sábado, 30 de novembro de 2013

Capitulo 95

15 de junho de 2019

Eu estava nervosa e meu coração parecia que pularia pela boca. Minha maquiagem estava perfeita e o cabelo digno de uma princesa. Estava no salão do hotel, me arrumando pro meu casamento. Eu e Luan havíamos escolhido um luxuoso hotel em São Paulo que atendia todas as nossas necessidades. Havia três salas bem interligadas por um corredor. A primeira e talvez mais especial, era o local da cerimonia. Assim como nos nossos sonhos, seria um casamento a altura de contos de fadas. O corredor, vulgo recepção, estava todo decorado com arranjos de rosas brancas, combinadas com a cor rosa bebe de um tom de dourado discreto fazendo a intercalação. Dali, os convidados - que não eram poucos - seriam recepcionados por Luan e direcionados para a primeira sala, minha preferida. O corredor central estava coberto por pétalas, com arranjo de rosas que iam do teto ao piso em pontos intercalados com as cadeiras. Pareciam arvores no meio do salão. A luz estava mais baixa que o normal, mas nada exagerado e o teto estava coberto por um tecido rosa bebe, criando um ar de estarmos num universo paralelo. As cadeiras, colocadas lado a lado, pra combinar com o ambiente, eram brancas e simples com acabamento romântico. No altar, a decoração era somente de flores, presas em dois pontos ao redor do local em que ficaríamos, do mesmo arranjo transversal do corredor. Eu conseguia fechar os olhos e nos imaginar fazendo juras ali o tempo todo e no momento agradeci por não ter casado com Fernando na igreja. Na segunda sala, havia um local pro jantar, em mesas dispostas pelo salão de forma extremamente calculadas pra nenhum problema ou erro. Luan me ajudou a organizar com o cerimonialista o lugar ideal de cada convidado, já que a maioria ele conhecia muito melhor que eu. Eles era amigos famosos e anônimos e toda a família, de Luan e minha, em menor quantidade. A decoração da sala ficou por conta de buques arranjados em forma de bolas de rosas, e as mesas cheios de detalhes. Novamente, luz baixa. Ao lado, grandes aberturas com os arranjo iguais do altar em pontos estratégicos davam entrada e separavam da sala do jantar o que chamamos de terceiro ambiente. Era ali que seria a pista de dança, apesar de mais descolada, ainda com o acabamento romântico. Havia também, mais no fundo, um local de social, onde os convidados poderia se sentar em sofás ou até conversarem com mais tranquilidade. O horário se aproximava e a cada minuto meu coração batia mais forte e descompassado. Abriram a porta rindo e eu me assustei.
- Luan já está recepcionando! Está quase na hora, vem! - Mari estendeu a mão pra mim e me levantei. - O vestido está pronto, vá se vestir querida, Bruna está lá pra te ajudar.
Sorri e caminhei a passou apressados, buscando uma forma de diminuir os minutos que ainda faltavam. Entrei no vestiário e Bruna apontou pro vestido no cabide. Ele era branco, bem volumoso, decote princesa com mangas caídas, com o corpete bordado e a cauda com alguns bordados ainda seguidos do corpete. Caminhei até ele e entrei dentro, Bruna me ajudou a levantar e então fecha-lo com cuidado. Quando ela terminou, olhei pro espelho a frente e nem ouvi quando ela saiu fechando a porta. Naquele momento entendi que Luan era o homem da minha vida, da minha existência, por que no momento, senti uma paz que meu casamento com Fernando não me transmitia de forma alguma. Luan era pra ser meu e eu era pra ser dele. Com cuidado, depois de longos minutos de observação, entrei dentro do sapato. Quando sai, recebi abraços de todos. Bruna, Mari e as madrinha não pouparam elogios. Depois, a porta foi aberta e a cerimonialista entrou com Amarildo. Ele veio na minha direção e me abraçou forte.
- Você está maravilhosa. - Ele sorriu e depois continuou. - Luan está que não se aguenta.
- Não sou muito diferente! - Rimos.
Não deu dois minutos e depois que as meninas já haviam seguido, fomos chamados. Amarildo pegou em minha mão e aperto.
- Pronta?
- Sempre estive. - Sorri.
Seguimos caminhando para o corredor e ali entramos as portas fechadas, mas, em seguida, fomos posicionados e as portas se abriram. Minhas pernas tremeram ao encontrar, me esperando no alta, um Luan vestido praticamente de príncipe e com um sorriso enorme e a expressão serena. A tradicional marcha começou e caminhamos devagar. Eu não consegui me conter e deixei escapar o melhor sorriso que poderia ter, sem tirar os olhos do meu grande amor. Quando Luan estendeu a mão pra mim e eu peguei, parecia que correntes elétricas passaram do corpo dele ao meu e nossos olhos não descolavam um do outro. Seu Amarildo me deu um beijo na testa e Luan me ajudou a subir o ultimo degrau, depois beijou minha bochecha e sorriu.
- Você é a mulher mais bonita que já vi, mas não imaginei que pudesse ficar tão linda dessa forma. Pensei que tal nível era impossível de se alcançar por uma humana.
Sorri e completei.
- Então, nós dois definitivamente não somos desse mundo.
Viramos pra frente e o padre nos saudou, em seguida, pediu que virássemos um de frente ao outro, dizendo que nossos olhares encantavam a todos e transmitiam amor. Ele começou a celebração com palavras uma mais encantadoras que as outras, e por fim, a parte mais importante. Demos as duas mãos.
- Luan e Carolina, viestes aqui para celebrar o vosso Matrimônio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo?
- Sim! - Respondemos juntos.
- Vós que seguis o caminho do Matrimônio, estais decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida?
- Estou. - Novamente a sintonia era perfeita.
- Estais dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?
- Sim.
- Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimônio, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento na presença de Deus e da sua Igreja.
Unimos nossas mãos e as lagrimas começaram a cair do meu rosto. Luan sorriu e vi seus olhos molharem.
- Eu Luan Rafael, recebo-te por minha esposa a ti Carolina, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por toda nossa existência.
- Eu Carolina, recebo-te por meu esposo a ti Luan Rafael, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por toda nossa existência.
- Não separe o homem o que Deus uniu.
Ele benzeu as alianças e Luan pegou a minha, colando em meu dedo anelar enquanto dizia:
- Carolina, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ele sorriu e depois beijou minha mão. Peguei sua aliança e repeti o mesmo gesto, tremendo.
- Luan, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
- Eu os declaro, marido e mulher. Pode beijar a noiva.
Luan sorriu e enxugou minhas lagrimas. Se aproximou devagar e me deu o melhor beijo de minha vida, delicado, calmo e romântico, com o mais puro sentimento, inicial essa nova fase da nossa vida.

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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Capitulo 94

- Como você me imagina de noiva?
- Aqueles vestidos de baile. - Ele riu passando a mão no meu rosto. - É sua cara, meigo. É seu sonho. Não te imagino de outra forma.
- Você vai ficar elegante vestido de noivo. - Virei pra ele sorrindo. 
Estavamos no quarto, depois das comemorações do Natal. Era quase manhã, mas já haviamos ido pro quarto tarde. Luan foi feito de travesseiro e eu estava deitada sobre sua barriga. Faziamos planos pro futuro.
- Que Jesus nos abençoe. - Ele sorriu  beijando minha mão. 
- Ele vai. - Sorri. - Quero me casar no dia do aniversario da minha mãe. 
- 15/06?
- Sim. 
- Está perto. 
- Esse é o problema.
- Problema algum, é melhor, não vejo a hora de ser seu marido. - Ele começou me apertar e eu ri, enquanto ele passou a beijar meu rosto. - Assim que voltar o ano, vai atras de tudo. 
- Londrina? 
- São Paulo. 
- Como vai ser?
- Quero uma festa enorme, quero mostrar pro mundo que essa joia aqui... - Ele passou a mão pelo meu corpo. - É minha!
- Realizando sonhos?
- Como um dia a gente chegou a imaginar. Damos tão certo, por que somos iguais. 
Beijei ele e depois fiquei olhando com carinho. 
- Como ai ser depois?
- Não abre um estúdio, vem trabalhar comigo? 
- Com você?
- Como antes. Por favor? - Ele fez bico. 
- Mas e a casa? Lilian?
- Os palcos vão me ver menos. Nos fins de semana Lilian pode nos companhar, no outro passa alguns dias com minha mãe. Não tem problema amor. Só não quero ficar sem você. 
Olhei pra ele com carinho. 
- Eu sei que não posso te pedir iss... - Botei meu indicador sobre seus lábios.
- Quando eu começo?
Ele abriu um sorriso enorme. 
- Depois do casamento. Agora quero que você se empenhe nisso. 
- Vou fazer tudo com carinho. 
- Você quer realmente abrir mão do trabalho? 
- Quero. 
- Não é por mim?
- É por você. 
- Não, eu não quero que deixe suas vontades de lado. 
- Minha vontade é você. Eu não quero ficar num lugar que você não esteja. Te ver todos os dias vai ser minha maior felicidade.

Narrado por Luan.

"Conto de fadas: Romance "de novela" vira casamento dos sonhos!" 
Botei a revista sobre a cama. Tinha acabado de sair a materia em algumas revistas sobre meu noivado. Tinha anunciado num video postado no meu mural, contando nossa historia. Pros meus fãs foi um choque e por esse motivo, eu não sai do twitter fazia dois dias. Não que postei algo, só observei. Até falei algumas coisas no dia do anuncio, mas nada depois disso. Eu nem namorando estava, recuperando de uma decepção e acabo nas revistas com anuncio de casamento. Choque com certeza. Mas ia ficar tudo bem, eu sabia que podia contar com cada um deles. 
- Para com isso, são suas ferias! - Carol me abraçou pelas costas enquanto estava sentado na cama no notebook. 
- Você tem razão. - Fechei. - Vai dar tudo certo.
Carol fez de tudo pra me acalmar. Estávamos passando as ferias na chácara mesmo, com minha pequena, meus pais, Bruna e o namorado também havia chegado á uns dois dias. Elas passaram num piscar de olhos, e alguns dias depois da virada, de um fim de ano mais que especial, eu voltei a trabalhar e Carol organizar o casamento.

Narrado por Carolina.

- Carol, você está magnifica. - A mãe de Luan olhou pra mim sorrindo. 
Caminhei devagar com passos leves até a frente do espelho e enfim me virei. A primeira reação que tive, foi ficar estática, depois chorei. Ouvia uma faladeira atras de mim, a consultora se abraçando com Bruna e eu só me olhando e chorando. Então o silencio reino e olharam pra mim. 
- Depois da sua reação, vou perguntar só pra confirmar pra essas duas nervosas aqui. - Ela apontou pra Bruna e Mari, que me acompanhavam. - É esse? - A gentil consultora falou sorrindo.
- Sim! - Abri um sorriso e recebi abraços de todos os lados. 

Sai correndo de casa atrasada pra pegar Lilian na escola. Planejava sair com ela, irmos almoçar no shopping e depois compras. Era Março, e em alguns dias aniversario de Luan. Tinha presentes pra comprar, a família toda deixou por minha conta. Quando me viu, Lili pulou no meu colo e me encheu de beijos. Sai puxando ela e rindo. 
- Vamos filha, temos presentes pra comprar!
- Presente?
- Pro papai! 
- Oba! 
Dirigi até a casa e ela tomou banho. Já estava arrumada, então só lhe vesti. Bruna estava em São Paulo, chegaria a noite. Mari e Seu Amarildo também, junto com boa parte da família vindos de Campo Grande. Luan só viria na segunda pra irmos pra chácara novamente e ficar até quarta, dia dos seus anos. Voamos pro shopping e almoçamos besteiras. Compramos e compramos, depois comemos mais besteiras. Lilian quis um brinquedo e acabei dando de presente pra ela, mas me surpreendi quando a ouvi dizer:
- Você é a melhor mãe do mundo!

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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Capitulo 93

Capitulo dedicado a Lilian Eduarda Trindade!

- Isso é... Um pedido? - Disse com os olhos brilhandos. 
- É claro que é minha linda. Carol, quero te dizer uma coisa antes de você responder. Bom, você sabe que já passamos por tantas dificuldades, tantos desafios, provas. E eu acho que tudo que já aconteceu com nós dois só prova que nascemos pra viver juntos. Se não fosse amor, estaríamos sem nem se falar a tanto tempo... Já aprontei muito com você, já sofri muito também, tantas duvidas, tantos empecilhos e a gente ta aqui, bem, feliz, certo do que queremos. Pelo menos eu estou. Isso tudo só aconteceu com a gente pra solidificar nosso amor. E eu nunca estiver tão confiante pra pedir pra passar o resto da vida comigo a alguém. Está certo que já fiz esse pedido, mas não chega nem aos pés do que eu estou sentindo agora, falando de frente pra você. Eu sei o que é amor de verdade por causa de você. 
Quando ele acabou, eu só puxei ele pra um beijo bem calmo e apaixonado. Luan era minha vida, eu não tinha duvida alguma daquilo. Separei nossas vocas e colei nossas testas novamente, e então disse: 
- Você acha que eu seria louca a ponto de te dizer não? 
- Sinceramente, espero que não. - Rimos. 
- Eu vou amar passar o resto da minha vida ao seu lado. E por mais que eu também saiba falar palavras bonitas, para de fazer isso comigo por que eu fico sem graça. Você é compositor meu amor, eu só me aventuro a ser romantica. - Sorri acariciando seus cabelos. 
- Como você é boba. - Ele apertou. - Então, ganhei um sim?
- Ganhou.
Ele sorriu e então nos beijamos. Curtimos muito aquela noite, bem juntinho e em um clima pra lá de romântico. Aquela, sem sobras de duvida, entrou pra minha lista de noites favoritas. No dia seguinte o barco atracou na praia, e assim como Luan havia dito, era deserta realmente. Mal pisei na areia e corri pro mar, deixando Luan gritando por mim na areia. E quando relei os pés na agua, sinto como era morna e ao mesmo tempo refrescante. Não fiz ideia de como havia ficado tanto tempo sem ir a praia. Os dois fias voaram tão rapido, que desejei que nunca mais acabasse, nas acabou muito rápido e cada um foi pra um lado. O jatinho pousou em São Paulo e Luan ficou enquanto eu voltei a Londrina. 

O Natal chegou num piscar de olhos. Fazia duas semanas que eu e Luan haviamos ido viajar e nem contamos pra ninguém do noivado. Aconteceria uma reunião de Natal da familia dele - e minha, claro... - na chacará e resolvemos contar lá, pra toda a familia, em peso. Na véspera, fui com Luan e Lilian pra lá pela manhã, todos já estavam presentes. Luan parou o carro, descemos e como fazia um tenpo que não via eles, estava com receio. Ele percebeu e deu a mão pra mim, sorrindo e apertando enquanto Lili corria brincar com os primos. Alguns primos de Luan, já tinha filhos, da idade de Lili e ela nem amava né?  Todos foram educados comigo e gentis, outroa perguntavam se tinha voltado pra familia. 
- Nunca sai dela! - Ria respondendo.
Ficamos num clima legal, conversei bastante com as mulheres enquanto Luan ia se divertir com os tio e primos um pouco. Ele gostava de zuar com eles e mal tinha essa oportunidade. Cheguei a nadar um pouco pela tarde e passamos um dia gostoso. Na noite, antes da ceia, Luan veio até mim e apertou minha mão, me dando um selinho. 
- Pronta pra virar minha noiva diante de todos? - Disse quando viu sua mãe sair de perto, bem baixinho.
- Não sei. - Ri e abracei ele. - Acho que sim. 
- Eles vão amar. Escutei tantos elogios em relação a você hoje. 
- Ah é? 
- Sim! - Ele riu e escutou barulhos. Eles esava cantando. - Vou aproveitar que está todo mundo junto. - Saiu sorrindo e me puxando pra fora. Me puxou pra dentro da roda e interrompeu uma musica, pedindo o violão. Me colocou sentada ao seu lado e dedilhou, começando a tocar a musica que havia usado pra me pedir em casamento, olhando pra mim. O silencio se instalou e geral ficou prestando atenção. Quando ela acabou, todos começaram a gritar e e ele levantou agradecendo os elogios. 
- Essa musica eu usei a duas semanas, pra um coisa muito especial. - Ele estendeu a mão pra mim e peguei levantando e sorrindo. - Nós vamos no casar. - Sorriu e ouvi a explosão de toda a família animada. Gritaram, zuaram a gente, mas depois pararam pra deixar ele terminar. Então ele me olhou e disse:
- Eu quero te dar meu presente agora. 
Ele se ajoelhou e tirou do bolso uma caixinha. Nela havia um anel de noivado lindo, já comecei a chorar. Quando vi, ele tirou da caixinha e colocou em mim, depois beijou minha mão. 

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Capitulo 92

Capitulo dedicado a Everlin Gomes!

Estava curiosa e nervosa. Luan me levou ao aeroporto e decolamos sem eu nem saber onde iriamos. Olhava pra ele apreensiva, sem saber o que esperar. Tentei fazer até chantagem durante o voo, mas ele me ignorou completamente. Depois de algumas horas, o piloto avisou que íamos pousar. Quando desci, vi que devíamos estar no Nordeste pelo sotaque das pessoas, mas não consegui identificar. Só quando cruzamos a sala de desembarque pude ler numa placa bem grande: "Bem-vindo a Maceió", estávamos no Alagoas! 
- Não acredito Luan! - Sorri. 
- Nossa, não acredita no que? - Ele riu levando nossas malas, minha e dele. - Não chegamos ainda. 
- Não? 
- Não Carol. - Ele riu.
Andamos pelo aeroporto e depois fomos pra rua. Eu no meu completo silencio ficava tentando entender o que ele fazia. Luan caminhou em direção a um carro e cumprimentou um homem de meia idade parado bem a frente. Fiz o mesmo e depois eles colocaram nossas duas malas no porta-malas enquanto eu entrava. Luan sentou ao meu lado e começou a conversar com o homem. Perguntava sobre o tempo ali, e eu toda confusa. Começamos a pegar estrada e eu olhei assustada. Luan riu da minha reação mas não se manifestou.
- Eu quero fazer xixi. - Falei pra ele baixinho uma hora depois que saímos do aeroporto.
- Segura ai que acho que estamos chegando.
- Até que enfim né? 
- Estamos no Brasil, queria ir pra um lugar pra ficarmos sozinhos ou se jogar numa pista de um show meu?
- Grosso. - Ele riu.
- Carol, eu não sou grosso. Estou sendo sincero. 
- Quero fazer xixi.
- Quer que eu peça pra parar e você vai no matinho? 
- Não Luan! 
- Então fica de boa ai que você vai amar. - Ele me dei um beijo na testa e eu sorri.
Depois de quase meia vinte minutos o carro parou na frente de um pequeno porto. Tinha uma vista linda, água bem clara, esverdeada. Luan se despediu depois de pegar nossas malas e eu fiz o mesmo. Havia um barco grande parado ali, tipo um Iate, mas maior. Caminhamos em direção a ele e Luan começou a dizer.
- Estamos em São Miguel do Milagres, 100 quilômetros de Maceió. Dizem que as águas são mornas. - Ele se virou pra mim e sorriu. - E claro, cristalinas como você vê. Mas não vamos experimentar hoje. Aluguei esse barco e vamos ir pra alto mar com ele. Amanhã viremos a praia. - Ele parou e estendeu a mão pra mim. - O que achou princesa? 
- Eu amei. - Tenho certeza que deu meu melhor sorriso. - Eu amo praia! 
- Sei bem disso. - Pulei em seu colo e lhe abracei. - Aqui é quase deserto. Vai ser bom. 
- Com você qualquer lugar é ótimo.  
Entramos no barco e conhecemos Manuel, o piloto que comandaria o barco. Era um senhor de idade, mas bem ativo ainda e parecia bem conhecedor de tudo. Luan mexeu em sua mala e de mandou descer ao quarto subterrâneo pra guardar nossas coisas enquanto conversava com Manuel. O quaro era lindo e grande, aconchegante. Arrumei nossas coisas e aproveitei descansar. Acabei dormindo e quando acordei, subi e os dois conversavam. Estávamos em alto mar, Luan disse jantaríamos ali, mas seria especial. Me chamou pra nadar, o barco estava parado, e é claro que fui. Pulamos na água e ficamos um bom tempo ali, nos divertindo, ora em clima de romance ora tentando afogar ao outro. Estava ficando escuro quando entrei pra comer um fruta e Luan foi tomar banho. Quando ele saiu, eu fui. Sai e Luan estava vestido de forma normal, mas bem arrumado. Ele sorriu e disse:
- Se arruma e sobe que tenho uma coisa pra você.
Fiz o que ele mandou e quando subi, não encontrei mais Manuel. Só havia um bandeja com alguma comidas leves e um vinho, com duas taças. Luan estava debruçado na ponta do barco, olhando o mar escuro a nossa volta e quando senti minha presença se virou.
- Está linda. - Veio até mim.
- Estou normal. - Sorri.
- Continua linda. - Ele puxou minha mão e sentamos, comigo entre suas pernas, de costas pra ele, olhando o mar da mesma forma que ele fazia. Comemos devagar, ele me dava algumas coisas na boca e a cada segundo, sentia ele mais tremulo. 
- Tudo bem? - Perguntei.
- Sim.
Voltei a olhar pra frente quando ele começou a acariciar meu cabelo e passou a sussurrar algo, que logo reconheci como musica, em meus ouvidos, bem baixinho.

Tem dias que eu acordo pensando em você
Em fração de segundos vejo o mundo desabar
Aí que cai a ficha que eu não vou te ver
Será que esse vazio um dia vai me abandonar?
Tem gente que tem cheiro de rosa, de avelã
Tem o perfume doce de toda manhã
Você tem tudo, você tem muito
Muito mais que um dia eu sonhei pra mim
Tem a pureza de um anjo querubim
Eu trocaria tudo pra te ter aqui
Eu troco minha paz por um beijo seu
Eu troco meu destino pra viver o seu
Eu troco minha cama pra dormir na sua
Eu troco mil estrelas pra te dar a lua
E tudo que você quiser
E se você quiser te dou meu sobrenome

Quando ele acabou, eu já estava mais que emocionada e arrepiada. Luan pegou em minha mão e me virou de frente pra ele. De seus olhos desciam duas lagrimas, ele estava emocionado também. Ele olhou bem em meus olhos e começou a sussurrar, juntando nossas testas.
- Quer meu sobrenome?

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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Capitulo 91

Dedicado a Camila Oliveira.

Um mês depois... 

Estava morrando na casa do Luan a um tempinho. Era bom ter Lilian comigo agora e matar a saudade da familia que sempre foi minha. Estava ajudando Dona Marizete com o almoço quando Seu Amarildo chegou com as correspondências. Ele havia passado na portaria e pegou as cartas. Me olhou e disse: 
- Tem uma pra você!
- Pra mim? - Sequei as mãos e andei em sua direção. 
- Isso. Do Fernando. 
Peguei a carta e olhei apreensiva. Abri devagar e havia uma carta e atras outros papeis. Olhei pra Mari e perguntei se ela de importava se terminasse sozinha. Ela respondeu que não e eu fui pra area da piscina. Lili estava na escola então sabia que não seria interrompida. Sentei na sombra e comecei a ler:

"Carolina, eu sei que não tenho muita moral pra te dizer nada, quem dirá te mandar uma carta, mas quero levantar a bandeirinha branca pra te dizer algumas coisas. Quando eu te conheci vi em você a mulher da minha vida, e eu não estava errado. Você realmente é a mulher da minha vida, mas não me pertence mais. Quando nos aproximamos, constatei que você, uma boneca de porcelana, estava quebrada em pedaços. Eu cuidei de você, com todo o amor e carinho que eu poderia ter, mas no fundo, eu sabia que você não era minha, que seu coração não era meu. Eu só não era afetado por isso, por que me aliviava saber que quem era o dono do seu coração, estava com outra, e vocês não se davam mais bem, que não tinha perdão, não tinha volta. Mas quando vocês voltaram a se falar, e ele se tornou uma vitima, tudo mudou, minha figura diante disso mudou por que agora eu sabia que nada mais te prendia comigo. Tentei te manter aqui, tentei, mas da maneira errada e eu me arrependo muito disso hoje. Eu quero pedir desculpas por cada vez que errei com você, por ter te machucado. Hoje, eu abri a porta daqui recebi um oficial de justiça. Ele trazia os papeis que eu poderia assinar e acabar logo com isso. É claro que na hora eu neguei, mas depois pensei melhor. Não tem nada mais libertador do que dar a liberdade a quem se ama, e a sua está aqui atras dessa carta. Não se preocupe, sai da empresa, vou realizar meu outro grande sonho, logo estarei saindo do Brasil e indo conhecer o mundo. Quero que seja feliz. Eu sempre te amarei. Fernando."

Respirei fundo e peguei os papeis. Todos assinados, com aquilo, hoje mesmo não seria mais casada. Desejei, por pensamento que ele também fosse feliz. Peguei meu celular e mandei uma mensagem pra su numero, simples assim: "Obrigado pelos papeis. Seja feliz". Nunca obtive um resposta. Dobrei a carta e botei novamente no envelope, e em segundos já tinha ido até o quarto e descido com a bolsa. Sai correndo porta a fora sem dar explicações e fui no cartório que estava fazendo a separação ali em Londrina para acabar com tudo logo. Sai de lá uma hora depois e corri pra casa. Cheguei mostrando os papeis e sorrindo, dizendo que tinha conseguido. Todos ficaram imensamente feliz e logo minha pequena chegou, toda alegre, e pulou quando me viu. Disse pra ela, que as coisas iam mudar. Almoçamos conversando e depois fui arrumar algumas malas. Tinha passado no aeroporto e comprei uma passagem pra cidade que Luan fazia show, queria contar pessoalmente e faria uma surpresa. Meu voo sairia a noite e quando deu a hora, eu embarque, mais feliz impossível. Cheguei no fim da tarde e como já sabia o hotel que Luan estava, decidi me hospedar. Subi, descansei um pouco e depois joguei a mala na cama, procurando a melhor roupa pra vestir. Me arrumei, gastando quase duas horas. Jantei e quando vi que faltavam uma hora pra Luan chegar no local do show eu sai do hotel e fui pro local. Andei um pouco lá e depois fui até a barraca de produtos oficiais. Quando Angelo me viu levou um susto e me puxou de lá mandando as meninas esperarem. 
- Louca... 
- Quero fazer uma surpresa! - Sorri. 
- Entra ai e procura alguém da equipe! - Ele piscou rindo e me empurrando pra dentro do backstage. 
Rober estava passando e me viu, me puxou pelo braço e saiu rindo comigo. 
- Ele vai passar mal! Disse agorinha que estava com saudades. 
- Eu estou morrendo de saudades. 
Ele parou na porta, cumprimentei Well ali e lado de fora. Rober abriu e me disse pra entrar, depois fechou, nos deixando sozinhos. Luan estava de costas. 
- Rober, por que você some cara? - Disse virando arregalou os olhos, vindo se abraçar sorrindo. 
- Minha linda! 
- Estava com tantas saudades. 
- Você não imagina o quanto!
- Tenho uma coisa pra você. - E afastei abrindo o bolso da jaqueta. Fazia muito frio. Peguei o papel da separação e dei pra ele. 
- O que é isso?
- Estou solteira meu amor!
Ele abriu um sorriso enorme e abriu também os braços. Pulei em seu colo e Luan me rodou pelo seu camarim. 

Narrado por Luan.

- Papai, papai, posso brincar? 
Estávamos numa festa da escola da Lilian 
- Pode filha, mas não sai daqui de perto. 
Ela saiu correndo e vi Carol sorrindo andando em minha direção com uma latinha de Coca. Ela tinha ido buscar uma cerveja pra mim e voltou com Coca!
- Coca? - Perguntei quando ela sentou.
- Você não vai beber hoje baby! - Disse fazendo charme e piscando. 
- Por que?
- Vai dirigir!
- Aff Carol...
- Ué, pensei que íamos deixar a Lili d dar uma voltinha. - Ela olhou com um sorriso malicioso e se levantou. - Mas já que você não quer dirigir, eu vou pegar uma cer... - Puxei ela pelo braço e trouxe de volta pra mim e sentei ela em meu colo. 
- Não quero mais, vou dirigir. 
- Sei... - Ela olhou rindo e eu dei um selinho. 
Precisava comunicar ela de uma coisa muito seria, que ia mudar nossa vida. 
- Segunda, eu tenho folga. Dois dias. Quero te levar pra um lugar. 

Posto outro com 14 opiniões posto uma mais que especial HOJE. Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intenções eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

domingo, 24 de novembro de 2013

Capitulo 90

Dedicado a Nayana Pereira!

Narrado por Carolina. 

A ideia de ir pra chácara foi maravilhoso. Era bom pra Lilian voltar a se adaptar a nós dois. Brincamos muito com ela, matei a saudade e apertei muito. Luan quis ir nadar e fomos os três. Brincamos que ele era o tubarão e não poderia nos pegar. Nem preciso dizer que foi alvo de muitas gargalhadas dela né? E eu e Luan acabávamos nos divertindo muito também. No fim da tarde ela estava dormindo no colo de Luan já, e acordei ela pra tomar banho, depois deixei dormir e desci, encontrando Luan na sala assistindo TV. 
- Minha gata... - Bateu ao seu lado e eu sentei. 
Luan me apertou, descendo a cabeça por meu colo e me abraçou fazendo biquinho. 
- Dá beijinho? 
- Quer beijinho? 
- Quero! 
Levantei seu rosto e iniciei um dos nosso melhores beijos. Depois nos afastamos e eu sorri pra ele. 
- Eu te amo. - Ele disse sorrindo. 
- Eu te amo muito Luan. - Ele me apertou num abraço forte de novo. 
- Tem que esperar a separação né?
- Pra?
- Pra você voltar pra mim. - Ele riu. 
- Tem. - Ri da sua careta. - Mas só oficialmente né? Por que olha aqui pra gente. - Ele deu aquela gargalhada gostosa. 
Ficamos namorando um pouco e depois levantei pra fazer comida pra nós. Não deu muito tempo Luan apareceu na cozinha todo feliz, me abraçando por trás e dizendo que ia me ajudar a cozinhar. 
- Bom, se você botar fogo aqui, o prejuízo é seu, afinal, a casa é sua. 
- Hahaha engraçadinha, acha que pode né? - Ele se aproximou com cara maligna e depois sorriu. 
- Luan, não! - Ri me afastando quando vi o que ele ia fazer. - Não!
Ele começou a fazer cócegas em mim e num ato impulsivo peguei a colher de pau que estava na minha mão e deu uma colherada na cabeça dele, que me soltou na hora e me olhou com os olhos molhados.
- Você ta louca? - Colocou a mão em cima e sentou em uma cadeira.
- Desculpa, desculpa meu amor! - Joguei a colher no chão e me aproximei. 
- Não, fica ai que na próxima você me mata. - Ele me olhou assustado. 
- Calma, olha... Desculpa, deixa eu ver. Acho que foi mais força do que deveria. 
- Acha? Você quase rachou minha cabeça no meio. - Ele deu uma risadinha limpando os olhos.
- Desculpa meu amor. - Já estava chorando de aflição. 
Voltei a me aproximar e ele não recuou. Lhe dei um beijo na bochecha pra lhe passar confiança e depois tirei sua mão de leve e passei a minha mão pelo local devagar. Havia se formado um galo bem alto e grande. 
- Luan, eu vou cuidar disso. Deve ter doido muito, desculpa. - Estava nervosa já e me afastei um pouco.
- Calma, desculpa pela grosseria. - Ele me puxou pela mão e me beijou. - Eu só me assustei, desculpa. 
- Vou cuidar disso ta? - Disse dando um beijinho na sua cabeça e depois peguei um gelo. Enrolei em um pano e depois passei por cima. 
- Fica sentadinho aqui enquanto eu termino, com o gelo ta? Vai melhorar. 
- Ta bom amor. 
Voltei a fazer a comida toda preocupada com ele e ia toda hora conferir se estava melhorando, e realmente estava. Quando terminei ali, já havia se passava hora do "acidente" e ele estava quase sumido. Ele foi tomar banho e eu arrumei ali. Quando Luan voltou, fui até o nosso quarto e peguei uma pomada que tinha na bolsa, passei em sua cabeça e fui tomar banho enquanto ele foi assistir TV. Voltei logo e ficamos abraçados ali, até a hora em que Lilian acordou e jantamos. Ainda brincamos um pouco com ela e quando vi, botamos a pequena pra dormir, e fomos também. Naquela noite nos amamos com delicadeza, paixão e muito amor. Era um ato e alivio, desabafo e muito sentimento aflorado.

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sábado, 23 de novembro de 2013

Capitulo 89

O que aquele cara estava fazendo ali? 
- Fernando, tem certeza?
- Sim. 
- É o marido da Carol! - Encostei a cabeça no apoio da cadeira. 
- Serio? 
- Sim. 
- E o que eu faço? - Pensei um pouco. 
- Deixa esse louco entrar. É macho pra bater em mulher, vamos ver se vai querer cantar de galo aqui no meu território. 
- Luan... 
- Deixa Marcio, vamos ouvir o que ele tem a dizer.
Ele saiu e Roberval me olhou rindo. 
- Não vai brigar com o cara. 
- Ele ta merecendo umas surras. - Ri. 
Fiquei apreensivo e não demorou muito Márcio chegou e Fernando veio atras. Well já ficou esperto. 
- Ah que devo a honra do seu deslocamento de São Paulo até Minas Fernando? - Olhei pra ele bem de frente, com Guto e Rober cada um de um lado meu e Marcio e Well atras dele. - Por que o alvoroço na porta do meu camarim?
- Cade a Carolina? - Ele falou fechando os punhos. - Ela sumiu.
- E por que eu saberia? - Cruzei os braços. - Ela é a sua mulher. 
- Não se faça de desentendido Luan! Eu sei que você teve com ela na minha casa! - Ele apontou o dedo na minha direção. - Tenho contas pra acertar com você.
- Então sabe que é corno... 
Em segundos ele avançou em minha direção pra me bater mas me defendi e Well segurou ele por trás. 
- Olha aqui, vou te dizer uma coisa... Aqui é meu trabalho, você não tem direito nenhum de chegar aqui e querer brigar, ta entendo? E outra, a Carolina ta ótima, sem você! Ela ta bem, num lugar seguro, e se você não deixar ela em paz, eu acabou com você... - Dei um soco nele. - E isso é pra você aprender que não se bate em mulher. É bom não cruzar mais o caminho com o meu ou o dela. Leva ele Well. 
Well saiu e eu peguei uma garrafa de água, virei ela toda. 
- Ele te acertou? - Guto perguntou. 
- Não. - Apoiei o braço na mesa. - Esse inferno vai acabar, ela vai se separar. 
- E vocês? 
- E a gente vamos enfim ser feliz de verdade. - Sorri. 
Me acalmei e em 5 minutos apareceu Formigão falando que estava tudo pronto e poderíamos ir. Acertamos os últimos detalhes e a banda entrou, rezamos e em seguida entrei no palco. Fiz o show bem, foi tudo da forma que mais gostava e aquilo era minha vida. Voltei logo em seguida pra São Paulo e faltava uma hora pra amanhecer quando cheguei no hotel e Carol já dormia. Era o meu ultimo show da semana e no dia seguinte estávamos indo pra Londrina. Fomos no avião, o tempo todo conversando. Não contei a ela sobre Fernando, ela não precisava de mais nada pra se preocupar, mas ela me disse coisas que me deixaram bem feliz e animado. 
- Eu fui em muitos lugares ontem. 
- Quais? 
- Delegacia. 
- Denunciou ele?
- Sim, ele pode tentar me prejudicar por ter saído de casa e assim eu me protejo. 
- Onde mais? 
- Na empresa. Pedi demissão. 
- Serio? 
- Sim, eu não volto mais pra São Paulo. Antes olhávamos para baixo, mas quando ela me disse essas palavras, ela sorriu e me olhou dentro dos olhos. 
- Então Londrina é nossa? 
- É nossa! 
- Minha casa é nossa?
- É sim, nossa. Se sua mãe não se importar. 
- Ela vai amar ter alguém como você morando em casa com a gente. 
- Eu vou amar. 
Passamos aquele dia em Londrina e no dia seguinte, resolvemos ir eu, Carol e Lilian pra chácara passear. 3 dias só nossos. Eu não podia esperar e desejei cada segundo que durasse pra sempre. 

Narrado por Fernando. 

Cheguei de Minas louco com o Luan. Todo quebrado, os seguranças me deram uma surra depois. Passei pela portaria e vi que Carolina havia estado ali,  as coisas dela nem estava lá. Meu problema foi se apaixonar pela mulher errada. Fui tomar um banho pensando seriamente no que faria agora, mas quando abri as correspondências, uma me chamou atenção e acabou comigo. Era o pedido de divorcio. 

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Capitulo 88

Capitulo dedicado a Indhy Liima!

Naquela noite dormi abraçada com Luan, depois de conversarmos bastante. Havia me esquecido como era com suas caricias e seus cheiro antes de dormir. E havia me esquecido como dormia bem ao lado dele. Era cedo quando acordei com a claridade entrando pela janela semi aberta. Olhei o relógio e constatei que não era tão cedo assim. Estava na hora do almoço e pediria nossa comida hoje. Levantei e me coloquei a roupa do dia anterior, esperando o almoço que havia pedido minutos atrás. Quando o moço bateu na porta, pedi pra ele arrumar na mesa e chamei o Luan assim que fechei a porta. Ele levantou meio sonolento e foi pro banheiro. Não demorou muito, voltou, me deu um beijo e sentou. 
- Estou morrendo de fome. - Disse. 
- Eu também. Agorinha, ta quentinho. 
- Dormiu bem? - Ele perguntou levando um pedaço de carne a boca. 
- Muito, com um anjo. 
- Imagino. - Ele riu. - Por que eu dormi com uma princesa. 
- Me ama demais. - Debochei. 
- O duro que amo. - Ele riu. 
Comemos bem tranquilamente e quando terminamos, Luan entrou no banho e eu liguei pra pegarem a comida. Vieram logo  e eu esperei Luan deitada na cama. Ele saiu já arrumado, vestido com calça e colocando uma camiseta. 
- Vai sair? - Perguntei vendo e ele sentar sobre a cama e colocar meia e tênis. 
- Vou. - Ele ergueu o celular. - Rober não veio aqui por que sabe que você ta aqui e não quis encher o saco, mas em compensação já me mandou 3 mensagens pra não esquecer que tenho compromisso em 1 horas e estou atrasada se for considerar o transito infernal dessa cidade. - Ele fez careta. - Tenho uma radio pra ir e depois eu voltou aqui, mas só pra tomar banho. 
- O show é aqui no estado? 
- Minas. Mas eu vou deixar a diária aberta. Quando acabar eu volto pra cá, então você me espera aqui.
- Tudo bem. 
- Não espera acordada, ta? Eu vou chegar quase amanhecendo. 
- Tudo bem. 
- Vai sair? - Ele procurava um boné na bolsa. 
- Sim, aproveitar que o Fernando saiu e vou pegar minhas coisas de lá, depois eu vou resolver uma coisa. 
- Tudo bem. - Ele botou o boné sobre a cabeça e pegou seu óculos. - Eu vou indo, sabe se cuidar? - Ele se aproximou.
- Sei. Fica tranquilo. Vou pegar meu carro.
- Verdade, cadê ele? 
- Conserto. - Franzi a testa. 
Ele me abraçou e beijou minha testa, depois selou nossos lábios. Logo ele saiu e eu fui tratar de resolver tudo. Primeiro peguei um taxi e fui até o mecânico pegar ele, depois segui com ele até a minha casa com Fernando. O porteiro abriu pra mim e como ainda tinha a chave, eu entrei normalmente. Fiz questão de pegar minhas malas e botar todas as minhas roupas e meus sapatos dentro, assim como objetos pessoais e de valor, documentos. Peguei tudo de que precisaria, inclusive meu material de trabalho e com a ajuda do porteiro, coloquei tudo no carro deixando somente pra fora uma troca de roupa, um shorts que se encaixada bem no meu corpo e uma blusa justa, com um cinto no passando da peça de baixo, além das roupas intimas. Tomei banho ali mesmo e depois segui meu caminho do dia. Primeiro, iria na delegacia, prestar queixa contra Fernando sobre agressão. Eu não poderia se ausentar da casa antes do fim do processo do divorcio, mas com ele agressivo, eu não poderia ficar, então pensei em primeiro fazer uma quixa que me protegeria dos problemas com a justiça depois. Em seguida, fui até o escritório de um advogado que já tinha sido muito bem recomendado por amigos. Pedi pra me atender e assim ele fez. Passei o caso pra ele e sai de lá com a promessa que Fernando receberia logo os papeis. Depois faltava o ultimo e mais difícil lugar, a empresa. Fui até lá e recebi a noticia de que Fernando não estava, assim fui passada pro supervisor dele, o presidente do escritório e seu pai, Manuel Carlos. Conversei com ele, expliquei e sai com o papel da demissão. Antes de ir, me despedi dos meus colegas que foram tão legais e gentis comigo. Quando voltei pro hotel já era inicio de noite e Luan tinha deixado um bilhete dizendo que já havia ido e voltava ao amanhecer.

Narrado por Luan. 

Estava no camarim me preparando pra entrar no palco quando Márcio entrou dizendo que tinha um problema. Ele explicou que tinha uma cara fazendo tumulto na porta, dizendo que se não o atendesse, ele ia começar a falar coisas da qual eu me envergonharia. 
- Como é seu nome?
- Fernando. 

Posto outro com 14 opiniões ainda HOJE. Prometo. Tem a festa do meu irmão e quando voltar eu posto, tudo bem? Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Capitulo 87

Capitulo dedicado a Heloisa Souza!

Sai pra rua sem me preocupar com a violência das ruas de São Paulo. Eu chorava, estava nervosa. Respirei fundo e vi que tinha que ir pra algum lugar, pensei no hotel do Luan, mas não sabia onde ele estava hospedado. Tinha uma sorveteria perto, então fui pra lá. Pedi um com não sei quantas mil bolas, bem grande e cheio de coisas gordas, pra me consolar. Sentei numa mesa e enquanto comia, disquei os números de Luan. 
- Carol? - Ele atendeu rápido. 
- Luan... 
- O que foi Carol? 
- Eu to precisando de um hotel, e queria que nos víssemos depois que você voltasse. Ainda está hospedado em São Paulo?
- O que foi? Ele te expulsou? - Ele perguntou nervoso. 
- Não, eu sai. 
- Você disse que não podia sair. 
- Ele me agrediu. 
- O que? - Quase gritou. - O que ele fez?
- Nada demais, ele me empurrou, e quando veio pra cima de mim eu disse que ia chamar a policia. 
- Devia ter chamado. 
- Pra ele me acusar de adultério? Obrigado. 
- Você se machucou?
- Bati a cabeça, está doendo um pouco, mas nada demais.
- Sai da rua por favor, eu vou mandar alguém te buscar. 
- Não, só me diz o hotel. Eu estou numa sorveteria
- Olha, eu vou te mandar o nome, você vai pra lá. Pede um taxi. Me espera na recepção. Você não precisa abrir uma reserva, você fica comigo. 
- Luan, não quero atrapalhar. 
- Não vai. Olha, tenho 5 minutos pra entrar no palco, mas só vou se você me ligar dizendo que conseguiu um taxi, tudo bem? 
- Tudo bem. 
Me despedi dele e fui até o balção, pedi pra eles se podiam me chamar um taxi e em minutos eles me deram a confirmação que ele estava vindo. Sentei na mesa, terminei de comer enquanto ligava novamente pro Luan. Disse que estava indo pro hotel e ele me mandou o nome por mensagem, dizendo estar entrando no palco e em duas horas e meia chegava na cidade e em três estava no hotel, eu teria que espera-lo. Assim que desliguei acabei com meu sorvete e segui pra fora quando avisaram que o taxi havia chego. Fui o caminha todo chorando e pensando em como podia ter feito uma besteira daquela. Quando vi já fazia quase uma hora e meia que eu tinha saido da sorrveteria e estavamos chegando. O transito estava intenso mesmo aquela hora da noite. Na frente do hotel havia algumas fãs e fiz de tudo pra não me verem. Elas me conheciam pela grande aproximação com o Luan desde o começo. Entrei no hotel disposta a espera-lo, por mais uma hora e meia, e assim foi. Ouvi gritaria e uma agitação lá fora era perceptível. Sabia que ele tinja chego e estava atendendo. Estava sentada na recepção quando vi ele chegar, cumprimentou o pessoal do hotel e buscou meus olhos com o dele. Ele caminhou até onde estava e estendeu a mão pra mim, me ajudando a se levantar. Me puxou pra um abraço e me apertou forte. 
- Vem, vamos subir. - Me deu a mão e puxou junto com ele pro elevador enquanto cumprimentava Rober, Well e Guto. 
Ele foi o caminho até o quarto seriox aparentemente nervoso. Logo estavamos no quarto, ele me abraçou e me apertou bem forte, depois puxou meu rosto e colou nosso lábios. 
- Estava tão nervoso e você não ligava. 
- Saimos. Ele inventou uma festa e quando voltamos, enquanto esperava ele sair do banho pra conversar, ele achou o seu anel lá dentro. E então descobriu que você teve ali. 
- Você ta machucada?
- Não, ta tudo. 
- Talvez um exame pra ver a batida e... 
- Ta tudo bem. - Sorri. 
- Não dormiu né? 
- Não. 
- Eu vou tomar um banho, me espera?
- Claro. 
Ele me deu um selinho e entrou, antes pegando algo na mala. Fiquei sentada na cama lhe esperando, ansiosa por um abraço dele. Não demorou muito e ele saiu só de cueca do banheiro. 
- Ta calor, vai dormir assim? - Apontou pra minha roupa. - Quer dizer, se importa que eu fiquei assim? 
- Não tenho mais nada. E não, não me importo. 
Ele riu e foi até a mala, procurando algo e levantou uma camiseta e uma cueca pra mim. 
- Essa camiseta é gostosa e isso deve servir como shorts. 
- Acho que sim. Obrigado. - Ri e fui até o banheiro, me troquei e voltei. 
Luan já estava deitado e ele me chamou e deitado abraçados. 
- E agora?
- Agora vou me separar, amanhã ele está na empresa, então vou pegar minha roupas.
- E... - Ele parou desviando o olhar do meu. - E a gente? 
- Eu sei que já aconteceu tanta coisa enquanto estava casada, mas eu quero, antes de começar uma coisa mais seria nossa, acabar com ele. 
- Eu entendo. Mas e depois, como vai ser? A empresa, você aqui... O que houve com seu antigo apartamento?
- Ta alugado. Então direito pra viver eu tenho. Aluguei o outro em Londrina também. 
- E onde você vai morar? 
- Não sei. Vou pedir demissão e seja o que Deus quiser. Eu ainda tenho um dinheiro da herança dos meus pais, e também tem as casas alugadas em Campo Grande. 
- Vai ficar aqui?
- Quero voltar pra Londrina. Eu sinto muita falta da nossa menina. 
- Lilian sente a sua. - Ele abriu um sorriso. - Você pode ficar na minha casa! 
- Não... 
- Carol, que frescura. A gente vai voltar, não vai? E lá a Lilian está com você. 
- Vamos ver Luan, vamos ver. 

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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Capitulo 86

Dedicado a Isabella Guimarães!

Acordei sentindo um coração bater bem forte na minha pele. Sorri sem abrir os olhos, sentindo meu menino na mesma posição em que dormimos. Levantei a cabeça devagar e apoiei o rosto no cotovelo, olhando sua expressão de anjo ao dormir. Luan era um deles que tinha caído na Terra, sem duvidas. Fiquei olhando ele por minutos até Luan ficar inquieto e começar a se mexer. Abriu os olhos devagar e me olhou sorrindo. 
- Bom dia. 
- Bom dia Carol. 
- Dormiu bem?
- Melhor impossível. 
- Isso é maravilhoso. - Ri. - Vou tomar banho, e depois faço um café pra nós. 
- Precisamos conversar. 
- Depois disso. - Sorri. 
Fui tomar banho, escovar os dentes e peguei uma roupa. Sai já trocada, e então Luan entrou. Desci e preparei uma mesa de café, e não tardou a ver o cantor descendo as escadas.
- Olha, vê se não está prendada a menina! - Ele me deu um selinho e sentamos rindo. 
Tomamos um café bem leve, conversando coisas leves e boas. Depois sentamos pra conversar. Disse a ele que me separaria, conversaria com Fernando quando ele chegasse e não sairia de casa até que os papeis saíssem, se não, eu podia levar processo e isso não seria nada legal ou agradável. Luan ainda ficou comigo por um tempo e depois foi embora pedindo que eu lhe desse noticias nem que fosse por SMS. A sua equipe pegou ele ali e seguiram estrada pra fazer shows. 

- Carol? - Senti as mãos de Fernando apertarem minha cintura e ele deu um beijo em minha nuca. 
- Oi. - Me virei e ele me deu um selinho, não retribui. - Tudo bem?
- Tudo, precisamos conversar. 
- Vamos. Prometo que te dou toda a atenção que quiser hoje a noite, mas agora já são mais de seis horas, temos um jantar na casa do presidente da revista. - Ele se afastou mexendo no pequeno closet nosso e eu respirei fundo sentando na cama. - Fechei uma parceira incrível no Rio hoje e eles vem jantar aqui! Vamos fazer parte de um programa de TV a cabo sobre fotografia, cada dia vai um de nossos profissionais lá. É como se fosse um debate, além de mostrar como é a alma do negocio. 
- Isso é muito bom. - Disse olhando as unhas. 
- Vai tomar banho que eu sei que você demora a se arrumar. Vou mandar um e-mail. 
Levantei e segui ao banheiro impaciente. Era só o que eu precisava hoje, sem duvidas. Tomei um banho bem relaxante e depois sai, enquanto Fernando entrou, sequei os cabelos, prendi em um coque bem sofisticado que aprendi uma vez e me maquiei. Me vesti de forma igualmente elegante e discreta, e logo Fernando também estava pronto. Não demoramos a sair. No jantar ele ficou me exibindo pros nosso chefes e pro nova parceiro da empresa. Não via a hora de ir embora. Acabamos saindo de lá quase 23:00 e quando vi já estava em casa. Fernando disse que queria uma banho, estava com calor, e entrou no banheiro enquanto eu me despi pra me trocar. Ouvi um barulho forte:
- Fernando, o que foi? 
- Carolina, o que é isso? - Ele apareceu no quarto e levantou o anel de Luan em sua mão.
- Onde você achou? - Fiquei desesperada. 
- O que é isso Carolina?
- Um anel, meu. - Peguei de sua mão.
- Você nunca usou um desses, e eu não sou tonto Carolina, olha o tamanho dele! O Luan que usa, ele teve aqui não teve? - Seus olhos transbordavam de raiva e eu fiquei cada vez mais assustada. 
Me afastei dele devagar. 
- Claro que não Fernando.
- O que ele estava fazendo aqui? E no nosso banheiro Carolina?
- O Luan NÃO ESTEVE AQUI! - Gritei nervosa e se antes eu conseguir ter um reação, ele me empurrou com tudo e eu cai no chão, batendo a cabeça na parede. - TA LOUCO FERNANDO?
- Você me traiu! - Ele veio pra cima de mim e eu gritei.
- SE VOCÊ RELAR UM DEDO EM MIM EU CHAMO A POLICIA, EU BOTO VOCÊ NA CADEIA!
- Ainda acha que tem direitos? - Ele riu irônico.
- Você ta me ouvindo?! 
- Sai da minha casa agora! 
- Vou mesmo. E sabe o que eu queria te dizer hoje? Que eu vou pedir separação! - Disse vestindo uma blusa de manga de frio e um shorts, sai correndo de lá, pegando somente minha bolsa e meu celular, e nem cruzei os portões do prédio e já chorava inconsolada.

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Capitulo 85

Capitulo dedicado a Jéssica Brito!

- Oi. - Ele sorriu.
- Entra Luan. - Estendi os braços e ele me puxou pra um abraço confortante. 
- Você está linda. - Ele me disse. 
- Você está de azul. - Ri e ele entendeu beijando meu cabelo que estava bem a baixou de seu pescoço. Era baixa perto dele sem salto.
- Eu sei que você gosta. - Riu. - Quando seu marido volta? 
- Amanhã no fim da tarde. 
Abri passagem pra ele e fechei a porta atras de nós. 
- Estou fazendo um peixe pra nós, está quase pronto.
- Hum, ta um cheiro maravilhoso. 
- Senta ai... - Estendi a cabeça pro sofá. 
- O que você quer beber? 
- Por enquanto nada Carol. - Ele sorriu. 
- Bom, acho que está pronto. Espero que goste da minha obra prima. - Ri entrando na cozinha seguida por Luan. 
Estava pronto e então coloquei a mesa.
- Está um cheiro maravilhoso Carol. - Luan sorriu. - Salmão, você não é fraca. Sabe mesmo fazer isso?
- Eu tentei, vamos ver. - Rimos enquanto ajudei ele a se servir. - Bom, está uma noite fria, pensei em tomarmos vinho, o que acha?
- Ótimo. 
- Eu sei que você gosta. 
- Você me conhece. - Ele sorriu pra mim e eu segui de volta a cozinha pra pegar. 
- Tinto? - Ele ergueu a sobrancelha pra mim olhando a garrafa na minha mão.
- Eu sei. - Ela riu. - Mas eu sei o que estou fazendo... - Piscou. - Vamos comer. 
Servi ele e fiz o mesmo pra mim. 
- Vamos ver se virou mestre cuca. - Ele riu botando um pedaço na boca e mastigando devagar. - Isso está maravilhoso Carol. 
Experimentei sorrindo. 
- Eu manjo. - Ri. 
- E tenho que admitir, você tem razão. Isso é bom demais. - Ele apontou pra taça.
- Eu não disse? - Bebi um gole.
- Agora entende de vinho? - Ele debochou. - Quem te disse pra fazer isso? 
- Bom, digamos que aprendi com o Fernando. É uma safra especial, apesar de tinto, pode ser consumido com salmão.
- Ele conhece? 
- Ele faz isso nas horas vagas, degustador, especialista em vinhos tintos. 
Ergui a sobrancelha. 
- Serio? 
- Sim. - Ri. - Aprendi boas coisas.
- Bêbada.
- Eu sou eu que bebo até passar mal
Luan. - Ri dele.
- Faz muito tempo que não faço isso. - Ele disse ofendido e riu. 
- Vamos fingir que eu acredito.
Depois que comemos, nos sentamos na sala, um ao lado do outro, peguei um pote de sorvete de 1 litro e levantei duas colheres pro Luan. 
- Como nos velhos tempos?
- Como nos velhos tempos. Eu comprei seu favorito. 
- Nosso. 
- Você sabe! - Rimos.
Comíamos enquanto conversamos, como dois amigos falando um do outro. Luan contou algumas coisas que estavam acontecendo em sua vida por causa da Te Esperando e me agradeceu por seu sua inspiração, me deixou sem graça. Disse que tinha outra guardada e eu devia ama-la quando ouvisse. O papo estava leve, contei sobre o meu trabalho. Minha nova exposição. 
- Eu li que virou queridinha do mundo da fotografia. - Ele deu de ombros. 
- Hey, qual é? Você é da musica. 
Rimos. 
- Eu sei. Eu fiquei feliz quando vi a reportagem, e com ciúmes. - Confessou rindo. 
- Ah é? - Ri. - Bonito né? - Acho que vou levar lá. - Disse pegando o pote vazio e as colheres.
Logo coloquei na pia e voltei. Sentei bem na sua frente e ele me olhou por alguns segundos, serio. Diminuiu a distancia entre nós e botou a mão na minha boca, limpando o canto. 
- Tem sorvete... 
- Onde? - Levantei a mão pra limpar mas ele segurou com a livre. 
- Aqui. 
Mal pude esperar até ele se aproximar e juntar nossos lábios de forma doce e ao mesmo tempo firme. Eu não conseguia sentir mais nada. Então pediu passagem pra nossas línguas se unirem e eu, extasiada pela sua atitude, dei. Era como se só existisse nós dois no mundo, e nada mais. Ele se aproximou cada vez mais e eu botei a mão em sua nuca e a outra na barriga malhada. O clima estava cada vez mais quente enquanto não conseguíamos por nada nos desgrudar. Luan pareceu ter um estalo e começou a recuar. 
- Ca... Carol... 
Olhei pra ele em duvida. 
- Não sei, isso ta errado. Você sabe. Por que no final, você vai ficar com ele e eu vou sofrer de novo. - Ele disse quase chorando. - Da ultima vez, isso não deu certo. Só... Aumento minha dor.
- Luan... - Respirei fundo e apertei seu rosto em minhas mãos. - Eu vou me separar, eu já decidi. Eu te amo Luan. 
Ele sorriu e me puxou de volta colando novamente nossas bocas, quase sem fôlego. Passamos um noite com muio amor e desejo. Era quase um desabafo de tantos erros, tantos planos jogados no lixo e massacrados por ambas as partes. Luan sabia e sentia isso, assim como eu. Mas foi magico dormi em seu peito ouvindo sua respiração e sentindo seu coração batendo bem ao lado da minha cabeça enquanto ele estava com as mãos nas minhas costas, me puxando pra mais perto e prendendo em seus braço e a outra acima da sua cabeça. 

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Capitulo 84

Dedicado a Kemilly Liima!

Narrado por Carol. 

Fernando não voltou aquela noite e eu decidi por acabar com o nosso relacionamento. Chorei muito e estava preparada pra conversar com Fernando quando ele voltasse, mas ele não voltou. Com o telefone na mão, ligava pra ele e comecei a me preocupar, mas larguei mão e joguei o telefone no sofá com raiva e fui dormir. Ele só chegou pela madrugada, não fazia ideia de quando, só sei que acordei e ele dormia ao meu lado. Levantei e fui comer, e ele demorou um pouco e chegou na cozinha, me assustando quando apareceu nas minhas costas e me deu um beijo na nuca. Fiz um movimento recolhendo a cabeça pra ele se afastar e virei pra ele. 
- Precisamos conversar. Onde você estava ontem?
- Eu também preciso fala com você. Eu to indo viajar hoje, e eu volto amanhã no fim da tarde, tudo bem? Estou atrasado, vou pegar um voo agora, preciso arrumar umas roupas. 
- Eu quero falar com você. Você não respondeu.
- Quando eu voltar, conversamos amor. Estava trabalhando ué, eu disse que trabalharia. 
- Fernando...
- Eu estou atrasado.
- E a chave? - Estendi a mão. 
Ele bufou e disse:
- Vou deixar.
Ele subiu e arrumou as malas enquanto eu arrumava a cozinha e depois a sala. Quando foi pra sair, acompanhei ele pra me certificar que ele deixaria a chave, e assim ele fez, ao sair me dando um beijo que eu não retribui. Decidi fazer um doce e acabei comendo brigadeiro o dia todo. Escutei meu telefone tocar e atendi, o numero que estava salvo como Luan na agenda. 
- Oi. - Ele disse. 
- Oi Luan. - Respirei fundo. 
- Eu... Bom... To ligando por que quero saber como você está. Como está as coisas com o Fernando? 
- Eu estou bem. Ele saiu ontem e trancou a casa. Acredita? 
- Carolina, isso é loucura. Mas é o que você quer né? 
- Não. Eu quero falar com você. 
- Comigo?
- É... Ele foi viajar. Vem aqui. 
- Não sei se dá. Eu tenho a Lilian aqui. Eu não quero mais me iludir, sofrer. Isso tortura demais. 
- Luan, eu acho que você vai voltar atras quando ouvir o que eu quero falar...
- Tudo bem, tudo bem, que horas? 
- Vem jantar aqui. 
- Eu não quero que você se arrependa Carolina. 
- Não vou. 
- Não mesmo?
- Não. 
Combinamos e eu peguei a chave, pensando o que faria pro jantar. Antes de sair pesquisei na internet uma coisa mais elaborada e sai pra fazer compras. Passei quase 2 horas e quando voltei preparei meu prato de peixe, que eu sabia que Luan gostava. De repente, tudo teve mais graça, mas cor. Me arrumei e quando terminei de me vestir, o interfone tocou. Eu sabia que era ele. Sai pra atender e liberei sua entrada. Eram 20:00 e a comida estava quase pronta no forno. Ele tocou a campainha e respirei antes de atender. Conversaria com ele com sinceridade essa noite. Então botei a mão na maçaneta e encontrei um Luan com um sorriso lindo me olhando, vestido com a minha cor favorita, que alias, era favorita por que ficava bem nele. 

Eu sei que está bem pequeno, mas precisava, o próximo é especial. Posto outro com 12 opiniões ainda hoje. Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

Capitulo 83

Capitulo dedicado a Juliette Silva!

- Carolina? - Escutei Fernando gritar do quarto.
- Estou indo!
Respirei fundo já melhorando meu estado até o quarto no segundo andar.
- Vem cá, assistir TV comigo?! - Ele me chamou com o dedo sorrindo.
- O que você ta vendo? 
- Vai começar um programa de auditório aqui. - Ele me colocou entre seus braços e aconchegou entre eles. - Só pra passar o tempo aqui juntinho de ti. - Ele puxou meu rosto com delicadeza e então me deu um beijo de cinema, depois me abraçou novamente. 
O programa começou e ficamos olhando, sem prender muita a atenção. Então o apresentador apresentou a atração principal, Luan Santana. Fernando rodou os olhos e procurou o controle pela cama. Só pude ver Luan entrando simpático, mandando beijos antes de ele conseguir trocar para um canal de animais da TV a cabo.
- Cara chato esse meu, persegue.
Ficamos olhando a TV por bons tempos até ele comunicar e tinha que sair e não podia me levar. Fiquei na cama, decidindo não sair mais dali e ele saiu de casa depois de se despedir com um beijo. Acabei dormindo, era inicio de noite quando acordei e resolvi sair pra comprar comida. Mas quando fui abrir, estava trancada e a chave, contatei depois de virar a casa, não estava ali. Fernando tinha levado. 

Narrado por Luan. 

Sai da casa da Carolina desolado. Era incrível como ela mexia comigo. O carro me esperava e então eu entrei, batendo a porta com tudo. Só estava o Well comigo, dirigindo. Ele não fez perguntas, não questionou. Mas no meio do caminho comecei a chorar. Havia mais de hora que estávamos parados no mesmo lugar e uma sensação de estar preso estava me tomando mais a cada segundo. Estava me sentindo sufocado, sem ar, Carolina vinha toda hora no meu pensamento. O desespero começou a me tomar. Ele me olhava pelo retrovisor e perguntou. Estávamos parados um congestionamento por causa de um acidente.
- Luan, tudo bem? 
- Não... - Passava a mão pelo rosto. - Eu quero ir pra minha casa, pra minha família, pra minha filha. 
- Calma, estamos a caminho do aeroporto, logo estaremos embarcando e depois Londrina. 
- Essa merda não anda! - Puxei os cabelos. - Eu cansei, cansei. Quero minha casa, ta me dando aflição, um nervoso demais ficar aqui, acho que vou ter um ataque, não aguentou mais. - Secava as lagrimas. 
- Olha, chora. Chora que é melhor. Alivia talvez. 
- Essa menina! Eu não consigo ter paz Well, não consigo, eu to cada vez mais longe dela, do futuro que sonhei pra gente. Eu sei que errei, mas to tentando consertar as coisas, será que não dava pra vida colaborar? E nem foi culpa minha também. Ai que ódio da Roberta, Malu, sei lá velho, que ódio. Aquela menina acabou com a minha vida. - Eu puxava meu cabelo entre as mãos e acabei deitando no banco.
- Luan, tudo vai se ajeitar. 
- Será? 
- Vai, agora se acalma pra não verem você assim. 
Respirei fundo, e o cansaço me tomou rapidamente. Não vi mais nada então. 

- Luan, Luan! - Sentia leve chacoalhações enquanto ouvia meu nome. 
Abri os olhos devagar, Well estava com o carro parado e me mexendo. 
- Chegamos. 
- Dormi muito? - Levantei devagar me espreguiçando. 
- Duas horas. - Ele deu de ombros. - Pode dormir mais no avião, mas agora vamos. 
Eu sai e já estávamos no aeroporto. Atendi alguns fãs ali e então seguimos pro avião. Well me deixou sozinho com o piloto por quase meia hora, dizendo que ia devolver o carro a locação. Ficamos conversando e então logo decolamos quando ele chegou. Não sei como foi a viajam, por que novamente eu dormi. Quando cheguei em casa Lilian pulou no meu colo e eu abracei ela bem forte, como fiz com minha toda. Prometi que faria algo com ela, e então assistimos um filme infantil bem abraçadinhos. 
- Papai, eu quero uma fantasia de sininho. - Era o Peter Pan que passava na TV, ela amava. 
- Olha, quer? Vamos comprar então. Quero te levar pra conhecer a Disney. 
- Aquela que faz propaganda na TV?
- Sim meu amor. Você quer? - Ela abriu um sorriso e me apertou forte num abraço. 
- Você me leva papai? 
- Levo, mas só quando papai tirar ferias, vou ver uma época legal, ta bom? 
- Ta bom papai. 
Fiz uma nota mentalmente de ver isso logo, já que a agenda estava sendo marcada pro ano todo já. Estávamos no começo, e eu não tinha tirado ferias. Pela madrugada eu fui acordado pela Lilian, chorando em seu quarto. Levantei e fui até lá, acalmei ela, que pedia por Carolina. Sentei na poltrona do seu quarto, ao lado da cama. 
- Filha, a mamãe vai voltar, eu prometo. 
- Eu quero falar com ela papai. 
- Eu não posso meu amor, dorme, ta tarde. 
- Pai, fica aqui?
- Fico. 
Dei a mão pra ela esperando ela dormir e fiquei assim até sentir sua mão afrouxar e ter certeza que ela dormia. 

Mil desculpas, meu fim de semana foi uma loucura, mas vou compensar hoje! Em alguns poucos capítulos, tudo muda, paciência amores. Posto outro com 12 opiniões ainda hoje. Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Capitulo 82

Capitulo dedicado a Simone Franco!

Narrado por Carolina.

- PRA MIM CHEGA! - Fernando grito chegando no hotel e eu já estava chorando. - Você ta entendendo né? - Ele apontou o dedo pra mim enquanto tirava o sapato social.
- Para de gritar por favor. 
- Esse cara acaba de me tirar do serio... Quem ele pensa que é? É assim? NÃO É! - Ele bateu na mesa que estava perto enquanto eu estava afastada, procurando na mala um pijama pra dormir. - E QUE SE DANE ESSA HISTORIA DE FILHO TAMBÉM. A Lilian não é sua filha. 
- Chega Fernando, por favor! - Passei a mão no rosto. - A Lilian é minha filha sim, você querendo ou não. 
- Você foi usada por esse cara o tempo todo. 
- Eu cuidei dela por que quis! - Fechei a mala. 
- Coitada das fãs dele que acham que ele é bom moço, não sabem metade. - Seguia pro banheiro enquanto ele falava. - E É BOM VOCÊ NÃO CHEGAR MAIS PERTO DELE QUE EU MATO ELE, TA ENTENDENDO CAROLINA?
Bati a porta e ele parou de gritar. Encostei na mesma e comecei a chorar. Acho que só não tinha deixado Fernando por que não queria magoa-lo. Mas o estrago já estava feito, e não podia fazer mais nada. Estava confusa, sem saída. Mas Luan também não colaborava, por que falou tudo aquilo pra ele? Não precisava disso, criança. Me troquei e sai do banheiro, Fernando estava deitado, já dormindo. Ele tinha uma facilidade enorme pra isso, enquanto eu sabia que passaria o resto da noite acordada. Depois dessa noite, as coisas se complicaram. Fernando não largava do meu pé. E disse que não queria mais contato meu com a família de Luan. Ele ficou paranóico. Recebi uma mensagem de Luan um dia e sem ele ver queria responder. Luan questionava meu sumiço, falava que Lilian tinha saudades e que gostaria de saber se estava tudo bem comigo. Eu ia responder, mas quando vi o numero dos dele estava trocado. No lugar havia o de Fernando, pra mim mandar SMSs errado. Acabei respondendo digitando o numero de cabeça e depois apaguei. Ele não me queria mais andando sozinha e me deixava o máximo de tempo que podia na empresa, depois eu vinha pro apartamento e ele não demorava mais pra vir pra casa. A palavra Londrina então era proibida. Em uma segunda, quando estava assistindo TV, o interfone tocou, me avisaram ser Luan e eu assustei. Olhei o relógio, devia estar sozinho, se fosse os velhos tempos, mas agora Fernando estava dormindo lá no segundo andar. Respirei fundo e disse que desceria pra ver ele na portaria. Fui descalça mesmo, sem me importar. Tranquei a porta pra Fernando não sair e corri pra baixo. Encontrei Luan conversando com o porteiro e logo sai puxando ele pra uma área de lazer do condomínio. 
- O que você ta fazendo aqui? 
- Por que não me deixa subir? - Ele fez bico e me abraçou, mas eu me afastei devagar. 
- Se o Fernando te pegar ele te mata. 
- O que ta acontecendo hein? 
Eu contei pra ele da tal norma do meu marido e Luan bufou. 
- Você vai preferir ficar trancada aqui é isso? - Ele disse bravo. 
- Não quero confusões, ele só ta com raiva, e você também não foi legal aquele dia. Me jogou no fogo, agiu errado Luan. 
- Carolina, olha pra você. Virou prisioneira dele. 
- Luan, ele que me apoiou, junto os cacos quando você quebrou meu coração.
Ele colocou as mãos na cabeça e bufou. 
- Carolina, eu nunca vim aqui dentro da sua casa pra você ficar comigo, trair ele comigo. Assim de tudo somos amigos poxa. E a Lilian?
- Eu sei... - Abaixei a cabeça. 
- Ta muito errado isso. 
- Ele só quer cuidar de quem ama Luan. 
- Quer evitar que você deixe ele.
- Você faria o mesmo. 
- Claro que não. - Ele disse inconformado. - Você estava aqui praticamente a força. Já está na hora de acabar com isso, ele vai sair magoada de qualquer forma. 
- Eu não sei. Eu te amo, mas isso é suficiente? - Disse sincera. 
- Não sei. - Falei. - Mas a gente pode descobrir juntos. Olha... - Ele pegou em minha mão. - Se fossemos dois estranhos que não deram certo, de uma historia em que o namorado quebra o coração da jovem bonita, tudo bem. Mas não somos. Nossa historia tem um vida.
Respirei fundo, fechei os olhos e apertei sua mão. Tinha uma coisa pra contar. 
- Eu comecei o tratamento. 
- Tratamento? 
- Ele quer filhos. - Abri os olhos. 
Luan ficou estático e piscava sem se mexer. 
- Você não pod...
- Eu posso. Só preciso de um tratamento. 
- Você vai piorar ainda mais tudo? 
- Luan, eu vou. Não posso fazer com ele o que foi feito comigo. Eu sofri quando você me trocou e não quero isso pra ninguém. 
- Um dia você vai me perdoar por isso? 
- Já perdoei, mas não posso fazer o mesmo. 
Ele ficou me olhando e soltou minhas mãos com os olhos lacrimejando e decepcionado.
- Eu não posso chegar aqui e te obrigar a mudar a sua vida. Só lutei por isso, por que vi que você queria. Tem certeza que escolheu por ele? 
Fechei os olhos ouvindo aquelas palavras.
- Tenho.
- Então na historia acaba aqui? Não vamos mais nos ver?
- Acho que sim. - Comecei a chorar. 
- Não vai se despedir da minha família, Lilian? 
- Não vou conseguir. - Abracei ele. 
Ele me consolou, abraçando. Estava chorando também.
- Não posso fazer nada pequena. Só desejo que seja feliz. 
Com essas palavras ele me deixou ali e saiu, me deixando com a angustia de pensar que talvez fosse o caminho errado. Algo no fundo me dizia isso. 

HOJE TEM OUTRO. Posto outro com 12 opiniões. Gostaram? Vocês fazem essa historia. Quem gostou, clica no G+1 ali em baixo e ajuda a fanfic a crescer e tal. Obrigado pelos comentários estou amando! E não se esqueçam, fiquem a vontade pra dar opiniões, dicas, sugestões, criticas construtivas e tudo mais, desde que tenha educação e boas intensões eu aceito de boa e amo viu? Identifiquem-se. Um beijo, espero que gostem, eu volto logo... Grupo para notificações: aqui!