Estou cheias de aniversariantes á meia noite! haha Capitulo dedicado a Amanda do @luanchegajunt0! Tudo de bom na sua vida, muitos e muitos anos de paz, alegria e amor! Espero que goste.
- Queridos, vem comer minha torta! - A mãe de Luan chamou de longe.
- Queridos, vem comer minha torta! - A mãe de Luan chamou de longe.
Enxuguei minhas lagrimas e sorri pra ele.
- Vamos? - Perguntou num sorriso.
- Vamos. - Ele se levantou e me puxou com ele.
- Querida, o que houve?
- Ela é uma bobona mãe. - Luan passou puxando os meus cabelo. - Ta chorando por que eu disse que ela vai ser a madrinha do Brenão!
Luan já tinha comido sua torta quase inteira, em meio segundo, e falava de boca cheia.
- Brenão? - Ela perguntou.
- É mãe, vai ser o Brenão!
Todos ficaram ali rindo e conversando, por um bom tempo. No final da tarde, Luan e Eduarda se despediram. Ela ficaria em sua cidade, Campo Grande. Teria que trabalhar no dia seguinte. Eduarda era modelo. Depois de se despedir do resto da família, Luan, os pais, eu e Bruna voltaram pra Londrina.
-
- Luan, você vai pra casa? - Perguntei descendo do avião.
- Vou! - Ele sorriu. - Mãe, vou ficar na Carol, dormir lá.
- Ta bom filho.
Os pais de Luan levaram eles até o meu apartamento. Subimos de elevador até o decimo andar rindo e brincando.
- Luan, não! Não Luan... - Quando vi a porta do elevador abriu e ele saiu correndo com o celular que tinha pego do meu bolso.
- Hum, vamos ver como podemos nos divertir aqui. - Ele ria abrindo a agenda. - Pedro? É aquele cara que dá em cima de você?
Sai correndo atrás pelo pequeno corredor, deixando as malas na minha porta.
- Luan, não faz isso!
Ele escrevia alguma coisa no celular, deixando-o mais alto do que alcançaria. Eu pulava, tentando pega-lo.
- Pronto, pega. - Ele ria dando o celular pra mim, peguei e corri pras mensagens.
Luan saiu rebolando e cantando, rindo, voltando até a porta do 1013, enquanto morria lendo o que ele tinha mandado ao tal Pedro. " Oi gatinho! ".
- Filho da mãe! Luan, eu vou te matar! - Ele andava rápido e quando o alcancei, comecei a dar tapas nele, que ria.
- Não tenho culpa se você acha ele um gatinho Carol!
- Eu não quero mais você aqui, pode ir embora! - Empurrava ele de volta ao elevador.
Luan ficou olhando pra mim, rindo.
- Eu amo te irritar, eu amo você bravinha.
Bastava frases daquelas para me derreter por ele. Parei de empurra-lo e voltei ao apartamento, pegando a chave e abrindo a porta, puxando minhas malas.
- Ah Carol, não fica brava! - Luan entrou reclamando. - Você vai fechar a cara mesmo?
- Não to brava. - Sorri.
- Ah não é? - Luan foi se aproximando e começou a fazer cócegas.
Era sempre assim, sempre!
- Bom minha nega. - Ele deitou do lado na cama. - Amanhã é seu aniversário, pensa que eu esqueci?
- É verdade. - Eu ria.
- Vamos comemorar? Hoje.
- Como?
- Como? Ué, vamos pra balada. - Ele dizia como se fosse a coisa mais obvio do mundo.
- Luan, você tem certeza que quer ir pra balada? Você teve um dia cheio e sei lá.
- Eu quero, quero muito. Faz tempinho que não vamos só os dois... Bora comigo nega? Vamos...
- Ta bom, e a Eduarda?
- Eu já conversei com ela, ela entendeu.
- Ta bom, vamos.
- Então vai tomar banho, por que é quase 20:00, você demora pra se arrumar e eu tenho que tomar também.
- Ok.
Me levantei e fui tomar banho, Luan se arrumou na cama, e cochilou.
-
- Luan! - Cutuquei ele.
- O que? - Ele levantou assustado. - O que foi? Ta pegando fogo?
- Que?
- Fogo muié! - Ele começou a sentar e passar as mãos pelo rosto.
- Seu tonto, não tem fogo nenhum aqui. Você estava sonhando.
- Aê? Eu dormi?
- Dormiu. Ta cansado? Vamos ficar aqui mesmo.
- Não, passou o fogo já.
Ele se levantou caindo da cama e saiu seguindo para o banheiro para tomar banho. Tirei o roupão e tratei de se vestir antes dele sair. Éramos bem íntimos, não se preocupava em ficar a vontade na frente um do outro. Mas é claro que Eduarda não sabia disso.
- PEEEEEEST... Nossa. - Ele parou de gritar quando abriu a porta do banheiro de toalha na cintura e me viu.
- O que foi? - Me preocupei. - Ta feio? Ta, calma, eu vou troca. - Fui virando pra cama onde havia outros vestidos jogados.
- Você ta muito bonita. - Ele disse num tom doce e sorriu. - Não precisa trocar nada.
Mil batimentos passaram por seu coração e abaixei a cabeça envergonhada.
- Hey, não precisa ficar com vergonha. - O tom de sua voz voltou ao normal. - Assim eu vou ter que bancar o irmão ciumento hein? - Ele se aproximou rindo enquanto o meu sorriso se desfazia.
Luan puxou meu rosto para si e depositou no alto da cabeça, um beijinho doce. Ele não sabia, e nem tinha culpa, mas tinha acabado de desfazer o elogio anterior.
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