seguida minha mãe e Lili entraram dizendo que iam me colocar pra dormir. Logo, depois de beijinhos da minha princesa e da minha rainha, eu deitei e pensei no meu dia. O pior nem tinha sido o assalto, era ter escutado tantas coisas da Carolina. E no momento ali eu realmente pensei que era um péssimo pai, péssimo namorado, amigo, filho e tudo mais. Aquilo me destruiu de tal forma, que quando vi, estava pensando em abandonar meus sonhos e parar de cantar. Eu só queria que ela dissesse que talvez se preocupava, ou perguntado se estava tudo bem, mas não. Mas logo vi que aquilo estava pesando e então dormir. 

Narrado por Carolina. 

Naquela mesma semana, estava saindo da revista quando precisei voltar e entregar algumas fotos no mesmo dia. Fiquei trabalhando nelas e quando vi já havia passado duas horas do meu horário. Não havia quase ninguém no local, estava ficando escuro. Fechei minha sala, dei tchau pro segurança e desce de elevador. Quando cheguei no carro, e abri a porta de trás pra guardar minha bolsa, eu percebi que o meu pneu estava murcho. Como havia enchido ele na mesma manhã, lógico que estranhei e achei melhor chamar alguém que conhecia e mexia com isso. Liguei pra um mecânico e ele me disse que estava ali em uma hora. UMA HORA!
- Como assim uma hora?! Moço, eu não posso ficar esperando tudo isso.
- O que aconteceu? - Fernando colocou as mãos sobre meu ombro. 
- Meu pneu... - Olhei pra ele um pouco assustada pela aparição repentina.
- Eu troco pra você. - Ele sorriu. 
- Não, de forma alguma, eu to chamando um mecânico e... 
- Eu já trabalhei como mecânico. 
Olhei assustada. 
- Serio? 
- Serio. - Ele riu já agachando. 
Eu agradeci o homem ao telefone, e então fiquei em pé ao seu lado. 
- Ta furado. Você tem reserva?
- Tenho, aqui. - Abri o porta mala e ele pegou. 
Já cansada, sentei no chão e fiquei olhando pra ele. 
- Olha isso, ta se sujando todo. - Ri colocando as mãos no rosto. 
- É só lavar. - Ele riu. - Então quer dizer que a nossa viajada fotografa, cheia de experiência, não sabe trocar um pneu? - Perguntou com um sorriso malicioso no rosto. 
- Eu viajada?
- É o que parece! - Ele estava quase embaixo do carro.
- Não, eu não sou viajada. 
- Como não?
- Nem sair de casa eu sai até mês passado. 
- E agora?
- Agora resolvi curtir a vida um pouco. - Ri. - O clima pra cima de São Paulo contagia. 
- Mato Grosso do Sul, acertei?
- Como sabe?
- Sotaque. Eu tinha um amigo que era de lá nos tempos da faculdade. 
- Você é daqui não é?
- Sempre fui. 
- Trabalhou mesmo como mecânico? 
Rimos da minha pergunta. Eu não conseguia imaginar um homem com aquele porte todo elegante e nobre trabalhando todo sujo de graxa debaixo de um caminhão. 
- Trabalhei. Pra pagar a minha faculdade. - Ele levantou e limpou a mão num pano que eu dei pra ele que estava no porta mala.   
- Eu não sei nem como te agradecer. 
- Jantar comigo na sexta, pode ser? - Ele deu um sorriso lindo. 

Acordei na sexta com tudo dando errado. Já tropecei quando fui levantar, derrubei café na roupa enquanto estava atrasada e tive que me trocar e tudo mais que tinha que dar errado.  A quinta tinha tido um final bem ruim e eu estava mesmo disposta a sair com o Fernando pela noite. 

Flash Back on.

- Ok ok, temos um novidade de primeira! Luan Santana conhecem? Ele mesmo! O príncipe do sertanejo está de namorada nova! 
Estava na cozinha do meu apartamento quando ouvi aquelas palavras e sai correndo. Eles tinham gravado uma matéria num show recente e então fizeram uma entrevista. Coisas de sempre até que: 
- Recentemente a sua ex, que morava com você, apareceu em fotos no Instagram da sua irmã em clima de romance com outro homem. Vocês nem tinham anunciado o termino do namoro. O que você pensou disso? 
Ele ficou olhando por alguns segundos e disse passando a mão pelo pescoço como ele fazia quando estava nervoso:
- Ah, a gente já tinha terminado, a Carol estava livre e nossa relação hoje é muito... Boa. Tem a minha filha, ela me ajudou com ela desde que a Lilian nasceu, é a mãe da Lilian. Então não tem por que eu me incomodar. - Ele deu um sorriso no final. 
- Falso! - Falei sentando abismada.
"Mas, se você pensa que ele está sozinho, está enganado." Falaram quando passava fotos do Luan da coletiva. E então voltaram pra entrevista.
- Mas e o coração?
- Ta ocupado. - Ele sorriu. 
- Namorando? - O repórter riu. 
- To, to sim cara! É bem recente ainda mas tamo aê. 
- Qual o nome da escolhida. 
- Malu!
Desliguei a TV e sentei no sofá. Senti meus olhos molharem e depois sequei. 
- Não, Carolina, você jurou que nunca mais choraria por ele! - Levantei e fui fazer minha comida. 

Flash Back of.

Se tiver 12 opiniões eu posto mais HOJE... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Capitulo 60

- Filha, eu vou te dizer uma coisa. - Botei ela sentada no meu colo. - Você está tão linda princesa, não chora que vai ficar feia. - Ri. - Olha, você sabe que o papai é muito ocupado. 
- Ele prometeu. 
- Eu sei, eu sei. - Abracei ela. - Mas, eu tenho certeza que deve ter acontecido algo. As vezes deu problemas, sei lá meu amor. Ele não ia faltar a toa. Mas ele não veio, então você vai dançar pra mim, bem lindo. E depois, vai me ensinar a coreografia e eu vou dançar com você. 
- Com a sua roupa?
- Com a minha roupa! - Sorri e ela fez o mesmo, me abraçando.
Chamaram ela e ela foi. Fiquei em pé perto, da onde dava pra ver bem ela. Olhando ela se ajeitar quando senti uma mão nas minhas costas. 
- Ela já dançou? Me diz que não! - Ele apareceu de repente na minha frente. 
- Não. - Ele respirou aliviado. - Achei que não viesse. - Disse sem olhar muito pra ele.
- Que pensamento que você tem de mim, estou impressionado. 
- Luan, ela estava chorando! - Perdi a paciência. - Você tem coragem de fazer ela chorar!
Ele me olhou fundo. E vi uma lagrima se formar no seu olho direito.
- Eu sei que não sou um bom pai Carolina, mas eu tento. 
- Se tentasse estaria aqui com ela antes e evitaria um choro. - Eu tentava ser dura com ele, mas ver ele chorar me matava. 
- Eu não estava aqui antes, por que...
- Nenhum justificativa vai tampar Luan.
- É, você tem razão! 
Ele se afastou de mim e sentou em uma das cadeiras, bem perto. Sorriu pra ela e acenou, mandou beijo. Ela dançou lindamente. Tinha os passos de uma bailarina profissional. Quando terminou, foi até ele sorrindo e abraçou forte. Luan acolheu ela, conversou. Vi pelos seus lábios que ele pedia desculpas, explicava algo. Ela passava as mãos pelo seu rosto. Eles levantaram, vieram até mim e pegando em minha mão. Arrastou a gente até uma mesa. Sentamos e ela foi brincar mais um pouco. Não trocamos uma só palavra, até o telefone tocar. 
- Calma cara, ta tudo bem! - Ele me olhou e levantou, saindo da mesa. Conversou por um tempo e depois voltou. Ficamos por um tempo ali e logo fomos embora. Luan estava de carro. Eu ia pegar um taxi, mas não quis causar problemas com a Lili. Quando pisamos na casa de seus pais e entramos, Mari correu nele, apertou forte e chorou. 
- Meu filho... 
- Calma mãe, ta tudo bem agora. 
- Me conta como foi Luan. 
Ele contou que tinham assaltado o carro que levava ele pro aeroporto mais cedo e acabaram tendo que ir pra delegacia, então atrasou pra pegar o voo. Pelo que entendi, ele tinha ido em casa, pegado o carro e corrido pra chácara. Eu me senti a pior pessoa do mundo e então sai da sala. Entrei na cozinha e me joguei na cadeira, me deixando chorar. Chorei muito, mas respeitaram e ninguém foi até lá. Quando me acalmei, chamei um taxi, lavei o rosto, arrumei a maquiagem e voltei pra sala. Luan não estava mais lá. Me despedi da Bruna, a única ali. 
- O que houve?
Contei rapidamente e ela me abraçou. 
- Não deixa ele te ver chorar. 
- Não vou, eu to indo embora. 
O táxi buzinou. 
- Vai se despedir da Lilian? 
- Não, manda um beijo pra ela e pro seus pais. Eu volto amanhã pra almoçar aqui. To precisando beber alguma coisa bem forte. - Ri. 
Ela me chamou pra sair e eu disse que ia. Acabamos a noite num barzinho e dando umas voltas, depois ela ficou em casa.

Se tiver 12 opiniões eu posto mais... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

Capitulo 59

Narrado por Luan.

- Quando filha?
- Sábado papai, a tarde. 
- Sábado? Perai meu amor! 
Estava colocando tênis e com Lilian ao telefone. 
- Rober, dá pra voltar pra casa sábado a tarde. 
- Sábado? Dá. A gente dorme aqui no sul e de manhã vamos pra Londrina, mas você vai respeitar a hora que eu colocar pra voltar?
- Vou cara, a Lilian tem uma festinha na escola e ta me pedindo pra ir. Vão todos os pais. 
- Tudo bem Luan, pode ir sim.
- Mas é certo? Por que eu não vou prometer e não aparecer. 
- É sim, pode confirmar. 
- Beleza. - Botei o telefone no ouvido. - Filha, o papai vai sim. 
- Serio papai? 
- Prometo meu amor. 
Ela ficou super feliz, mas logo passou o telefone pra minha mãe. Conversei com ela e desliguei depois. Estava a caminho de um encontro com os amigos ali em São Paulo mesmo. Era quarta, quase ninguém tinha shows e marcamos tudo junto. A Malu estava lá e acabamos ficando na frente do pessoal. Eles já sabia no fundo, que era por causa dela o meu problema com a Carol. Fizemos uma roda de viola e começamos a conversar, cantar umas modas. Até um assunto me incomodar. 
- Cara, você não sabe quem eu vi uma balada esses dias! - Um dos companheiros nosso me disse, alto. 
- Quem? 
- A Carolina. 
- Eu vi ela também em uma semana passada. 
- Boa hein? Desculpa Luan.
Fiquei olhando sem saber o que responder. O cara já tava meio bêbado, e todos os outros ficaram meio incomodados por causa de Malu.
- Não cara, que isso... - Passei a mão pelo pescoço dela. 
- Eu vi ela também esses tempos, num barzinho. - Guto disse percebendo o clima e tentando mudar de assunto.
- Eu vi, a onde mesmo? Na Woods! - O Dudu falou. 
- Nossa, mas a Carol não é de sair, é? - Sorocaba me perguntou. 
- Não era. - Disse. - Mas ela... Sei lá. Ela ta querendo curtir a vida, a Bruna falou pra mim umas coisas e bom, sei lá. A gente não faz nada diferente disso né? - Eu falei. - Mas... Vamos esquecer isso. Eu não quero mais saber dela. - Na verdade, no fundo, me afetava saber que ela tava curtindo. 
Mudei de assunto e comecei uma musica, depois puxei Malu pra um canto e ficamos se pegando lá. 

Narrado por Carol. 

- Como você está linda! - Lilian desceu as escadas com a avó cheia de brilho, toda trabalhada num colã rosa e saia de tule. - Minha bailarina! - Peguei ela no colo e apertei. 
- Estou igual você mamãe! 
- Está igualzinho meu amor! 
- Lili, vem cá com a tia pra mim botar brilho no seu cabelo. 
Bruna piscou pra mim e levou ela. 
- Ai Carol, e se ele não aparecer? - A mãe do Luan estava preocupada. 
- Ele disse que vinha? - Perguntei.
- Disse, disse a ela que vinha umas 10:00, antes do almoço. São mais de 13:00. Ele não atende o telefone. Não devia ter prometido. Ela está esperando ele.
- Calma Mari. Ele realmente não devia ter prometido, mas agora já foi. 
Chamamos a Bruna, ela desceu e tratei de botar ela no taxi que nos esperava e fomos. Ela foi o tempo toda quieta e eu estava matando o Luan por pensamento. 
Quando chegamos na chácara da escola, ela foi logo brincando. Falei pra tomar cuidado com a roupa. A professora dela veio até mim e disse:
- Você deve ser a Carol! Prazer. 
- Isso. - Sorri apertando. 
- Lilian fala muito de você. 
- Minha filhota. - Ri. - Como ela está na escola? Quer dizer, você não me conhece ainda, mas pode falar tudo pra mim. - Sorri. A outra professora estava acostumada com o fato de eu ser "mãe" da Lilian, mas havia mudado. 
- Ah não, eu sei. Você é uma das pessoas que podem se responsabilizar por ela na lista lá da escola. 
- Sou mãe né? - Brinquei. 
- A Lilian é encantadora. Mas vejo que ela tem uma certa dificuldade pra entender as mudanças da vida dela. Ela diz que sente muito a sua falta.
Deixei uma lagrima cair. 
- É, e eu sinto dela. Se pudesse levava ela pra morar comigo. Mas eu não moro mais com ela e o Luan, e não temos mais uma relação tão boa. E nem moro mais aqui. 
Conversamos um pouco e quando ela voltou, comprei algo pra ela comer e já devia se preparar pra dançar. 
- O papai não chegou? - Ela encheu os olhos de lagrimas. 

Se tiver 6 opiniões eu posto mais HOJE... Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!