Narrado por Luan
- LUAN! - Escutei Carolina gritar.
- Eu preciso desligar, a Carolina chegou. - Disse a Malu.
- Tudo bem, beijos.
- Beijos.
Desliguei o celular e esperei ela aparecer no quarto.
- Tudo bem meu amor?
- Tudo ótimo, e como você princesa? - Ela se aproximou e me deu um selinho.
- Preciso de um banho! - Ela foi tirando a blusa ali mesmo e depois entrou no banheiro.
- Trabalho puxado hoje?
- Sim, fotografar crianças é complicado. - Ela riu. - E a Lili?
- Está dormindo...
Ela ligou o chuveiro e parou de responder. Eu tinha feito uma grande amizade com Malu, mas não me sentia bem em expor isso pra Carolina. Não conseguia entender o motivo. Tinha visto ela algumas vezes mais, ela era uma pessoa com uma visão diferente da vida. Não demorou muito Carol estava saindo e entrou no closet, saiu trocada.
- O que vamos fazer hoje? - Sorriu subindo na cama e acariciando meu rosto.
- Não sei meu amor, o que quer fazer?
- Eu não sei, mas está gostoso esse calor...
- Quer ir ao cinema? Igual aquele dia que fizemos, que te pedi em namoro?
- Vamos?
- Vamos! Vou ligar pra minha mãe e pedir pra ela ficar com a Lili.
- MAMÃE! - Escutamos a Lilian gritando.
- Alá ela! - Ri.
- Vou lá dar banho nela!
Ela saiu do quarto e liguei pra minha mãe. Depois apitou meu celular, um iMessage da Malu.
"Espero não ter te causado problemas!"
Respirei fundo e respondi:
"Fica sossegada, não tem problema algum."
Levantei e fui tomar banho. Mais tarde fomos ao shopping e tentei o máximo possível não chamar atenção. Carolina deu um jeito de entrar numa livraria, parando perto da prateleira de revistas da semana. Quando se agachou pra pegar um livro, vi uma revista de fofocas do dia anterior a minha volta pra casa, quando sai com o pessoal, e na capa havia uma foto minha, de Sorocaba e Malu, abraçada comigo. Me assustei.
- Lu, como é mesmo o nome?
- Não lembro!
Peguei a revista e virei a capa de costas, pra ela não ver.
- Achou?
- Não! - Ela levantou.
- Vamos embora então! - Sai puxando ela e fiz questão de dar um jeito de sumirmos logo dali. Quando chegamos, aproveitamos que Lili não estava e resolvemos cuidar da gente um pouco, no amamos com desejo e carinho.
Narrado por Carolina.
No dia seguinte, acordei cedo. Tinha medico pela manhã e acabei tendo que fazer esse sacrifício. Tomei banho e dirigi até lá bem tranquila. Iria passar com o meu ginecologista, ele tinha pedido alguns exames e eu estava levando o resultado pra ele ver. Esperei um bom tempo, mania de medico de nos dar chá de cadeira. Quando me atendeu ele foi gentil e agradável, fez as perguntas como sempre. Pegou os exames na mão e olhou, olhou, olhou. Não fez uma cara agradável e depois me fitou.
- Algum problema doutor?
- Como eu temia. Lembra que te disse que tinha algumas suspeitas?
- Lembro, fala logo por favor.
- No nosso ultimo exame, achei uma coisa estranha. E talvez, bom, foi bom eu ter pedido esse exame. Pode ajudar a evitar, vamos dizer, angustias futuras.
- O que houve? - Estava assustada já.
- Carol, você não pode ter filhos.
Eu pretendia ter filhos, dar a luz, gerar uma vida, apesar de ter a Lilian, então aquilo foi uma facada pro meu coração.
- Que?
- É um problema complicado. Mas existem muitas opções hoje em dia, tem muitas crianças sem pais, sei que não tem planos pra já, mas você e seu marido, no futuro, podem adotar. E seu namorado tem a filha, que é uma filha pra você...
Já chorando, me levantei da cadeira e sai, batendo a porta.
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